domingo, agosto 27, 2006


EXISTEM EM PORTUGAL 1050 EMPRESAS DE CAPITAIS ESPANHÓIS

O mercado português conta com cerca de 1050 empresas de capitais espanhóis, 300 das quais com participações maioritárias e as restantes 750 com capitais minoritários.
As 300 sociedades controladas pelo país vizinho empregam 80 mil pessoas e facturam 13 mil milhões de euros, revelou ao DN o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola (CCILE), Enrique Santos.

Enrique Santos, frisou que hoje há menos empresas espanholas do que em 2000, fruto da crise económica. Contudo, "ficaram as maiores, o creme. Essas continuam a aumentar o investimento". Assim, no total, a facturação destas empresas é bastante superior à verificada há seis anos. Nos próximos anos, o investimento estrangeiro (onde se inclui o espanhol) deverá crescer à medida que a economia nacional apresentar sinais de melhoria, defendeu o responsável.
Para o presidente da CCILE, os sectores que deverão cativar maior interesse por parte dos espanhóis são o energético, devido ao Mercado Ibérico da Electricidade (Mibel) e o da construção e obras públicas, na perspectiva da construção do novo aeroporto de Lisboa e da implementação da rede de alta velocidade (TGV). Nesta área, "as empresas portuguesas podem optar por fazer parceria com as espanholas, sendo benéfico para ambas".

Também, e segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, cerca de 80,000 portugueses estão a trabalhar em Espanha, especialmente, no sector da construção civil e com uma tendência para o crescimento do número.

E OS INTERESSES NACIONAIS ?

São dados reveladores de que, cada vez mais, o peso da economia espanhola é maior em Portugal.
Nada disto seria preocupante se o peso da economia nacional acompanhasse este mesmo crescimento. Mas, a presença económica de Portugal em Espanha é, praticamente, nula.
Aliás, em Espanha ou em qualquer outro país comunitário.

A presença do investimento espanhol (ou outro), só por si, não é preocupante. Bem, antes, pelo contrário. O perigo reside no facto de só estarem interessados quando o nosso mercado está em alta e procederem ao respectivo abandono quando o mercado entra em recessão económica. Como é o próprio presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola a reconhecer.
Quando as empresas abandonam o território deixam um rasto de desemprego que cabe ao Estado sustentar. È o problema actual das finanças da Segurança Social. Isto, sem contar com milhares de portugueses que, a trabalhar esporadicamente em Espanha, não produzem descontos para a Segurança Social Portuguesa.

Um problema que há muito deveria ter tido uma atenção muito especial da parte de todos os governos, mas que apenas serviu para “embandeirar em arco”, tecendo elogios às politicas governativas que abriram (escancararam) as portas ao investimento estrangeiro sem contrapartidas para salvaguardar os interesses nacionais.
Isto não é ser retrógrado. È colocar os interesses nacionais acima de qualquer interesse eleitoralista e de uma falsa consolidação económica.
Isto é a diferença entre os Nacionalistas e os outros.
Manuel Abrantes

Comentários:
Concordo quando diz: colocar os interesses nacionais acima de qualquer interesse eleitoralista e de uma falsa consolidação económica.
E isto não é defesa apenas dos nacionalista.
Não sou e defendo o mesmo
 
A diferença , sr C. Reis, não está apenas no que dizemos mas no que fazemos.
Não concordo com tudo o que foi feito no periodo do Estado Novo mas a defesa dos interesses Nacionais foi o seu lema.
 
A Pátria, A Bandeira, A Nação as virtudes e qualidades militares. Tudo a preço de saldo!
O que é estrangeiro é bom!!??
Tanto mistério....
 
A subserviência para com o "dragão espanhol" e a tolerância para com a invasão chinesa sair-nos-á muito mal. Quando dermos por isso,já não teremos quem nos livre deles.
 
Atenção que este números evidenciam precisamente o contrário duma suposta invasão Espanhola.

Assim, existem 1.050 empresas em 400.000 o que perfaz para ai 0,003% do total de empresas existentes em Portugal.

Por outro lado toda a Facturação destas empresas corresponde mais ou menos ao déficit gerado pelo orçamento do estado no ano de 2005, pelo que não tem uma dimensão por aí além.

Outra questão que não está devidamente reflectida é a presença Portuguesa em Espanha que corresponde mais ou menos a 1/4 da Espanhola em Portugal, portanto perfeitamente em linha dado que a Dimensão de Espanha é mais ou menos 4 vezes superior à Portuguesa.

Pedro Marques
 
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