quarta-feira, dezembro 13, 2006


QUANDO UMA MULHER DA NOITE PÕE PORTUGAL ÀS ESCURAS

O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, vai revelar as medidas que vão ser tomadas pelo Ministério Público quanto às denúncias feitas pela ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado, relativas ao processo Apito Dourado.

Estas denúncias são referidas no livro lançado, no passado fim-de-semana, por Carolina Salgado e que está a ser analisado por responsáveis da Procuradoria-Geral da República.
O Procurador da República disse ao Jornal “PÚBLICO” que "todos os factos que constem no livro e que sejam indícios de crimes públicos serão alvo de uma investigação por parte do Ministério".

È com pompa e circunstância que a comunicação social tem feito um alarido infernal sobre as denúncias de uma tal Carolina Salgado sobre a vida do seu ex-companheiro, Pinto da Costa, e o seu alegado envolvimento na telenovela “apito dourado”.

Não sendo um apaixonado por Pinto da Costa (até sou benfiquista…) entendo que o grande “crime” por ele cometido foi de ter uma noite (ou mais) frequentado casas de alterne. Agora, tem o reflexo por se ter aproximado desse mundo e convivido dentro dele. È o que acontece quando se anda na zona mais negra das noites de folia.

No seu livro, (segundo dizem porque não o li nem o vou ler) Carolina Salgado denuncia alegadas situações de corrupção desportiva, evasão fiscal, violação do segredo de justiça, agressões, perjúrio e fuga à justiça, que envolvem o presidente dos «azuis e brancos», Jorge Nuno Pinto da Costa.
Foi preciso que uma mulher da noite, zangada por ter sido posta à margem pelo homem com quem conviveu, viesse a público denunciar situações que a Justiça, por direito e dever, já deveria ter tido conhecimento ou suspeitas de tal.
O intitulado processo “Apito Dourado” têm-se arrastado ao longo do tempo sem que a opinião pública conheça a sua verdadeira dimensão e os verdadeiros implicados nos crimes. Não tem passado de suspeitas encima de suspeitas, o que dá origem a especulações, acusações e ao aproveitamento mediático do caso.
Quando os processos se arrastam ao longo dos tempos a comunicação social transforma-os numa autentica telenovela para consumidor mastigar.
Num País onde pouca coisa acontece, casos como este são a alegria da comunicação social para vender papel ou aumentar as audiências.
Apitos Dourados, casos Mateus, etc, etc são o alimento das discussões futebolísticas e o entretenimento da malta. Depois venham-me dizer que o regime do Estado Novo é que se “sentava” em cima do fado, futebol e Fátima.
Manuel Abrantes

Comentários:
O título diz tudo, Abrantes
 
nao compares abrantes. no estado novo eu nao estudava. era "subversivo"
 
Meu caro as casa de prostituição foram incrementadas durante o estado novo...ora as hoje denominadas casas de alterne são o seu sucedâneo...onde está a diferença? Os senhores de hoje e de antigamente só frequentam estabelecimentos legais! Tanta pudícia fica lhe mal, e voçe sabe porquê...porque essa mistura já vem de longe...é como o Constantino oh amigo, deixe de atirar serradura...e concentre-se no essencial...ressuscite o santa comba que ele acaba com o pinto da costa com o orelhas etc, etc e tal. Não acha melhor assim
 
«Comentários diários sobre os principais acontecimentos nacionais»
É o que está escrito na epígrafe do "Estado Novo".

Assim sendo, onde estão os "comentários" sobre o crime hediondo, ontem condenado em Tribunal, de um rapaz que violou continuadamente uma criança quase cega, surda e muda?
Crime violento, não acha?

Ou será que a nacionalidade da besta violadora assassina tem alguma coisa a ver com a omissão de tão hediondo crime?
Português e branquinho, não imigrante, este violador é omitido no blogue com "Comentários diários sobre os principais acontecimentos nacionais", sabendo-se que já aqui foram alvo de reiterada indignação outros crimes, muito menos graves, praticados por imigrantes.

O que é?
A FN não o deixa comentar?
 
Sr anónimo
Não pertenço a nenhuma FN.
Que eu saiba, neste blogue, nunca existiu peça alguma sobre qualquer caso de assassinato seja cometido por quem for. A não ser casos muito mediáticos como o foi o caso "gisela".
Para mim os assassinos não tem cor, raça ou credo. São assassinos!
 
"a não ser o caso da gisela." que conveniente... e para quê? para estar contra uma pessoa que foi assassinada por eser transsexual
 
Não sr anónimo
Esse foi o ùnico caso de assassinato que aqui foi focado.
Apenas isso.
Este blogue não se dedica aos casos, diários, de assassinatos.
Isto não é o jornal o Crime (com todo o meu respeito pelo o orgão de informação citado)
 
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