quarta-feira, agosto 16, 2006

A TRAIÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA À IGREJA CATÓLICA

Podemos ler no blogue do advogado, José Maria Martins, – http://www.josemariamartins.blogspot.com/ – um texto da sua autoria que define, claramente, as ambiguidades do socialista Mário Soares e do partido que fundou.
“Estado Novo”, não poderia deixar de transcrever a peça de José Maria Martins pela sua oportunidade.

A Traição do Partido Socialista à Igreja Católica

Nunca tive grande apreço por Mário Soares. Nem agora tenho.

Mário Soares não tinha qualquer expressão antes do 25 de Abril. O degredo de Mário Soares para S. Tomé e Príncipe teve a ver com uma acusação do Governo de Marcelo Caetano de que Mário Soares, na qualidade de advogado, teria tido conhecimento, no Tribunal da Boa Hora, do escândalo "Ballet Rose" um processo em que ele não era advogado, mas que envolvia um ministro de Caetano, no abuso sexual de menores , do sexo feminino

O Governo de Caetano sustentou que Mário Soares passou essas informações a um jornalista estrangeiro, que a publicou, criando graves problemas ao governo de Caetano.Mário Soares não tinha qualquer dimensão de Estado. Era apenas um advogado.
Caetano quis que Mário Soares fosse eleito deputado. Mário Soares concorreu mas não conseguiu ser eleito em eleições, na lista de que ele fazia parte e outros correligionários
Caetano queria que Mário Soares fosse deputado e este queria ser. Não teve foi votos.

Depois do 25 de Abrir, Mário Soares bajulou, adulou, a Igreja Católica. Andava sempre a pedir bênções do Cardeal Patriarca, D. António Ribeiro.
A colagem de Mário Soares e do Partido Socialista à Igreja Católica era patente. Mário Soares quis ser o "Salvador" do Patriarcado, quando este foi cercado.
Hoje assistimos ao mesmo PS a hostilizar a Igreja Católica. A última golpada foi o afastamento do Cardeal Patriarca do Protocolo de Estado.
O PS e Mário Soares foram sempre oportunistas em relação à Igreja Católica.
Num País em que mais de 90% são católicos, usar de fundamentalismo e afastar o Cardeal Patriarca do Protocolo de Estado é mais do que insensato, uma afronta e uma traição à Igreja Católica. Traição pura.

Mário Soares e o PS aproveitaram o escândalo "Ballet Rose" para atacar o regime de Caetano. É verdade que Mário Soares sempre negou - !!! - ter passado as informações. Cada um tem a coragem que tem.
Mas o PS fez em relação ao escândalo Casa Pia a mesma coisa, mas em sentido contrário. Aqui os apontados são do PS. O PS fez pior que o Governo de Caetano. Manobrou, moveu interesses, abafou as provas contra quem não deveria ter abafado.

Mário Soares gabou-se de ter levado Portugal para a CEE!
Afinal nem por isso. Caetano desde 1957 que queria entrar na CEE e tinha a via aberta.
Portugal era membro da EFTA desde 1959 , seguindo a Grã Bretanha, era membro da Nato desde a Fundação, em 1949. Nos anos 1970 o Governo Português, sob Caetano, estabeleceu negociações com a CEE para entrar.
Só não entrou - Portugal não estava isolado internacionalmente - porque Franco Nogueira e outros dignitários do regime se opuseram, e não Marcelo Caetano

O PS atraiçoou a Igreja Católica, contra quem não têm coragem de dizer nada quando das eleições, mas fundamentalistas como são - cheios de pressões da ala ex-comuna que assaltou o PS - foram ao ponto de afastar o Cardeal Patriarca do Protocolo de Estado.

Mário Soares é responsável pela entrega das colónias nas condições em que as entregou e os resultados de morte, miséria. comunismo que acarretou.

Há na sociedade portuguesa , em geral, um desconhecimento grande sobre factos do nosso passado que implicam negativamente Mário Soares, o PS, Freitas do Amaral, Lurdes Pintassilgo - esta uma devota do regime fascista , representante na ONU - e outros que mudaram de camisa ao sabor dos ventos.

