sexta-feira, agosto 25, 2006
MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO
DIZ QUE, SE HOUVER ALGUNS ESTADOS GERAIS DE DIREITA
MANUEL MONTEIRO SERÁ “O ÙLTIMO A SABER”
Maria José Nogueira Pinto, publica hoje no Diário de Notícias um artigo de opinião bem demonstrativo das contradições da chamada direita portuguesa.
Maria José, considera a intenção de um congresso de direita como com “um facto politico”, mas, e segundo a vereadora centrista da Câmara de Lisboa, “trata-se do famigerado congresso da direita portuguesa, depois tratado como "Estados Gerais". Aos iludidos promotores parece bastar a ocorrência do evento. A substância da questão está manifestamente fora das suas intenções e preocupações”.
Para a autarca “a convocatória seria do presidente do PND, mas, como ele próprio afirma, a título individual, visto que o seu partido ainda não decidiu se está à direita ou se está à esquerda”.
Maria José, não fica por aqui, vai mais longe quando se refere a Manuel Monteiro dizendo que “a substância da questão é, contudo, muito diferente. E por isso o tal congresso da direita portuguesa não acontecerá certamente e uns "Estados Gerais", se acontecerem, o presidente do PND será certamente o último a saber”.
Não há dúvida que esta direita joga em sintonia…
Maria José faz, no seu artigo de opinião, uma análise à chamada direita portuguesa:
“A organização partidária do espaço da direita no post-25 de Abril sofreu uma evidente má formação genética explicável pelas circunstâncias históricas, o PREC, o pacto MFA- -partidos e tudo o mais que se conhece, o que levou ao assentamento de uma direita "consentida". Nesse mesmo tempo, embora noutros espaços, uma parte significativa e representativa da direita portuguesa não viu nesses partidos nem poder de convocatória nem legitimidade representativa (releiam-se os programas então apresentados pelo PPD ou CDS…) e optou por se manter à margem deles, resistindo quando foi preciso, votando útil quando em quem considerou um mal menor”.
Para a articulista:
“A matriz partidária da direita sofreu esta perversão fundacional, o que explica que as respectivas bases estejam, em regra, mais à direita que os seus dirigentes e o facto de serem estes, e não os partidos organicamente considerados que, recorrentemente, mudam pelo discurso ou pela prática, os respectivos fundamentos doutrinários, com as consequências da deslocalização do eleitorado, a multiplicação das crises internas, a confusão do discurso e a mudança sucessiva de prioridades e programas”.
Isto só demonstra uma coisa : - Não foi o PREC que destruiu a direita. Foi a própria direita!
Partidos como o CDS nunca tiveram a coragem de se assumir como direita nem em assumir um combate aberto à esquerda e, muito especialmente, no período do PREC, assumir o combate contra as tentativas de sovietização. Disseram não, mas sempre dentro do politicamente correcto.
Os intitulados de direita sempre se pautaram pela conquista de lugares públicos a troco do bom comportamento politico. Hoje, a chamada direita não passa daquilo que a esquerda quer que ela seja.
Esquerdas ou direitas são todos filhos do mesmo saco e dos mesmos interesses.
Lêem todos pela mesma cartilha e todos com o mesmo objectivo : -Lugares públicos!
Manuel Abrantes
DIZ QUE, SE HOUVER ALGUNS ESTADOS GERAIS DE DIREITA
MANUEL MONTEIRO SERÁ “O ÙLTIMO A SABER”
Maria José Nogueira Pinto, publica hoje no Diário de Notícias um artigo de opinião bem demonstrativo das contradições da chamada direita portuguesa.
Maria José, considera a intenção de um congresso de direita como com “um facto politico”, mas, e segundo a vereadora centrista da Câmara de Lisboa, “trata-se do famigerado congresso da direita portuguesa, depois tratado como "Estados Gerais". Aos iludidos promotores parece bastar a ocorrência do evento. A substância da questão está manifestamente fora das suas intenções e preocupações”.
Para a autarca “a convocatória seria do presidente do PND, mas, como ele próprio afirma, a título individual, visto que o seu partido ainda não decidiu se está à direita ou se está à esquerda”.
Maria José, não fica por aqui, vai mais longe quando se refere a Manuel Monteiro dizendo que “a substância da questão é, contudo, muito diferente. E por isso o tal congresso da direita portuguesa não acontecerá certamente e uns "Estados Gerais", se acontecerem, o presidente do PND será certamente o último a saber”.
Não há dúvida que esta direita joga em sintonia…
Maria José faz, no seu artigo de opinião, uma análise à chamada direita portuguesa:
“A organização partidária do espaço da direita no post-25 de Abril sofreu uma evidente má formação genética explicável pelas circunstâncias históricas, o PREC, o pacto MFA- -partidos e tudo o mais que se conhece, o que levou ao assentamento de uma direita "consentida". Nesse mesmo tempo, embora noutros espaços, uma parte significativa e representativa da direita portuguesa não viu nesses partidos nem poder de convocatória nem legitimidade representativa (releiam-se os programas então apresentados pelo PPD ou CDS…) e optou por se manter à margem deles, resistindo quando foi preciso, votando útil quando em quem considerou um mal menor”.
