domingo, agosto 13, 2006


PARTIDO NACIONAL RENOVADOR
ESCLARECE A SUA POSIÇÃO SOBRE A MANIFESTAÇÃO MARCADA PARA 16 DE AGOSTO FRENTE À EMBAIXADA DE ISRAEL


Comunicado do PNR, de Sábado, 12 Agosto 2006:

O Diário de Notícias, na sua edição de 12 de Agosto, anunciou que elementos do PNR estariam envolvidos na organização da manifestação "pela Paz no Líbano" marcada para o dia 16 de Agosto, às 18h30m, em frente à Embaixada de Israel em Lisboa.

Assim, o Partido Nacional Renovador vem, desta forma, esclarecer o seguinte:
- O PNR não está envolvido na organização dessa manifestação, mas compreende os motivos da mesma.
- O PNR não obriga nem tenta obrigar, ao contrário de outros partidos, os seus militantes a participar ou a deixar de participar em qualquer acto público e político, muito menos quando o objectivo é o de prestar solidariedade a um povo vítima de uma guerra que vai contra o direito internacional.
- O PNR não toma partido por nenhum dos lados do mas tem opinião sobre o conflito, obviamente, condenando os ataques que já vitimaram mais de mil pessoas, na sua maioria civis, incluíndo mulheres e crianças.

- O PNR acha muito estranhas as declarações de um dirigente do PCP, referindo-se ao PNR e a esta manifestação, dizendo que «um partido com 50 anos de ditadura na base da sua ideologia não tem moral» para participar nesta manifestação. É certo que um membro do PCP «não tem moral» para participar em qualquer manifestação anti-guerra mas enganou-se, o dirigente, porque a ditadura na União Soviética não durou «50 anos» mas sim perto de 70, sendo que a «ditadura do PREC» em Portugal durou muito menos mas fez estragos que serão lembrados pelo povo durante séculos.

- Estranhas foram também as declarações de Miguel Portas, do Bloco de Esquerda, dizendo que «a concentração será quase de certeza anti-semita». É que essa foi, precisamente, a acusação que os judeus, que se manifestaram em Lisboa exigindo um memorial por actos alegadamente ocorridos há 500 anos - ao contrário desta manifestação que é bem actual - fizeram a Francisco Louçã quando este se apresentou junto da mesma «como forma de solidariedade», a tal «solidariedade» a que os portugueses costumam chamar hipocrisia, aproveitamento político, e vontade aparecer à força.

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