quinta-feira, janeiro 11, 2007


PRONTO!!!
E O HOMEM LÁ FOI….

Um ano depois de ter iniciado funções, Manuel Maria Carrilho anunciou esta quarta-feira que abandonou o cargo de vereador da Câmara de Lisboa.
Em conferência de imprensa, Carrilho explicou que não tem tempo para acumular as funções de deputado e de vereador.

Manuel Maria Carrilho renunciou ao mandato na autarquia lisboeta alegando "falta de tempo".
Para o, agora, ex-autarca "procurei até ao limite do possível compatibilizar todas as minha funções", explicou-se, justificando que "as constantes sobreposições de reuniões e de sessões, da Assembleia da República, dificultaram a compatibilização destes dois mandatos".

Manuel Maria Carilho explicar as suas dificuldades de agenda: " - Para lá das sessões públicas da Câmara de Lisboa, que coincidem sempre com as sessões plenárias do Parlamento, são inúmeras as sobreposições que só o dom da ubiquidade permitiria ultrapassar. Basta lembrar as recentes votações do Orçamento do Estado ou da Lei das Finanças Regionais, ou ainda os debates mensais com o primeiro-ministro."

Carrilho só se esqueceu de dizer uma coisa: que já era deputado quando se candidatou à Câmara de Lisboa. Sabia, por isso, das dificuldades na acumulação dos cargos.
Manuel Maria Carrilho, enquanto vereador do PS na Câmara Municipal de Lisboa, no primeiro ano do mandato, participou integralmente em, apenas, sete das 38 reuniões.

O ex-candidato à presidência da autarquia (agora ex-autarca) foi substituído em 13 reuniões de Câmara e faltou à votação de 234 propostas por ter saído mais cedo de 18 encontros. Assim, Carrilho só esteve em sete reuniões, do princípio ao fim.
Na Assembleia da República, também aqui foi apontado como um dos parlamentares mais faltosos, depois da polémica gazeta de 12 de Abril, em que o Parlamento teve de encerrar os trabalhos por falta de quórum no plenário.

Por muito que se justifiquem, não há justificação para os faltosos às suas obrigações. Se não têm tempo não se candidatam ou, então, dão lugar a outros.
Os faltosos, por sistema, deveriam perder de imediato o seu mandato e impedidos de voltarem a candidatar-se ao lugar durante um determinado período de tempo.
Carrilho, já por diversas vezes alegou que as faltas na Câmara de Lisboa se deveram aos muitos afazes (???) como deputado parlamentar. Contudo, deveria ter alegado, também, que as faltas no Parlamento se deveram aos muitos afazeres (???) na Câmara de Lisboa.Tenham vergonha! Larguem a vida politica – se não têm tempo – e dediquem-se a outra coisa.
Manuel Abrantes

Comentários:
a ideia que eles tem da politica portuguesa e´ a seguinte : mais vale um passaro na mao do que dois a voar ! tal e´ a honestidade que se vive nesses partidos do sistema .
 
Concordo!
Não há moral nem espírito de serviço.
Volta Salazar, que está perdoado.
Não é o que vocês dizem?
Concordo!
 
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