sexta-feira, agosto 18, 2006


TANTOS SACRIFÍCIOS PEDIDOS E O DÉFICE DO ESTADO AUMENTOU 5,5 %


Segundo os dados de execução orçamental divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento, o défice do Estado aumentou 5,5 por cento até Julho, face ao período do ano anterior, totalizando 4,3 milhões de euros.
Face a estes resultados, o PSD, através de Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada parlamentar, condenou o «completo descontrole» da despesa pública demonstrado pelos dados da execução orçamental divulgados e que o aumento de 5,5 por cento do défice do Estado representa «uma grande derrota para o Governo» socialista.

«Assiste-se a uma deterioração do défice do Estado, que aumentou 5,5 face ao mesmo período de 2005», afirmou o deputado para acrescentar que «o Estado previa um crescimento, na despesa, no máximo, de 1,2 por cento. O que se verifica é que a despesa está a crescer 7,6 por cento. Ou seja, seis vezes mais do que o previsto pelo Governo»
«Afinal, o Governo anda a vender gato por lebre. Prometeu controlar a despesa e diminuir o monstro do aparelho do Estado e, como se vê, o Governo está a falhar em toda a linha», finalizou Miguel Frasquilho.

Por seu lado, o CDS-PP, pela voz do deputado Diogo Feio, acusou o Governo de «falhar por completo» todas a previsões orçamentais, considerando que os dados da execução orçamental agora revelados demonstram «o total descontrole da despesa pública».
Para o deputado centrista “o Governo falhou por completo todas as previsões e continua a engordar o Estado".
Recordando que, durante a discussão do Orçamento de Estado para 2006, o Governo prometeu "consolidar as contas e diminuir o peso do Estado", Diogo Feio lamentou que se esteja a verificar exactamente o contrário.
"A subida da cobrança de impostos verificada através do combate à fraude fiscal é sempre bem-vinda. Mas, também se verificaram aumentos de impostos, como o IRS, o IVA e o imposto sobre os combustíveis que obrigaram as famílias a fazer mais sacrifícios", referiu.
Sacrifícios que, segundo Diogo Feio, estão a ser utilizados "para aumentar o peso do Estado e não para aumentar a eficiência da economia".

As razões apontadas pelas bancadas da oposição são mais do que evidentes. O Governo pediu sacrifícios aos portugueses e, no entanto, esses mesmos sacrifícios não foram aplicados ao Estado.
Exigir aos outros é muito mais fácil do que exigir a nós mesmo. O Estado, mais uma vez, não dá o exemplo. E não é só uma questão de exemplo: - É uma questão de princípio e de respeito pelo povo que os elegeu para governar.
Mas princípios e respeito é algo que não podemos esperar das políticas, e destes políticos, mesmo os que agora criticam, mas quando estão no Governo, fazem o mesmo.
Manuel Abrantes

Comentários:
São sempre os mesmos filhos da pu...
 
Mais uma vez, promessas que não se cumprem. Será que o "estado de graça" cai agora?

Por outro lado, continua a gastar-se, o Estado a aumentar e não se consegue reverter a tendência.

Nosso pobre Portugal! E cada vez mais pobre... Não se fazendo nada a tempo do lado da despesa, a receita não esticará para sempre e isso conduzirá o país a um estado de endividamento irreversível. A bancarrota? Já não digo que não, daqui por uns anos. Já aconteceu e, a este ritmo, repetir-se-á.
 
estes nossos desgovernantes nao pensam em mais ninguem se nao nos da mesma cor politica . se um diz mata o outro diz esfola . tantos sacrificios para que ? uma coisa e´ certa , o dinheiro desaparece mas ninguem sabe para onde , nem mesmo os proprios que estao no poleiro !
 
Como é que se pode controlar défice, se a partidocracia continua dia após dia a promover o amiguismo em desfavor da responsabilidade? Como? Eu sei como, mas cabeças rolariam pela calçada "abaixo"...

Cumprimentos
 
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