quinta-feira, setembro 21, 2006

GRAVES PROBLEMAS DE INSEGURANÇA NAS ESCOLAS

Segundo um estudo da DECO, as escolas portuguesas enfrentam graves problemas de insegurança.
O estudo foi baseado na opinião a cerca de 37 mil alunos e a nove mil professores de 204 escolas secundárias em todo o País.

Segundo o inquérito, cerca de 37% dos alunos e 18% dos docentes referem já ter sido vítimas de agressões físicas ou psicológicas dentro ou nas imediações da escola. Lisboa, Porto e Setúbal são os distritos no topo das queixas.
O estudo aponta ainda as seguintes carências: - O mau estado das infra-estruturas e a ausência de equipamento, a escassez de funcionários e professores e o excesso de alunos por turma.

O inquérito revela que apenas um terço dos estudantes conta aos pais quando é vítima de ofensas verbais ou de carácter sexual. Em 60% destes casos, nem à Direcção da escola participam. Quanto a problemas no exterior da escola, mais de metade dos alunos não apresenta queixa à polícia. A DECO conclui que o silêncio se deve à ausência de resultados práticos das queixas

O problema não está na falta de infraestruturas. O problema reside na falta de respeito para com os estabelecimentos de ensino quer da parte dos alunos quer, muitas vezes, da parte dos próprios professores.
Desde há mais de 30 anos que se confunde a liberdade individual com a libertinagem. O ensino perdeu o respeito por aqueles que o frequentam.
E não me venham com essa do saudosista e do retrógrado. Só pergunto: - No tempo da “outra senhora” existam problemas destes ?
Não !
Ai de quem prevaricasse contra as normas rígidas nos estabelecimentos de ensino.
Pois… Vêm já dizer que era ditadura, etc, etc.
Não!!! Era, é o respeito incutido logo nas camadas jovens. Respeito e – muito especialmente : DISCIPLINA!!!
Manuel Abrantes

Comentários:
Lá está. Educam os petizes desde pequenos a andar pelas ruas conforme podem e a fazerem o que querem, sem prestar contas. Depois, espantam-se...

Se os professores à moda antiga traumatizavam, pela violência, que dizer dos alunos dos últimos 30 anos? Não será a violência igual ou pior, porque de denúncia mais difícil? E não serão os resultados da violência muito piores? Se os professores castigavam, criavam pessoas mais interessadas e respeitadoras da Autoridade. Se os alunos se agridem, aparecem gerações de cobardes, criminosos, arrogantes e egoístas. Constuma-se falar nos bons exemplos, para rebater isto, mas não se vai percebendo já que a realidade "da rua" é esta? Um exemplo: já cheguei ao ponto de ser mal-educado com um destes mariolas que não queria ceder o lugar a uma senhora grávida. Isso, sem falar na falta de respeito em todos os lugares públicos pelos mais idosos, mas isso já se está a tornar "normal". Que Sociedade é esta que se está a formar?
 
Este Abrantes é demais! Mostra um estudo feito por especialistas em que concorda com os números e com o dignóstico, mas não concorda com as medidas para solucionar o problema. Oiça os especialistas Abrantes, oiça e aprenda. Esse discurso do "respeito" já nem faz rir, nem faz chorar... Aborrece!
 
Oh sr anónimo
Diga-me lá onde é que o estudo aponta soluções e medidas ?
Só se for na sua cabeçinha...
O estudo da DECO apenas revela as opiniões dadas pelos contactados.
Mais nada.
Se o respeito o faz, rir então anda a viajar pelos blogues incorrectos.
A bandalheira do "politicamente correcto" é na porta ao lado,
 
nao e´ preciso andar muito para traz no tempo , quando eu andava no 8º ano de escolaridade (ha 20 anos) armei-me em esperto com um professor meu , chamei-lhe nomes , ele veio de la e deu-me uma chapada . eu fiquei todo corado e os meus colegas riram-se todos de mim , nem piei . isto aconteceu na escola , em casa nem toquei no assunto com o meu pai porque se o tivesse feito ja sabia que levava outra do outro lado da cara . hoje em dia acontece o contrario , os alunos alem de continuarem a nao contar nada em casa , fazem justiça pelas proprias maos , e prova-se a pouca força educativa dos professores .
 
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