terça-feira, novembro 14, 2006


UMA SUBIDA DE 50 CENTIMOS/DIA NO SALÁRIO MINIMO JÁ CAUSA DORES DE BARRIGA

Não é consensual, entre os parceiros sociais, a subida do salário mínimo em 15 euros.
Os patrões prevêem falências em catadupa, enquanto que os sindicatos asseguram que as consequências seriam reduzidas
Os argumentos não convencem os sindicatos, que pedem aumentos ainda mais fortes. A UGT reclama 405 euros para 2007 e a CGTP sobe a fasquia para 410, tendo como meta 500 euros em 2010.
A subida do salário mínimo, em 2007, para 15 euros representa um acréscimo de 50 cêntimos dia.

Com este aumento, nem quem ganha o salário mínimo vai sentir alguma melhoria nem os patrões vão sentir qualquer efeito financeiro.
O aumento de 15 euros do Salário Mínimo Nacional para valores próximos dos 400 euros brutos por mês, o que equivale a 50 cêntimos por dia, é visto como uma condenação para empresas sobretudo de sectores já em dificuldades como o têxtil, calçado ou a construção civil. È isto o que muitos analistas já estão a apregoar.

Deixemo-nos de lérias e vamos lá pegar o boi pelos cornos.
Alguém já viu um patrão da construção, dos têxteis ou do calçado com dificuldades para sustentar a família?
Muitas das fábricas têxteis que encerram estão a deixar os patrões na miséria? Ou será que eles fogem, mas fogem de Ferrari ?
Deixemo-nos do palavreado “politicamente correcto” e analisemos as situações. Algum encerramento de fábricas deixam os patrões na miséria ?
Os trabalhadores, acredito. Mas os patrões….

Mas voltemos ao tema do Salário Mínimo.
Vamos analisar os salários mínimos praticados na Europa pelos países que, normalmente, nos servem de referência quando queremos aumentar impostos ou sobrecarregar o cidadão com taxas:
Salário mínimo em Portugal 385 euros
Luxemburgo (1.503 euros) – Irlanda (1.293 euros) – Reino Unido (1.269 euros) – Bélgica (1.234 euros) – França (1.218 euros) – Grécia (668 euros) – Espanha (631 euros) – Malta ( 580 euros) -

Pois… Sem comentários
Manuel Abrantes

Comentários:
os patroes capitalistas , so vem uma coisa , dinheiro ! quanto mais , melhor , mesmo que tenham de passar por cima de familias que se sustentam com o contributo dado para as suas proprias empresas . nao interessa se passam fome ou outras necessidades , o que interessa sao os cifroes . o estado com a sua nova governaçao capitalista , deixou de se preocupar com os que mais contribuem para este mesmo estado , os pobres .
 
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