quinta-feira, junho 29, 2006


MINISTÉRIO PÚBLICO
VAI ANALISAR DECLARAÇÕES DE FERNANDO RUAS
AO INCITAR “CORRER À PEDRADA” FISCAIS DO AMBIENTE



O Ministério Público vai abrir um inquérito ao presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, por este, em reunião camarária, ter incitado a população a “correr à pedrada” os fiscais do Ambiente.

O presidente da Câmara de Viseu e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, incitou a população da cidade a "correr à pedrada" os inspectores do Ministério do Ambiente, na sequência de uma queixa do presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros.
O presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros, António Coelho, disse na Assembleia Municipal que foi multado (a Junta de Freguesia) e depois condenado em tribunal no início do ano, mas queixou-se pelo facto de os serviços do ambiente não terem multado uma obra clandestina feita por um munícipe naquela freguesia.

Esta situação levou o presidente camarário, Fernando Ruas, a proferir as tais declarações de incitamento “à pedrada” . O Autarca queixou-se, ainda, da actuação dos fiscais acrescentando que "esses senhores que na maioria dos casos aparecem para multar as juntas de freguesia tenham a dignidade de primeiro avisar os autarcas locais. É uma questão de respeito por quem foi eleito pelo povo. Isto é perfeitamente inacreditável".
"Nós queremos gente que vá ajudar as freguesias, não queremos gente que obstaculize o seu desenvolvimento", acrescentou

Vítor Pereira Pinto, magistrado do Ministério Público de Viseu, comentou ao “Jornal de Noticias”, que a moldura penal para quem profira declarações que configurem instigação pública a um crime [Artigo 297 do Código Penal] "Quem em reunião pública provocar ou incitar à prática de um crime determinado é punível com pena de prisão até três anos ou pena de multa".

Bem não vou concordar com incitamentos à violência, venham de quem vierem. Só quero ver o desfecho de tudo isto. Um autarca em reunião pública incentivou à violência e, que eu saiba, ainda nenhum órgão de informação, nem comentadores políticos, disseram que o PSD é um partido que incita à violência.
Porque será ?
Manuel Abrantes

Comentários:
Esperemos para ver...
Vão prender um lider do PSD
Credo!!!
 
Mais um pouco, e até parecia que estávamos a voltar ao Verão Quente...

O Estado, para se fazer respeitar, deve respeitar-se a si próprio. Não é com estes episódios que se consegue isso. Mais grave ainda é a espécie de tentativa de levantamento popular. Sem precedentes, de facto.

Mais um caso de má figura do PSD. Pode ser que o rotativismo em que vivemos se ressinta um pouco, mas na altura das eleições, há sempre uma grande amnésia relativamente a estes acontecimentos.

E está toda a gente concentrada no jogo Portugal-Inglaterra...

É como diz, isto não pode passar impune!
 
Era bom que se aprofunde mais o que levou o autarca a proferir tais palavras.
Ninguem se irrita sem motivo.
Será que os "fiscais do ambiente" são uns "santinhos protectores" ?
 
Por o que conheço deste autarca foi necessário ter existido algo muito grave para o levar à irritação.
De qualquer das formas não nos podemos esquecer que se estava em plenaAssembleia Municipal onde, pela Lei, todas as afirmações têm de "ir para acta".
Esperemos as cenas dos próximos capitulos.
 
ah! estava a ver que ninguém vinha atacar o politicamente correcto dos ambientalistas comunas.
 
Pelo que tenho lido os Fiscais do Ambiente multaram a Junta de Freguesia e deixaran passar uma obra clandestina de um municipe.
Pois...
As Juntas de Freguesia não têm dinheiro; fazem parte do sistema; não lhe podemos pedir nada.
Os municipies. Têm dinheiro; não fazem parte do sistema e podemos pedir-lhe tudo.
pois...
Que o Presidente da Câmara de Viseu "ponha a boca no trombone" e xute cá para fora tudo o que lhe vai na alma.
O Zé agradece.
Sergio Gomes - Braga
 
Alguem me sabe dizer o que é isso dos fiscais do ambiente ?
Mas isso existe. Nunca tinha dado por isso.
 
Dª Brancarosa
É um orgão de fiscalização dependente do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
Penso que sejam estes a que o autarca se refere na medida em que a GNR também possui agentes especializados neste tipo de fiscalização.
Todas as noticias publicadas, até ao momento, não especificam bem a que tipo de agentes Fernando Ruas se refere.
Escreve-se sobre as afirmações mas não existem pormenores sobre o que as motivou.
"Estado Novo" está a tentar averiguar mais sobre este assunto.
 
Para informação geral.
São os fiscais do Ministério do Ambiente, os quais possuiem delegação em Viseu.
Muito ligados às gentes da Quercus e demais ambientalistas ortodoxos.
Um deles é militantante assumido do Bloco de Esquerda.
Por motivos obvios.
Sou anonimo. Mas não por cobardia.
 
.
Olá Bloguer. Não há para aí uns artigos sobre ENERGIAS RENOVÁVEIS (http://www.energiasrenovaveis.com)?!?!?!


CONCURSO SOLAR PADRE HIMALAIA - Edição 2006: Divulgação das ENERGIAS RENOVÁVEIS.

Em http://www.cienciaviva.pt/rede/energia/himalaya2006/home/


CURIOSIDADE: Uma Cidade Renovável. Ver http://www.energiasrenovaveis.com/html/canais/cr/cr.htm


MELHORIAS:

MELHORIA 1: Portugal vai ter a MAIOR CENTRAL DO MUNDO de produção de energia fotovoltaica.

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1259899


MELHORIA 2: Portugal vai ter o PRIMEIRO PARQUE MUNDIAL de aproveitamento da energia das ondas.

http://dn.sapo.pt/2006/05/12/economia/enersis_instala_primeiro_parque_onda.html


PROPOSTA DE MELHORIA:

As praias da costa Portuguesa estão a ser “comidas” pelo mar.

Construam DIQUES PROTECTORES que sejam PLATAFORMAS GERADORAS de ENERGIA DAS ONDAS.


Braga, 19.4.2006


mauricio_102@sapo.pt
 
aparece aqui com cada um.
mas o que é que as energias renovávies tem a ver com as declarações de Ferando Ruas.
 
De facto os autarcas do sistema gozam de uma quase total impunidade, fazendo muitas vezes obras sem o devido licenciamento. No entanto neste particular cheira um pouco a perseguição politica. Sendo que o recurso á violência e o apelo à mesma só são criticados pelos jornalistas quando muito bem lhes aprouver. São so tempos em que vivemos a ditadura de sentido único.
 
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