sábado, julho 29, 2006


QUANDO OS HOMENS QUEREM
A OBRA NASCE


“Capitão do Ar” e “Estado Novo” publicam, hoje, mais um trabalho conjunto numa singela homenagem ao estadista.
O trabalho conjunto vem na sequências dos textos publicados desde o dia 27 de Julho (dia do falecimento do estadista) e que terminam com esta peça.

Em 1928 volta a garantir o seu Ministério na pasta das Finanças. Em 1930 é nomeado Presidente do Conselho de Ministros, sendo pela mesma altura criada a União Nacional, que pode ser entendida como um “partido”, mas tendo como objectivo o progresso da Nação sem recurso a ideologias próprias. Era, pois, não o partido da ideologia x, mas o partido de Portugal. Seria mais tarde reformulada. Em 1931, é garantido o direito de voto às mulheres.

No ano de 1933 fez ratificar uma nova Constituição, de carácter corporativo, que institucionaliza o Estado Novo. É criada a PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado). Reafirma-se a vontade do Doutor Oliveira Salazar em limitar as oposições, instituindo um regime de carácter totalitário, que viria a revelar-se de grande utilidade na já próxima II Guerra Mundial.

Em 1934, é eleita a primeira Assembleia Nacional. Dois anos depois, Portugal marca uma posição (embora discreta) na Guerra Civil de Espanha, apoiando Franco, que viria a ganhar e a instituir um novo regime (republicano) no país vizinho. São criadas a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa, instituições de grande utilidade na Educação e Formação Cívica, quer pela sua abrangência, quer pela sua própria natureza, que tinha por métodos a Disciplina e por objectivos o engrandecimento da Pátria e a formação de cidadãos o mais saudáveis e completos possível. Seria criticado o aspecto destas instituições, muito ao estilo das suas congéneres dos regimes fascista e nazista. São inauguradas as colónias penais do Tarrafal e de Peniche.

Em 1937, escapa a um atentado perpetrado por anarquistas. Passados dois anos, começa a II Guerra Mundial, sendo Salazar e o jovem regime do Estado Novo defrontados com um novíssimo e assustador desafio. Conseguiu manter a neutralidade do país, escapando Portugal a um flagelo que destruiu a Europa a todos os níveis e teve consequências muito graves em quase todo o mundo. No ano seguinte, o mundo luso expões toda a sua grandeza, com a Exposição do Mundo Português. Nesta exposição, são mostradas peças vindas de África, da Ásia, da Oceânia, de todas as regiões europeias e atlânticas. Mostra-se como a cultura e civilização portuguesas deram novos mundos ao mundo, como seria impossível escrever a História sem um lugar de destaque para Portugal. Em 1943, é cedida aos Aliados a base das Lajes nos Açores, situação que ainda hoje se mantém. Em 1945, ano último da Guerra Mundial, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) substitui a PVDE.

Em 1949, o marechal Óscar Carmona é reeleito Presidente da República e Portugal é admitido como membro da NATO. Dois anos passados, Craveiro Lopes é eleito Presidente da República tendo sido seu adversário Quintão Meireles. Sete anos volvidos, é Américo Tomás quem é eleito Presidente da República, tendo defrontado Humberto Delgado, que seria vítima dum atentado em Espanha, em 1965, que tentaram posteriormente relacionar com Salazar. Foi também neste ano que o Bispo do Porto criticou a política salazarista

1961 seria um ano fatídico para o regime e para Portugal. Em 22 de Janeiro, o Sta. Maria é assaltado. Em 4 de Fevereiro, ocorre um assalto às prisões de Luanda. Em 11 de Março, Botelho Moniz tenta um golpe de estado, sem sucesso. Em 21 de Abril, a ONU condena a política africana de Portugal. Em 19 de Dezembro, a União Indiana invade Goa, Damão e Diu. De 31 de Dezembro para 1 de Janeiro de 62, acontece a “revolta de Beja”, rapidamente suprimida por tropas doutras regiões do país.

O PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde) e a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) iniciam frentes de batalha em 1963 na Guiné e em 1964 em Moçambique, respectivamente.
Dá-se em 1965 uma crise académica.

A ponte Salazar é inaugurada em 1966, pelo honrado Presidente do Conselho de Ministros. Depois de ’74, o nome da ponte sobre o Tejo seria alterado (muito desonestamente) para 25 de Abril.

Dois anos volvidos, Salazar cai de uma cadeira e fica incapacitado de certas funções, sendo substituído no seu cargo por Marcello Caetano. Morreu em 1970, no dia de 27 de Julho.

Comentários:
Hoje, aqui também se lembra Salazar e a sua obra.
Para Memória Futura!
 
SALAZAR, SALAZAR, SALAZAR
 
Quando os Homens querem a obra nasce.
Excelente para caracterizar quem foi o Doutor António de Oliveira Salazar
 
De facto o país progrediu imenso na época do Salazar!
Estradas por fazer, infraestruturas por fazer, modernização da economia esquecida, modernização e desenvolvimento da educação (o ensino obrigatório ia até à 4ª classe!!!)inexistentes, fome do povo sobretudo nas zonas do interior - sim, foi este o progresso do Dr. Salazar.
Abençoada cadeira!
 
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