O PS faz agora em relação ao caso Casa Pia o que Caetano fez em relação ao Ballet Rose
Entendo que as colónias portuguesas tinham o direito de ser independentes. Mas a verdade é que Portugal na ONU, antes do 25 de Abril, propôs referendos nas colónias ,para saber se os Povos delas queriam ser independentes ou continuar ligados a Portugal!!
Quem esconde este facto? Quem esconde que depois de Espanha ter dado a independência , em 1968, à Guiné Equatorial, Portugal, sob pressão dos países da Conferência de Bandung, propôs nas Nações Unidas referendos fiscalizados internacionalmente, para saber se os Povos das colónias queriam ser independentes??? Por mais de uma vez ???

Comentários:
Que importãncia pode ter a opinião de um advogado que teve uma candidatura falhada à Presidência da República ?
 
C. Reis.
Uma opinião conta pelo seu teor e oportunidade.
José Maria Martins, para além de advogado, é uma homem com opinião politica.
Pessoalmente, não considero que tenha existido "uma candidatura falhada"- Bem antes pelo contrário.
 
Caro Abrantes:
Creia que não queria voltar a falar deste assunto.
Então o Marcello Caetano queria que o Soares fosse deputado e este não teve foi votos?
Repare como se cria o sofisma Abrantes,e como homem recto repudie-o por amor á verdade histórica!
O prosador "esqueceu-se"foi de dizer que M.Soares foi candidato na lista da C.E.U.D e não da A.N.P.!
Penso que sou insuspeito de amores por tais gentes,mas o estilo(aliás confuso,misturando verdades,meias verdades e inverdades)só me dá razão.
 
Este texto do "advogado-justiceiro" não o dignifica.
Além de estar extremamente mal escrito, é uma confusão de ideias(?) e não tem ponta por onde se lhe pegue.
José Maria Martins está no seu direito quando demonstra não gostar de Mário Soares.
Mas este texto revela duas coisas: primeiro, que não sabe escrever nem articular uma ideia do princípio ao fim; segundo, que o seu ódio por Soares o leva a fazer figuras destas, publicando textos sem consistência.
O que só fica mal a um advogado...

Já agora, o Abrantes há-de dizer-me porque é que a candidatura de JMM não foi uma candidatura falhada.
 
Sr anónimo.
Para mim, todas as candidaturas - ou candidatos a candidatos - que denunciem o sistema e as suas lacunas não são acções falhadas.
A discussão sobre o sistema, e muito especialmente sobre o teor da actual Constituição, são, já por si, acções politicas meritórias.
Numa pré- campanha eleitoral onde se discutia, apenas, se o Manuel Alegre era melhor candidato do que o Mário Soares, aparecer um pré-candidato a querer discutir assuntos como o de Olivença, o teor da Constituição e o nacionalismo português foi - para mim - uma pedrada no charco.
O silêncio e o marasmo é cumplice de toda a podridão que emana no actual sistema politiqueiro e partidocrático.
Por estas razão considero que a acção de José Maria Martins foi positiva.
 
E você a dar-lhe...Então não vê que se tratou de uma mera manobra de oportunismo politico de um ex-militante com 20 anos (20!!)de militância no PS?
Falou do Nacionalismo como poderia ter falado do lince da Malcata se lhe parecesse proveitoso...
E já agora Abrantes:Já reparou que é o único neste blogue que defende a criatura?Porque será?Estamos todos errados?
Um abraço camarada
 
amigo e camarada Sardoal
Também não compreendo a animosidade contra a figura em causa.
Estamos a falar no politico e não no advogado.
Ser militande "de" para mim nada me diz. Quando me batem à porta eu pergunto quem é e não quem foi...
O politico em causa não pertence à minha àrea politica, nem se assume como tal, por isso apoio-o quando concordo com o que ele diz ou escreve e discordo quando não concordo.
Foi por isso que concordei com a sua candidatura a candidato presidencial.
Se é oportunista, ou não, só o futuro o dirá.
Também publico muito sobre Alberto João Jardim o que não quer dizer que o considere um politico de teor Nacionalista.
Bem antes pelo contrário...
 
Caro Abrantes:
Porque o considero um homem de bem e um Homem com "H"grande,não tenho dúvidas que não compreende o porquê...

De novo um abraço
Sardoal
 
Sardoal
Se me fizesse o favor de explicar, eu perceberia porquê.
 
Prometo que lhe explicarei,caro Abrantes.E desta vez vai ficar convencido.
 
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