sexta-feira, outubro 20, 2006


PRONTO! ESTÁ VOTADO
VAMOS AO REFERENDO

O PS, BE e PSD (que não dará indicação de voto para a consulta) votaram a favor; o CDS (que fará campanha pelo "não") absteve-se, tal como as socialistas Teresa Venda e Rosário Carneiro e o social-democrata Ribeiro Cristóvão.
O PCP (que estará na campanha pelo "sim") e o PEV votaram contra, tal como a socialista Matilde Sousa Franco e o social-democrata Quartim Graça.

Um ano e meio depois de ter assumido a maioria no Parlamento e à terceira tentativa, o PS conseguiu ontem fazer aprovar a proposta para a convocação de um referendo ao aborto, dando início a um processo que deverá culminar em nova consulta aos portugueses.

No debate, o socialista Alberto Martins referiu que "a interrupção voluntária da gravidez não punível não se chama aborto. É despenalização até às dez semanas, o resto continua a ser crime. É despenalização e não descriminalização."
Contudo, o centrista Nuno Melo defendeu que o "que está em causa é mesmo a liberalização do aborto" acusando o PS de propor "uma pergunta influenciada para tentar que mais gente vote de acordo com as intenções dos socialistas”.
O PSD, esse, praticamente não entrou no debate.

Está assim dado o “pontapé de saída” para o Referendo ao Aborto, que se prevê para o princípio do próximo ano.
Nos últimos debates e comentários televisivos já se assiste à argumentação dos comentadores de esquerda (99.9 %) que, se o Referendo não obtiver uma participação maioritária dos eleitores, o Parlamento pode resolver o assunto pela via da discussão e aprovação final.
No último Referendo, que se realizou em 28 de Junho de 1998, houve uma abstenção de 68.11 %.
O Sim venceu com 50.07 % dos votos e o Não ficou pelos 48.28 %.
Devido a uma participação de eleitores inferior a 50 %, o resultado do Referendo não foi vinculativo.
Prevendo que o próximo não obtenha, também, uma participação acima dos 50 % de eleitores, já estão a preparar-se para vincular o Sim através da maioria de esquerda existente no Parlamento.
Para as esquerdas (e alguns PSD´s ) a Lei do Aborto tem de passar de qualquer maneira, seja ela por Referendo ou por via parlamentar.
“A ver vamos” – Como diz o cego.
Manuel Abrantes

Comentários:
As incoerências desta democracia é no que resulta.
Tmabém concordo que a Lei do Aborto ha-de passar de qualque maneira.
 
tb concordo. Com referendo ou sem referendo a escumalha há-de colocar o aborto na ordem do dia
 
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