quarta-feira, julho 26, 2006


BANCOS COM CRESCIMENTOS DE LUCROS NA ORDEM DOS 30 %

As instituições financeiras BCP e BES divulgaram, ontem, as contas do primeiro semestre deste ano, no qual tiveram lucros com um crescimento superior a 30 por cento, comparando com o mesmo período de 2005.

O BCP ganhou 396 milhões de euros, com um crescimento de 31 por cento. O BES teve um resultado líquido de 200,7 milhões de euros, representando, também, um aumento de 34,7 por cento, comparando com o primeiro semestre do ano passado.


Ou há aqui uma contradição ou a economia anda ao avesso. Numa economia em crise a banca apresenta, publicamente, lucros exorbitantes.
Parece que a crise toca a todos menos nos lucros da banca.

O forte aumento dos lucros do sector financeiro nacional surge em contraciclo com a crise económica que se vive no país. O PIB sobe apenas 0,3 por cento e o desemprego acelera para valores acima dos 7,5 por cento.
Como é que os lucros dos bancos cresceram tanto, se a economia portuguesa cresceu tão pouco?Não nos podemos esquecer que os lucros do sector bancário resultam, em primeiro lugar, da diferença entre os proveitos das suas aplicações (juros dos empréstimos) e os custos dos recursos que capta (juros de depósitos). É a margem financeira.
A esta diferença acrescem os valores líquidos das comissões (cobradas com os empréstimos, operações de títulos, gestão de contas ou outros serviços bancários), dos rendimentos de títulos e dos proveitos com operações financeiras.

E o Estado beneficiará com estes lucros ?
Certamente que não, visto que, devido a um conjunto de isenções e benefícios estabelecidos, a taxa efectiva de IRC paga pela banca é sensivelmente metade da taxa daquele imposto. Logo o Orçamento de Estado vê-se privado duma importante receita dos grupos económicos que a controlam.

Assim vai a nossa economia…
Manuel Abrantes

Comentários:
tem lucros fabulosos mas mesmo assim quando pedimos uma revisao do spreed dizem logo que nao pode ser , esquecendo-se que uma centesima na divida equivale a dezenas de euros de prestaçao . alem de serem agarrados ainda cortam no numero de funcionarios atraz dos balcoes o que faz com que esperemos sem necessidade .
 
Tem toda a razão o naónimo.
Os serviços dos balções está péssimo.
Pagamos (nos bancos) por tudo e por nada e somos mal servidos.
LUcros. Só podia
 
Eu não me interessa se eles têm lucros fabulosos ou não.
O que me preocupa é que eu tenho uma carga de imposto e a Banca tem isenções.
 
Se isto é democracia prefiro o fascismo
 
Na Idade Média, a usura era punida com a morte, pois o tempo (os juros é lucro com o tempo) pertence apenas a Deus. E assim, tanto os montepios da Ordem Franciscana, como os Templários, emprestavam sem ser a juros (ao contrário do que certos «historiadores» afirmam, para tentarem branquear a roubalheira actual), levando a banca usurária a procurar outras paragens para a sua rapina.
Como se mantinha a banca ligada à Igreja? Simples: 1º - não procurava lucro; 2º - No caso dos Templários, estes eram apenas fiéis depositários dos bens que os cruzados lhes entregavam quando iam para a Terra Santa. Se voltassem, tudo lhes era devolvido; senão, um terço iria para a viúva e família, outro para obras de beneficência e para os fundos de empréstimo, e o restante para a Ordem. Eram estas as condições.
3º - No caso dos Montepios franciscanos, era a Igreja quem financiava directamente os empréstimos - sem juros.

Achavam que estavam a contribuir para o bem comum, ao contrário dos actuais abutres que, tanto antes como agora, apenas pensam em arrecadar, extorquir e roubar, tanto pessoas como estados. Para seu proveito próprio.

E se lhes aplicássemos a pena medieval?
 
Parabens pelo post, sr anónimo das 5.37.
 
Como é óbvio em tempo de crise, as pessoas procuram mais o crédito para fazer face ao aumento desproporcional dos preços em relação aos ordenados. Por outro lado, os Bancos têm apostado forte no marketing na área do crédito concedendo imensas facilidades a troco de juros mais altos (prazos maiores mas juros mais altos).
Desta forma, os lucros aumentam exponencialmente em tempos de crise. Por isso, admira-me que este blog esteja tão chocado com esta notícia.
 
Amigo Mestre de Avis.
O "Estado Novo" não está chocado com nada.
A unica conlusão que tira é:
8...)E o Estado beneficiará com estes lucros ?
Certamente que não, visto que, devido a um conjunto de isenções e benefícios estabelecidos, a taxa efectiva de IRC paga pela banca é sensivelmente metade da taxa daquele imposto. Logo o Orçamento de Estado vê-se privado duma importante receita dos grupos económicos que a controlam(...).
Só levanta esta questão.
E nã é uma questão de choque é uma questão de principios.
 
O que o Mestre de Aviz diz é paradigmático.
E é paradigmático porque representa o pensamento (em extinção)de uma certa franja de extrema-direita,ultra-liberal.
Ora,no seio do movimento nacionalista esse pensamento morreu.
Milton Friedman e os Chicago Boys ficaram no Chile.
O Nacionalismo do presente e do futuro é anti-capitalista,anti-liberal,anti-monopolista.
É pela intervenção do Estado na regulação da economia.
Portanto,para nós,os bancos privados devem existir sujeitos ás regras impostas pelo Estado para a prossecução do bem comum.
 
Este blog sem o Bracons e o Jordao as turras um com o outro fica uma seca!
 
Quem escolhe as listas dos partidos?
Quem faz as leis?
Quem decide?
Quem financia as campanhas eleitorais?
Meus amigos, está tudo dentro da lei! Até roubar o estado e o
próximo!
 
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