quarta-feira, dezembro 20, 2006


SINDICATO DOS POLÍCIAS E O DIREITO À GREVE

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) entregou, ontem, na Assembleia da República, uma petição em que exige do Governo o direito à greve por parte dos polícias.

Em declarações ao jornal “Publico”, o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse que "este assunto (o direito à greve) poderia ser uma reivindicação secundária caso o Governo cumprisse a sua obrigação de dialogar e negociar com os sindicatos de polícia que não possuem o direito à greve (os da PSP ), do mesmo modo que o faz com aqueles que têm esse direito (os que se encontram afectos ao Ministério da Justiça e ainda o dos investigadores do SEF, igualmente pertencente ao Ministério da Administração Interna)".

A decisão de entregar a petição exigindo o direito à greve foi tomada após uma reunião da ASPP, realizada a 7 de Fevereiro deste ano. "Pensávamos (ASPP) que apesar da greve não estar consignada na lei sindical da PSP, haveria por parte do Governo um tratamento igual em relação a todos os sindicatos, mas isso não acontece", afirmou o dirigente sindical.
O presidente da ASPP diz ainda que o Governo tem vindo a "desvalorizar a lei sindical, os polícias e o diálogo sério" e que os responsáveis pela tutela, o Ministério da Administração Interna, já "nem recebem os sindicalistas, como aconteceu recentemente quando da entrega do caderno reivindicativo".


Não retiro a pertinência das afirmações do dirigente sindical. A falta de diálogo do Governo é uma constante da sua governação. O Governo socialista nem uma atenção especial possui por aqueles que, pela sua profissão, não lhes é permitido o direito à greve.
Contudo, pessoalmente, considero que muitas profissões não deveriam ter direito à grave. Uma delas é a dos policias.

São cidadãos de pleno direito como todos os outros. Isso, é indiscutível !
Mas, possuem uma profissão e um dever para com a sociedade que transforma as suas vidas profissionais numa “profissão sacerdócio”.
Pessoalmente, nem acredito que, eles próprios (os polícias), queiram utilizar essa arma (a greve). Para mim, esta tomada de posição não passou de uma forma de chamar a atenção pública para a sua situação e para a falta de dialogo do Governo socialista.
Com isto estou solidário, com a greve : não ! Até porque, acredito no Corpo Policial que temos e no seu espírito de dedicação à causa que abraçaram e ao dever que têm para com a sociedade.
Manuel Abrantes

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