segunda-feira, setembro 18, 2006


BENTO XVI EXPLICA AS RAZÕES DA SUA ALOCUÇÃO NA UNIVERSIDADE DE RATISBONA


Falando na abertura da celebração do Angelus, em Castel Gandolfo, o Papa esclareceu que as afirmações, por si proferidas há menos de uma semana na Alemanha, não "exprimiam de forma alguma o seu pensamento pessoal".

"Estou vivamente entristecido pelas reacções suscitadas por uma breve passagem do meu discurso na Universidade de Ratisbona, que foi considerada ofensiva para a sensibilidade dos crentes muçulmanos, já que era uma citação de um texto medieval que não exprime de forma alguma o meu pensamento." Foi assim que Bento XVI se pronunciou face à vaga de indignação e contestação que as suas declarações sobre o islão suscitaram no mundo muçulmano.

As declarações polémicas - para os radicais islâmicos, entenda-se – foram proferidas no discurso que Bento XVI fez em Ratisbona, na Alemanha, no passado dia 12.
Na sua alocução o Papa citou um diálogo, ocorrido algures entre 1394 e 1402, entre o imperador bizantino Manuel II Paleólogo e um erudito muçulmano persa desconhecido. Nesse diálogo, a certa altura, o imperador diz ao interlocutor: "Mostra-me o que o profeta Maomé trouxe de novo. Não encontrarás mais do que coisas más e desumanas, como o direito de espalhar a fé pela espada que ele pregava."

A reacção dos muçulmanos, ao discurso proferido na Alemanha, foram desde logo criticadas por várias organizações islâmicas, com a influente Irmandade Muçulmana a exigir um “pedido de desculpas claro” do Sumo Pontífice.
As manifestações no mundo muçulmano fizeram-se logo sentir com as já habituais queimas de bonecos e a raiva e o ódio estampados nos rostos dos manifestantes.

O imperador bizantino Manuel II Paleólogo quando proferiu entre 1390 e 1402 tais afirmações referia-se ao momento. Passados, praticamente, mais de 600 anos as palavras do imperador fazem, hoje, mais sentido do que à séculos atrás.

Isto só demonstra que os religiosos muçulmanos nada mudaram.
A “guerra Santa”, ou “Jihad” islâmica, continua a ser uma espada sobre a cabeça do mundo não islâmico. E, è claro, que a este radicalismo não é indiferente a politica expansionista israelita. A formação do estado de Israel e as suas políticas expansionistas muito contribuíram, e contribuem, para acelerar os radicalismos islâmicos. Como também não são indiferentes os apoios claros que o mundo ocidental tem dado aos israelitas e às suas políticas.

Em nome de uma fé cometeram os católicos inúmeras acções que nada tiveram a ver com o Evangelho de Jesus. Contudo, já se penitenciaram publicamente sobre isso e assumiram os erros históricos. Mas, assumir os erros do passado não quer dizer que sejamos coniventes no silêncio sobre as posições assumidas e difundidas pelos radicais islâmicos.
O silêncio é sinal de aceitação e de submissão. E, isso, o mundo católico não o pode aceitar nem praticar, mesmo que isso possa ferir susceptibilidades aqueles que, eles próprios, não as possuem.
A Igreja Católica têm de ter Voz, Rosto e Opinião.
Manuel Abrantes

Comentários:
E tem a Igreja, também, o dever de denunciar o que afecta os seus crentes.

Acabaram os Muçulmanos por provar que o Bizantino não se enganara... e que querem impor uma ditadura de comportamentos sobre o Ocidente. Quem os provocou? Os Israelitas. Mas outros que não estes serão levados na fúria islâmica.
 
Já é altura da Igreja Católica largar, também ela, o politicamente correcto.
Senão o fizer está sugeita a ter cada vez menos crentes.
As seitas religiosas não crescem por acaso.
 
A Igreja Catónica tem voz e rosto. Só que nos grandes momentos históricos tem "medo" de assumir-se como tal
 
Como o mundo seria melhor sem religião...
A paz seria uma realidade e a miséria uma miragem.
 
Ó "senhor e amigo" Abrantes:
Então você, que gosta tanto de "dar notícias", não diz nada acerca dos dois homossexuais que foram espancados no Domingo passado, nos armazéns do Chiado, por dois camaradas seus?

Que comentário é que se lhe oferce fazer?
Concorda?
Discorda?
(responda sem hipocrisia nem falsos moralismos ou flasa inocência).

Haverá algum procedimento disciplinar no seio do PNR?

Já agora, como é que o PNR procede nos casos em que militantes seus são acusados de crimes?
Sabe que já não é a primeira vez que "militantes nacionalistas", camaradas seus, cometem crimes, não sabe?

É que nos "partidos do sistema" (PS, PSD), a prática de crimes poderá levar à expulsão ou à retirada da confiança política (Velentim, Felgueiras, Isaltino...).
 
Sr or Srª Negrarosa
Primeiro que tudo não dou noticias de espancamentos. Para isso tinha de elaborar um blogue actualizado de cinco em cinco minutos.
Se existiu esse espancamento nem sei se eram homossexuais ou camaradas meus.
Aaos meus camaradas apenas os aconselho a respeitarem as Leis vigentes.
Quanto á disciplina interna do PNR, tem de perguntar ao PNR.
Estado Novo é um blogue pessoal e não um blogue oficial do PNR.
 
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