sábado, janeiro 20, 2007


PARLAMENTO EUROPEU
O QUE OS “NOSSOS” EURODEPUTADOS DIZEM SOBRE A FORMAÇÃO DO GRUPO PARLAMENTAR NACIONALISTA


A formação do novo grupo parlamentar no Parlamento Europeu - Identidade, Tradição e Soberania – formado por deputados Nacionalistas, continua a levantar vozes discordantes por parte dos “donos da democracia”.

O eurodeputado socialista, Paulo Casaca, disse à comunicação social considerar "negativo que haja, entre nós, um partido de extrema-direita". Porém, aquele eurodeputado, em declarações ao Diário de Notícias, julga que "seria pior impedir administrativamente esse partido. A luta contra a extrema-direita deve ser política, com argumentação política e não socorrendo-nos desse tipo de instrumentos".

João de Deus Pinheiro, do PSD, diz “aceitar a formação deste grupo” (só tinha…).
Para o eurodeputado e ex-ministro nos governos de Cavaco "eles existem e, se existem, a sua voz deve ser ouvida. Discordo das posições deles, como das posições dos comunistas, mas, se houve eleitores que votaram por eles, têm o direito de serem ouvidos."

Para Luís Queiró (CDS), "do ponto de vista formal não há nada a dizer". O deputado discorda do "cordão sanitário", frisando: "O nosso trabalho é o de trazer para as nossas políticas democráticas a maior parte, se não a totalidade, do eleitorado. Se há franjas que se revêem em políticas mais extremistas, isso gera a obrigação de redobrarmos a luta para conseguir que o eleitorado se mobilize à volta de ideais como os de tolerância e de democracia".

A comunista Ilda Figueiredo está preocupada "porque é a demonstração do deslizar deste Parlamento Europeu cada vez mais para a direita, conforme se vão fazendo os alargamentos. Mas, também, porque é o resultado da aliança, que aqui temos, há muito tempo, entre a social-democracia e os partidos à direita, na aprovação de políticas que desagradam às populações. São os acordos permanentes de políticas que agravam desigualdades e injustiças sociais que levam"

Por fim, Miguel Portas, do Bloco de Esquerda, mostra-se conformado com o novo partido, ao considerar "evidente que não pode ser interditado, mas evidentemente que é uma tristeza, para não dizer, mesmo, uma vergonha para a Europa e para este Parlamento". Aquele deputado pensa que este aparecimento "deve funcionar, essencialmente, como um grande sinal de alerta. Enquanto esta Europa não for capaz de responder aos reais problemas dos cidadãos, a progressão das extremas-direitas ou dos nacionalismos, como protecção mítica contra as múltiplas inseguranças, tende a crescer".

O VELHO DITADO POPULAR: - OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA…

Como o leitor pode constatar, os arautos dos “direitos, liberdades e garantias” deixam cair por terra tudo o que dizem defender.
Extremismos? Bem o que será o Bloco de Esquerda e as alas mais radicais dos comunistas a começar pela própria eurodeputada Ilda Figueiredo e do seu camarada ideológico, Miguel Portas.
Não haja dúvidas que, para os senhores “donos da democracia”, o voto dos povos é soberano. Mas… Desde que não inclua o que chamam de extrema-direita. Extrema-esquerda pode ser porque é democrática. Extrema-direita: Não!

A RESPOSTA DOS NACIONALISTAS

Em declarações aos jornalistas portugueses, o dirigente do novo grupo nacionalista, o francês Bruno Gollnish, da Frente Nacional, comentou: "São pessoas que se dizem anti-racistas mas esta é uma atitude racista." Gollnish acrescentou que "em democracia, todos os deputados devem ter os mesmos direitos”.

Bruno Gollnish acrescentou também rejeitar o rótulo de extrema-direita. Em vez disso, prefere descrever o grupo como "direita social e nacional, com certeza. Mas, extremista não. Somos gente pacífica e não fazemos outra coisa que não seja defender as nossas opiniões e as aspirações dos nossos eleitores".

Aprendam senhores “democratas” do politicamente correcto. O vosso problema é que já começam a sentir o chão a fugir-vos debaixo dos pés. Um chão que Vossas Excelências criaram e que transformaram num pântano pestilento e mal cheiroso. Foram Vossas Senhorias que o criaram, não foram os Nacionalistas. Agora, aguentem-se.
Manuel Abrantes

Comentários:
Soneto colocado por um anónimo na Campa do Dr. António Oliveira Salazar, alguns dias depois do seu falecimento, em Vimieiro, S. Comba Dão

Não venho falar de gratidão
Nem dizer-te, sequer, muito obrigado!
Não me chega p’ra tanto o coração,
Por mais que a fé o tenha dilatado!

Um dia, falará de ti a História!
Entre nautas, guerreiros mártires e Santos,
Terá lugar mais um nome, outra Glória,
A acrescentar a tantas e a tantos!

Não é só da Pátria bem merecido
Quem lhe oferece o sangue derramado,
Mas também quem por ela haja vivido.

Uma existência de sacrificado!
Se p’lo rancor dalguns foste atingido,
Também o foi Jesus Crucificado…
 
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