Para a articulista:
“A matriz partidária da direita sofreu esta perversão fundacional, o que explica que as respectivas bases estejam, em regra, mais à direita que os seus dirigentes e o facto de serem estes, e não os partidos organicamente considerados que, recorrentemente, mudam pelo discurso ou pela prática, os respectivos fundamentos doutrinários, com as consequências da deslocalização do eleitorado, a multiplicação das crises internas, a confusão do discurso e a mudança sucessiva de prioridades e programas”.
Isto só demonstra uma coisa : - Não foi o PREC que destruiu a direita. Foi a própria direita!
Partidos como o CDS nunca tiveram a coragem de se assumir como direita nem em assumir um combate aberto à esquerda e, muito especialmente, no período do PREC, assumir o combate contra as tentativas de sovietização. Disseram não, mas sempre dentro do politicamente correcto.
Os intitulados de direita sempre se pautaram pela conquista de lugares públicos a troco do bom comportamento politico. Hoje, a chamada direita não passa daquilo que a esquerda quer que ela seja.
Esquerdas ou direitas são todos filhos do mesmo saco e dos mesmos interesses.
Lêem todos pela mesma cartilha e todos com o mesmo objectivo : -Lugares públicos!
Manuel Abrantes
Comentários:
<< Página inicial
Quais são as diferenças politicas entre uma Maria José Nogueira Pinto um Francisco Louçã ou qualquer outro ?
São todos iguais.
São todos iguais.
O monopólio esquerdista é um problema de regime.
Quanto a este projecto, é defendido apenas pela ala ribeiro-castrense do CDS-PP e por Manuel Monteiro. Já se percebe que não passa esta direcção de um interlúdio no "reinado" de Paulo Portas. Está visto que o seu regresso é inevitável, o que ficou claro quando Ribeiro e Castro quase "pediu desculpa" por ter aparecido no famoso almoço com o dirigente neo-democrata.
Populista, este abandono com regresso marcado. E o CDS vai vagueando num mar confuso, havendo entre os defensores do portismo toda a vontade de inutilizar grandes projectos que não tenham a assinatura do "exilado" (embora o mesmo continue na AR, e dê cada vez mais sinais (indirectos) de continuar a dirigir o partido).
Quanto a este projecto, é defendido apenas pela ala ribeiro-castrense do CDS-PP e por Manuel Monteiro. Já se percebe que não passa esta direcção de um interlúdio no "reinado" de Paulo Portas. Está visto que o seu regresso é inevitável, o que ficou claro quando Ribeiro e Castro quase "pediu desculpa" por ter aparecido no famoso almoço com o dirigente neo-democrata.
Populista, este abandono com regresso marcado. E o CDS vai vagueando num mar confuso, havendo entre os defensores do portismo toda a vontade de inutilizar grandes projectos que não tenham a assinatura do "exilado" (embora o mesmo continue na AR, e dê cada vez mais sinais (indirectos) de continuar a dirigir o partido).
Excelente analise amigo Queiroz
As posições assumidas pelos restantes dirigentes centristas demonstram bem o que escreveu no seu comentário
As posições assumidas pelos restantes dirigentes centristas demonstram bem o que escreveu no seu comentário
Ainda bem que chego atempo par ver e comentar esta peça.
Nem todos os democratas-cristãos seguem a linha de pensamento de Maria José Nogueira Pinto.
Sou a favor de um debate franco e aberto alargado a todas as forças politicas não marxistas.
Sergio Gomes - Braga
Nem todos os democratas-cristãos seguem a linha de pensamento de Maria José Nogueira Pinto.
Sou a favor de um debate franco e aberto alargado a todas as forças politicas não marxistas.
Sergio Gomes - Braga
Fui bem claro:
TODAS AS FORÇAS POLITICAS NÃO MARXISTAS !!!
E para evitar mal entendidos e oportunismos politicos sou a favor de um Congresso de pessoas e não de partidos.
Que haja gente para o organizar.
Sergio Gomes - Braga
TODAS AS FORÇAS POLITICAS NÃO MARXISTAS !!!
E para evitar mal entendidos e oportunismos politicos sou a favor de um Congresso de pessoas e não de partidos.
Que haja gente para o organizar.
Sergio Gomes - Braga
Os Nacionalistas são contra qualquer manifestação conjunta com a Direita representada pelo CDS e PND.
Este último grupo pouco mais é que uma sigla e um mero projecto de révanche pessoal.
Quanto ao CDS bem representa os fantasmas da Direita comprometida e envergonhada do PREC,e posteriormente a rendição ao politicamente correcto.
Ora a politica não se faz com "zombies politicos",mortos-vivos que se reunem para assombrar o presente e o futuro.
Pelo contrário,os Nacionalistas devem deixar bem clara a sua ruptura com estas companhias!
Enviar um comentário
Este último grupo pouco mais é que uma sigla e um mero projecto de révanche pessoal.
Quanto ao CDS bem representa os fantasmas da Direita comprometida e envergonhada do PREC,e posteriormente a rendição ao politicamente correcto.
Ora a politica não se faz com "zombies politicos",mortos-vivos que se reunem para assombrar o presente e o futuro.
Pelo contrário,os Nacionalistas devem deixar bem clara a sua ruptura com estas companhias!
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial
Subscrever Mensagens [Atom]