quinta-feira, novembro 16, 2006

TÃO AMIGOS QUE FOMOS…
PSD E CDS/PP : FIM À COLIGAÇÃO EM LISBOA
Em comunicado lançado à imprensa, o presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, pôs ontem fim à coligação PSD/CDS-PP que governava a autarquia, retirando o pelouro da Habitação Social que atribuíra no, início do ano, à vereadora Maria José Nogueira Pinto eleita pelo CDS/PP-
Para Carmona Rodrigues “a sr.ª Vereadora Maria José Nogueira Pinto violou um dever de lealdade e de confiança elementar na relação entre pessoas que estão unidas por acordo político. Em consequência decidi retirar à Dr.ª Maria José Nogueira Pinto todos os pelouros que lhe estão atribuídos”.
A desavença começou com o chumbo de uma proposta apresentada por Carmona em reunião camarária que visava eleger a Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Pombalina.
A proposta previa eleger José Alberto Nunes Barata para presidente do Conselho de Administração da SRU e Teresa Pereira para vogal, mas, apesar de o voto ser secreto, Nunes Barata foi chumbado (oito votos a favor e nove contra) depreendendo-se que a vereadora do CDS tenha votado com a oposição PS, CDU e BE.
Devemos salientar que a vereadora centrista, Maria José Nogueira Pinto, conhece Nunes Barata, pois quando presidiu à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Nunes Barata era administrador naquela instituição.Será que, e apenas, não gostam da cara um do outro, ou terá existido outras razões ?
A única forma desta classe politica das “amplas liberdades” se desentenderem é quando estão em causa lugarezinhos nas administrações.
E pronto… Lá se foi a coligação em Lisboa entre o PSD e o CDS/PP.
E, já agora: numa coligação não é ponto de base o encontro de entendimentos entre os parceiros?
Afinal, nesta coligação, ou os parceiros não discutiam nada entre si ou então ela existia apenas em casos pontuais.
È assim esta governação do “politicamente correcto”.
Manuel Abrantes
Comentários:
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São os joguinhos pelo poder, as falsas lealdades, os aparelhismos a funcionar que não suportam ser contrariados. Enfim, a bananada do costume.
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