segunda-feira, julho 17, 2006


AVIÕES DE COMBATE CONTINUAM ENCAIXOTADOS

Segundo noticia hoje o Correio da Manhã, a falta de técnicos na OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal - poderá colocar definitivamente em risco a execução do programa de modernização dos 36 caças F16 que ainda permanecem ‘encaixotados’ até 2010, data prevista no protocolo celebrado entre a Força Aérea (FA) e a OGMA, em 14 de Julho de 2004.

O matutino acrescenta ainda que segundo as metas referidas num relatório do próprio Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Taveira Martins, dos 12 aviões que deveriam ter sido entregues pela empresa à FA até Julho deste ano, só quatro estão a voar.
O protocolo estabelece, segundo o relatório do CEMFA, datado do final de Janeiro de 2005, que “deverão ser entregues seis aeronaves por ano” à FA. Por isso, Taveira Martins, face à falta de técnicos para trabalhar no programa de modernização dos F16, deixava claro que “a situação é preocupante e com tendência de evolução algo indefinida”.
E, assim sendo, considerava “da maior premência que, antes de mais, a OGMA satisfaça rapidamente o compromisso de atribuir ao programa os 79 técnicos previstos, sabendo-se que, presentemente, menos de metade desses lugares se encontra preenchido”.

O Correio da Manhã acrescenta também que o CEMFA reconheceu recentemente na Comissão Parlamentar de Defesa que havia “um deslize” na execução do programa. Mas várias fontes conhecedoras do processo garantem que o programa “está muito atrasado” e que o atraso só não é maior porque “a FAP está, desde 2004, a fazer trabalhos que deveriam ser realizados pela OGMA”.
O Presidente da República disse na semana passada ter informações de que o programa decorria com “normalidade”. A OGMA recusou dar informações, por serem “classificadas”, segundo Hugo Damásio, director de Comunicação.

Mas o mais importante em toda esta noticia recai no seguinte:
Segundo o CM :
Severiano Teixeira terá, mais tarde ou mais cedo, de debruçar-se sobre a venda dos 12 F16, previstos na Lei de Programação Militar (LPM) defendida por Luís Amado, seu antecessor na pasta. Desde logo porque a alienação dos caças poderá não ser uma tarefa fácil para o Governo português. Antes de mais, a venda de cada um dos F16, por um valor da ordem de 15 milhões de euros por unidade, necessita da aprovação dos Estados Unidos. Sendo material de guerra, a administração norte-americana quererá ter a certeza de que os aviões não serão vendidos a países “inimigos”. A par deste forte argumento, a alienação dos caças será também condicionada pelo interesse que os norte-americanos têm em vender primeiro os seus próprios F16 A e B, os primeiros modelos construídos destes caças.

Comentários ? Para quê…
MA

Comentários:
e os submarinos ?
 
Os submarinos ?
Foram por àgua abaixo
 
Autorização dos EUA? Dessa não sabia...

Isto está cada vez mais um autêntico circo! Pergunto se por acaso também pedem essas autorizações à Coreiaa do Norte ou ao Irão.
 
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