segunda-feira, janeiro 22, 2007


ANDA METADE A DESCONTAR PARA A OUTRA METADE…


Segundo o Jornal de Notícias, quase metade dos portugueses tem como principal fonte de rendimento o Orçamento de Estado, alimentado pelos impostos e contribuições de trabalhadores e empresas.
Entre reformados do sector público e privado, funcionários do Governo central, regiões autónomas ou autarquias e beneficiários de subsídios e complementos, são perto de 4,7 milhões os portugueses que vivem (ou sobrevivem) à mercê do Estado
Só no regime geral da Segurança Social, em Novembro do ano passado, havia mais de 2,7 milhões de reformados. Mas, como a pensão de um milhão destas pessoas ronda o salário mínimo, não é aqui que está o maior gasto das contas do Estado. É, isso sim, no salário dos perto de 737 mil funcionários públicos existentes em meados de 2006.

A lista das pessoas que vivem a partir de dinheiro público estende-se aos beneficiários de subsídios ou complementos. O desemprego e a doença dão direito a uma prestação que resulta directamente dos descontos feitos pelos próprios trabalhadores para a Segurança Social e, em Novembro, sustentava pouco mais de 400 mil beneficiários. Este ano, deverão implicar um gasto de 2,4 mil milhões de euros

Há ainda os complementos que funcionam como principal fonte de rendimento. O Rendimento Social de Inserção, que em Setembro sustentava 273 mil pessoas e o Complemento Solidário de Idosos, que se estima ajude 18 mil idosos carenciados a ter até 300 euros de rendimento mensal

Bem! São números arrepiantes. Arrepiantes, mas que nos devem levar a pensar no assunto. Senão vejamos:
Segundo o JN, há 273 mil pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção. O Estado gastou em 2005, mais de 285 milhões de euros com as famílias que beneficiam deste apoio.
Devemos lembrar que este apoio tem causado alguma polémica na forma e no seu conteúdo. Grande parte dos que estão inscritos são imigrantes e, muito especialmente, de raça cigana e outras. Isto, para não falar nas inúmeras famílias que fazem deste subsidio o seu modo de vida
Posso ferir muitas susceptibilidades com o que vou afirmar, mas é um risco que corro.
Grande maioria deste “pobrezinhos” são das chamadas minorias étnicas, para quem a integração social, e por consequência no mundo laboral, é uma palavra vã.
Para mim, estes rendimentos de “pobreza” são a hipocrisia do “brincar à caridadezinha”.
Contudo, quem tem de pagar isto tudo somos nós : os contribuintes.
E se acham que não tenho razão, repara e leitor: - Há 273 mil pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção mas, em contrapartida, há, apenas, 18 mil idosos inseridos no Complemento Solidário de Idosos, que contempla idosos carenciados a ter até 300 euros de rendimento mensal

Isto é sintomático. Não ?
Não é apenas a questão de andar metade a descontar para outra metade. Até porque, os funcionários públicos também descontam. A questão, reside na forma e no conteúdo desta situação.
Não há engenharia financeira que resista a isto.
Nem há País…
Manuel Abrantes

Comentários:
por acaso, as pessoas que eu conheço a recebe-lo são brancas, pobres e com problemas de dependencia. Não conheço ninguém de nenhuma minoria´étnica neste caso. E o Sr. Abrantes conhece? Ou tem dados para fazer tal afirmação?
 
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