quarta-feira, julho 26, 2006


ANDAMOS A INAUGURAR O QUE JÁ ESTÁ, HÁ MUITO, INAUGURADO

José Sócrates inaugura em Portalegre, na próxima sexta-feira, equipamentos já em funcionamento.
O primeiro-ministro vai "cortar a fita" nas novas instalações da autarquia, que estão ao serviço dos munícipes desde Março assim como vai descer a alameda dos Plátanos do jardim da Corredoura e aí descerrará uma placa alusiva às intervenções do programa POLIS, no parque de estacionamento da Corredoura, que abriu portas a 3 de Abril após um investimento superior a 1,5 milhões de euros.Já com o cheirinho a férias, o nosso primeiro vai inaugurar, par além das já inauguradas instalações da autarquia, várias obras de um projecto que lançou quando ainda era ministro do ambiente (programa POLIS), no Governo de António Guterres.

Mais vale tarde do que nunca! Lá diz o velho ditadoSegundo reza o DN a visita do primeiro-ministro é aguardada com expectativa, ao ponto, da autarquia local convidar todos os munícipes para uma festa popular de arromba, onde haverá porco assado no espeto, muita música e um baile à moda do Alentejo.

“O que faz falta é alegrar a malta”, lá dizia o refrão de uma popular musiquinha que serviu para criticar o sistema “derrubado” com a “revolução dos cravos”.
Bem, mas inaugurar o que já está inaugurado nem o Américo Thomaz foi tão longe. E, na questão do “corta-fitas”, os políticos desta III República ultrapassam, de longe, a actividade inauguracionista do ex-presidente.
Mas inaugurem lá o que quiserem, bebam e comam à fartazana e, já agora, na questão do baile, não se esqueça do bailinho mandadado. È que é importante para estas ocasiões.
Manuel Abrantes

Comentários:
mais uns comes e bebes para pagarmos .
 
eles comem tudo, eles come tudo e não deixam nada
 
Com bombos e bolos se enganam os tolos.
Se o ditado não for assim que me desculpem..
Vamos inaugurar o que já está inaugurado, vamos comer e beber e bailar.
Crise. Quem é que falou nisso ?
 
Bem, isso já sem falr nos troços de auto-estrada prontos havia meses, em Trás-os-Mosntes, que só foram inaugurados pelo sr. primeiro ministro no dia da final do mundial. Com muitas patuscadas, também, contaram-me.

É a febre do "quem inaugura sou eu" e, mais grave que isso, a do "se eu não inaugurar, nada feito".

No fundo, isto são as pequenas compensações populistas para povoações que se vêem com níveis de qualidade de vida cada vez mais baixos. Assim, no dia do voto, lembram-se do dia da inauguração...
 
E se as pessoas deixassem de ir às «inaugurações», para os políticos cretinos ficarem a falar para o ar? Talvez lhes passasse um pouco a mania...
Bolas! Chega de tanta estupidez! Afinal, inaugurações para quê?
 
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