terça-feira, julho 25, 2006

MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO CONSIDERA HOMICÍDIO O “CASO GISBERTA”

A falta de provas que sustentasse a acusação de homicídio levou os procuradores a alterarem a qualificação dos crimes. O relatório da autópsia indicou que a morte foi provocada por afogamento - o corpo foi lançado pelos menores para um fosso com água -, não tendo sido as agressões a originar o óbito de Gisberta Júnior. O Ministério Público deixou cair a acusação de homicídio na forma tentada, com dolo eventual, no julgamento da morte da transexual Gisberta, que decorre no Tribunal de Família e Menores do Porto

Além de considerar que aos menores apenas podem ser imputados crimes de ofensas corporais, qualificadas por serem muito graves, o Ministério Público aceitou também a redução do número de rapazes indiciados por ocultação de cadáver, na forma tentada

O julgamento esteve envolvido numa forte pressão que não afectou o tribunal, para além de manifestações pedindo uma punição exemplar para os jovens, o próprio Parlamento Europeu chegou a discutir o caso, instando as autoridades portuguesas a "fazerem tudo para punir os responsáveis pela "tortura e homicídio terríveis" de Gisberta e combater o "clima de impunidade do crime".


O Parlamento Europeu, que deveria estar calado até à conclusão do processo e não se imiscuir na justiça dos países comunitários, meteu mais uma vez as “mãos pelos pés”.
Quando deve intervir não intervém. Mas, como se tratava de gays, veio logo a terreiro.
Não quero dizer com isto que esteja solidário com situações como esta. Bem antes pelo contrário. Entendo que deve haver mão pesada para todo o tipo de crimes, sejam eles cometidos contra quem for. Mas, fazer aproveitamento politico – sim politico !!! – deste caso, não concordo e entendo que é de um oportunismo mórbido.
Que o lobby gay lute por aquilo que quer, está no seu direito - tal como eu estou quando digo não às pretensões dos homossexuais - mas, que queiram criar “uma Catarina Eufémia” só não acho que seja um absurdo. porque vindo de quem vem, não deve haver absurdos. È tudo um absurdo pegado.
MA

Comentários:
Nunca devemos julgar antecipadamente ninguém.
 
Um disparate pegado. O Parlamento Europeu tem poder legislativo restrito, e não poder judicial completo. Não deve emitir pareceres sobre qualquer caso, o que até pode ser considerado crime.

É infame fazer dum homicídio uma história de heroísmo e mártires. Quem o costuma fazer, por estes dias, são os terroristas árabes e quem sabe que é a última maneira de defender a sua causa.
 
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