segunda-feira, dezembro 11, 2006


A EUROPA COMUNITÁRIA E O SINDICALISMO EM PORTUGAL


A Comissão Europeia, na edição de 2006 do relatório sobre as relações industriais na Europa, divulgado em Bruxelas, chegou à conclusão de que a cooperação entre empregadores e sindicatos no local de trabalho, factor de um bom desempenho empresarial e das economias nacionais, é cada vez maior na Europa. Mas, em Portugal, existe "um enorme contraste entre a legislação sobre direitos de participação dos trabalhadores e a realidade social nas empresas".

No que a Portugal diz respeito, constata-se que é "um dos países da Europa Ocidental com indicadores mais baixos em termos de participação efectiva dos trabalhadores no processo de decisão interna das empresas”.
"Em Portugal, a representação sindical (no seio da empresa) continua a ser uma luta", por causa da desconfiança que os sindicalistas inspiram aos gestores, refere-se no relatório.Segundo o relatório, Portugal é um dos estados que, "nos últimos anos", registaram reduções importantes, entre 20 e 30%, do número de trabalhadores sindicalizados.

O relatório da Comissão Europeia desconhece que, em Portugal, a actividade sindical desde a “revolução das amplas liberdades” se tornou numa luta de classes baseada nas teorias marxistas.
Os sindicatos em Portugal não passam de correias de transmissão das ideologias políticas esquerdistas e dos partidos da mesma órbita. Mesmo a central sindical UGT, conotada com socialistas e sociais-democratas, sofre a fobia marxista da “luta de classes”, colocando a actividade sindical num combate entre entidade empregadora e empregados.

O sindicalismo em Portugal não existe para defender o trabalho. Existe para combater os patrões e, muito especialmente, quando esse patrão é o Estado. È uma forma de combate meramente político-partidário na medida em que, combatendo o Estado, combate-se o governo.
Esta situação é mais uma herança do PREC- Período Revolucionário em Curso que os defensores das “amplas liberdades” mantêm a todo o custo.
Manuel Abrantes

Comentários:
Se o sindicalismo está nas mãos dos comunas a culpa é de quem ainda desconta para eles e os sustenta
 
Os comunas esses grandes herdeiros daquilo que vos falta: consciência de classe. Se a tivessem, se por acaso a tivessem pensariam melhor antes de escreverem merda!
 
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