sábado, outubro 21, 2006


AFINAL A ELECRICIDADE JÁ NÃO SOBE 15,7 %
MAS APENAS (???) 6%

O ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou que o aumento da electricidade para os clientes domésticos vai ter um tecto máximo de 6% no próximo ano.
O ministro classificou como "inaceitável" a proposta da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), que previa aumentos de 15,7% para a maioria dos consumidores.
O ministro da Economia admitiu que a Entidade Reguladora tem “total autonomia para fixar tarifas”, mas lembrou que o Governo é “soberano em matéria legislativa”.

Salientando estar a usar mecanismos já previstos na actual legislação, "sem beliscar as competências do regulador", Manuel Pinho decidiu alongar o prazo máximo de amortização do défice tarifário português de cinco para dez anos. O défice tarifário é o prejuízo acumulado até 2006 com o impedimento legal de aumentar a electricidade acima da inflação, que vigorou até Fevereiro último.

A entidade reguladora havia justificado o aumento de 15,7% com a necessidade de recuperar um terço do défice tarifário e incorporar nos preços a alta do petróleo, entre outros custos. Manuel Pinho explicou, ontem, que os valores propostos pelo regulador baixariam "injustificadamente" o poder de compra dos consumidores e comprometeriam a economia, nomeadamente a competitividade das empresas e a capacidade de atracção de investimento estrangeiro.
O regulador, no uso da sua independência, calculou as tarifas como previsto. O ministro, no uso das competências previstas na lei e no momento certo, decidiu, “salvaguardando o interesse público",

A questão que se coloca é a seguinte: alguém conhece uma estratégia portuguesa para a energia? Há uma política para incentivar a produção das energias renováveis ?
O anúncio da liberalização da energia, para uso doméstico, não passou das intenções.
O cidadão pode mudar de fornecedor mas só tem é um problema: -Para além da EDP não há mais ninguém.
Os espanhóis anunciaram a sua entrada mas ficaram pelo caminho, alegando o baixo preço das tarifas praticado em Portugal. Uma situação incompreensível na mediada que, em Espanha, o preço da energia é ainda mais baixo do que em Portugal.
Para os espanhóis, o mercado português deixou de interessar porque a EDP não subiu as tarifas para o valor que queriam, ou seja, uma subida de 15,7 %.
Mesmo um aumento de 6 % é muito pesado para a maioria das famílias portuguesas. È certo que as tarifas têm de ser actualizadas. Não nos podemos esquecer que, logo no principio de cada ano, já é habitual os portugueses serem confrontados com aumentos da electricidade e dos transportes. Mas, considero que, mesmo assim, um aumento brusco de 6 % é muito penalizador para as famílias nacionais.
O que faz falta não é “avisar a malta”. È uma politica e uma estratégia para a Energia.
Não há! Ou por falta de capacidade ou por falta de vontade.
Manuel Abrantes

Comentários:
acho que a estrategia do governo e dos seus afilhados da edp foi outra ! reparem , os afilhados lançaram o numero 15,7 para o aumento , o que era um roubo , mas agora ja baixaram para menos de metade . o que nos fica no ouvido e´ "menos de metade" , mas continua muito acima da inflaçao e dos aumentos dos ordenados dos portugueses . todos falavam que 15,7 era muito , mas agora como ja e´ menos de metade , ja e´ aceitavel !
 
Concordo em absoluto com o anónimo.
O aumento e a redução foi uma estrategia do Governo.
 
Mais outra da política de «gestão da mentira»...
 
Uma “pequena dúvida”. Porque razão a comunicação social não confronta o governo com os lucros - SIM LUCROS - da EDP?


Resposta:
ESTÁ TUDO COMPRADO!
NÃO SE APROVEITA UM C@RALHO
 
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