quinta-feira, agosto 31, 2006


REDUÇÃO NO CONSUMO DE COMBÚSTIVEIS

Segundo publica hoje o Diário de Noticias, de acordo com números avançados ao matutino pela Apetro (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas) as vendas mensais de gasolina, na primeira metade deste ano, caíram 9,3% face à média mensal verificada em 2005. No gasóleo, e com base na mesma comparação, as quantidades comercializadas desceram 3,2%.

Em termos globais, as vendas de combustíveis rodoviários na primeira metade deste ano baixaram 4,7% face ao valor mensal médio de 2005.
Este ano, até meados de Agosto, a gasolina 95 octanas já subiu 17%, o correspondente a 20 cêntimos por litro. No mesmo período, o gasóleo aumentou 12 cêntimos por litro ou 12%.

Embora já fosse esperado um recuo no consumo, como reacção ao aumento dos preços, estas quedas são mais acentuadas do que o previsto, afirmou ao DN, José Horta, secretário--geral da Apetro.

Para José Horta, a retracção do consumo não pode ser a única explicação para uma perda tão grande no mercado nacional. A fuga dos consumidores para Espanha, onde os preços continuam muito mais baixos, é o outro fenómeno que ajuda a explicar esta evolução

Ainda, e segundo diz o DN : “ Embora não existam números, a Espanha já é vista na indústria como a "quarta petrolífera" em termos de quota a abastecer o mercado nacional. A estimativa da Apetro é de que metade da queda nas vendas tenha como justificação a crescente fuga do consumo dos postos fronteiriços para Espanha. Comparando os preços médios praticados dos dois lados da fronteira em Junho, verifica-se que se mantém uma diferença substancial na gasolina, que é 23 cêntimos por litro mais barata do que em Portugal. Já o gasóleo, que em regra é marginalmente mais barato do lado espanhol, foi em Junho oito cêntimos mais baixo. E é precisamente neste combustível que se verifica uma inversão mais forte da tendência” .

A somar ao negócio do gás, para consumo doméstico, vindo de Espanha, somamos também o problema dos combustíveis.O aumento desenfreando nos impostos, e as fronteira abertas, não foram considerados pelo Governo nas suas acções de aumento das receitas públicas. Tomamos medidas sem se analisar as consequências. Ou seja : analisamos a floresta sem analisarmos a árvore

Comentários:
Os combustíveis, que se somam à electricidade, aos produtos alimentares e de vestuário...

É como digo, ou nos acautelamos ou quando quisermos já não conseguimos parar o domínio espanhol no nosso país.

Os nossos empresários são gananciosos, os espanhóis são oportunistas. Mas há uma grande diferença: "nuestros hermano" são audazes e têm capitais prontos a investir muito maiores que os nossos (porque o mercado espanhol também é mais competitivo).
 
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