terça-feira, agosto 08, 2006


LEI DA PARIDADE

… E O DISPARATE PASSOU A SER LEI

Presidente da República promulgou a segunda versão da Lei da Paridade, que obriga os partidos a incluir pelo menos um terço de mulheres nas listas de candidatos às eleições legislativas, autárquicas e europeias.

A promulgação do Presidente da República surge depois de o PS ter alterado o regime sancionatório previsto inicialmente no diploma, substituindo a exclusão das listas por um corte na subvenção estatal distribuída proporcionalmente em função dos votos para os partidos que não cumpram as quotas.

Cavaco Silva havia vetado, no passado dia 2 de Junho, uma primeira versão da Lei, devolvendo-a à Assembleia da República, para uma nova apreciação, por ter dúvidas quanto ao "carácter excessivo" das sanções contra as listas candidatas às eleições que não cumprissem as quotas.

O PSD diz que “respeita a decisão do Presidente da República” mas “reafirma a sua oposição à lei das quotas, que menoriza as mulheres".

Já o líder do CDS-PP, Ribeiro e Castro, criticou a promulgação pelo Presidente da República da Lei da Paridade, que considera "um entorse à democracia" por impor a presença de um terço de mulheres nas listas de candidatos às eleições.
Para o líder democrata-cristão, a lei "é a via errada de prosseguir um objectivo justo", o princípio da paridade na vida política nacional para acrescentar que "há uma intromissão da lei na feitura de listas, à liberdade de escolha dos partidos. Não é correcto em termos de liberdade democrática. É uma entorse à democracia".

O SISTEMA NÃO ANDA : ARRASTA-SE!

Não sei se é uma entorse à democracia ou não, porque, com leis como esta, este sistema democrático não vai a lado nenhum. Com leis como esta o sistema não anda: - Arrasta-se.
Por aqui já se pode ver o conceito de democracia que vai na cabeça de alguns políticos da nossa praça, com prendinhas de machismo absoluto embrulhadas com lacinhos de ambiguidade “democrática”.

A imposição de mulheres em listas eleitorais – na minha opinião – é uma manifestação clara da própria marginalização das mulheres. È que estas, e está mais do que provado, não necessitam que ninguém ande com elas ao colo na vida politica. Nem na vida politica nem em lado nenhum. Considero, mesmo, que esta atitude proteccionista seja um ultraje à dignidade da mulher. Até porque – pessoalmente – não acredito que haja uma única mulher que concorde com isto.

A não ser que isto seja uma porta aberta para que, mais tarde, se exija também a obrigatoriedade para que, nas listas, estejam também representadas raças e – aqui é que a porca torce o rabo – os lobbys, tais como gays e restante companhia…
Já não estamos a fazer politica, estamos a brincar aos políticos. Com atitudes e linhas de pensamento como estas estamos a entrar no que se intitula de bandalheira democrática.
E mais não digo…
Manuel Abrantes

Comentários:
eles pensam que esta lei e´ para valorizar as mulheres , mas nao , so as rebaixam ao fazerem-lhes favores . se forem por merito proprio , tudo bem , mas com favores acho que nao as dignificam !
 
É evidente que não vão haver "quotas de raça" ou "quotas de gays". Essa ideia é um absurdo!
Já as quotas de género são essenciais para repor um equilíbrio de que a sociedade civil não foi capaz.
Se os dirigentes do CDS estão preocupados por não conseguirem arranjar mulheres, isso é lá problema deles.

Mas já agora, Abrantes, se por absurdo, passasse a haver quotas de raça, com vista à plena representatividade parlamentar, onde é que estaria o problema?

A mim não me faz confusão nenhuma, antes pelo contrário.
Não vai haver, e é pena.
 
Quem é que pode garantir que, num futuro próximo, não venha a existir quotas de raça e de lobbies ?
Quem ????

Este tipo de quotas vem repor "equilibrio na sociedade civil" ???
Que tipo de equilibrio ???
Então acabemos com a Assembleia dos partidos e façamos uma Assembleia Corporativa.
 
Muito bem dito sr C. Reis.
Só é pena que não haja mesmo uma Assembleia Corporativa.
 
EXCLUSIVO

O TSOR (Tribunal do Santo Ofício da RIAPA) teve no Líbano a investigar os incidentes em Qana e divulga agora o Relatório.

O Hezbollah chamou-lhe “"Operação Yassin" e o Hamas forneceu dois mártires para controlar as crianças.

Mais Informações no único sítio que conta sempre a verdade!


www.riapa.pt.to
 
Se houvesse quotas para as minorias, como os gays, lésbicas e transexuais, as leis seriam mais justas, seria institucionalizado o crime de ódio racista ou homofóbico e não teriamos assistido á vergonha q foi a sentença do assassinato da Gisberta.
 
Isto só serviu para empregar a filhinha do Dr Jorge Sampaio a ganhar €4000, como acesora do ministro da presidencia e empregar a filha do ministro alberto costa a ganhar €4000 para fazer a manutenção do site do Ministério da Justiça ( tarefa dificilíma que qualquer miudo no 8º ano faz com facilidade. Assim vai a corja que governa o país.
NACIONALISMO É A SOLUÇÃO !
 
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