terça-feira, fevereiro 06, 2007


CAIU A MÁSCARA AOS DEFENSORES DO SIM
SE O NÃO GANHAR :
MULHERES QUE ABORTEM CLANDESTINAMENTE PARA A PRISÃO
(defesa da mulher ? Pois…Pois…)

José Sócrates foi peremptório ao afirmar que, se o Não ganhar, a actual Lei não é alterada. Mulheres que abortem e sejam apanhadas, vão para a prisão.
Esta foi a resposta ao apelo, por parte de partidos políticos e movimentos pelo Não, para uma “solução legislativa” que evite processos judiciais sobre as mulheres que abortam.
Um grupo de representantes de movimentos cívicos pelo Não lançou um desafio a “instituições, aos deputados, às forças políticas e sociais para que consagrem um novo quadro legal que, sem desproteger a vida em desenvolvimento, afaste as mulheres do tribunal, dos julgamentos e da prisão.
O líder social-democrata, Marques Mendes, propôs em Barcelos a descriminalização do aborto no Parlamento, como alternativa a uma lei que torna o aborto livre e a pedido da mulher.
Para Marques Mendes “há um consenso em torno de duas questões: as pessoas não querem o aborto livre, mas também não querem a penalização daquelas mulheres que são obrigadas a fazer aborto. Por bem, há uma solução: votar no Não no referendo para evitar o aborto livre com o compromisso de que a seguir, no Parlamento, se mude a lei para deixar de penalizar a mulher com penas de prisão”


A posição assumida por José Sócrates, e fazendo uso da maioria absoluta socialista no Parlamento, é bem a prova de que o blá blá na defesa das mulheres é uma farsa hipócrita. E, lá se iam os interesses das clínicas privadas
Os defensores do Sim estão-se “nas tintas” para as mulheres. E, a prova disso, está aqui.
Se o Não ganhar, não aceitam a hipótese de se estudar a aplicação de uma Lei que não penalize a mulher com penas de prisão.
Vai tudo preso (mulheres que abortem clandestinamente) como castigo por o Não ter ganho. Mais nada!
É nisto que dá as maiorias absolutas: - Quem não for por mim é contra mim.
Agora sim. Vale a pena votar Não! Porque a maioria absoluta socialista, ou socialistas e comunistas, não é eterna.
Votar Não dá sempre a hipótese de se poder alterar a actual Lei, quando a correlação de forças na Assembleia da República for diferente da actual. E, para isso, já não falta muito. Apenas mais dois anos para se ultrapassar este inferno de governação socialista.
Manuel Abrantes

Comentários:
A mulher é apenas mais um voto nas suas ambições.
Querem eles saberem das mulheres.
 
É impressionante como você faz sempre as leituras da realidade de forma completamente enviesada.
Então se o não ganhar há legitimidade para mudar a lei? NÃO HÁ!
O não é que faz propaganda dizendo que até queria despenalizar (sabe-se lá como) obrigando as mulheres a uma humilhação menor, e permitindo o aborto clandestino. Tentativa demagógica de angariar votos. Nada mais.
Ganha juizinho Abrantes.
 
Então os senhores que se dizem tão defensores das mulheres, se o Não ganhar entendem que a actual Lei não deve ser alterada e que a mulher deve ser punida com prisão ?
Que coerência…
A actual Lei já - e há muito – que deveria ter sido alterada. Tinha-mos, assim, evitado mais este Referendo, quando já se realizou um anteriormente.
E como é que se faz?
Da mesma forma que se elaborou a Lei actual.
Mas uma coisa tem o senhor razão: Não tenho juízo. Pois Não!!!
Se tivesse estava no meio da carneirada
 
Mudar a lei como? Obrigando as mulheres a trabalho comunitário ou a multa? E quem são as mulheres humilhadas por fazerem aborto clandestino? São as mesmas que não têm dinheiro para ir a Espanha, ou a uma clínica melhorzinha.
A proibição existe na mesma. Em vez de prisão, há uma castigo mais light. É isso que sugerem os do não. Mas o aborto clandestino continua. E a humilhação também. Que caridade! Que preocupação com as mulheres!
A única coisa que vos preocupa é a vossa "consciência leve" porque na lei não se "liberaliza" o aborto, embora na prática ele já esteja bem liberalizado.
E desde quando é que depois de um referendo um governo pode mudar uma lei? A única coisa que está em causa é acrescentar uma alínea à lei. Mudar a pena não é legítimo, nem altera nada na prática.
 
É evidente que a questão é clarinha como água.
É evidente que só não percebe quem não quer.
É evidente que esta "despenalização com criminalização" é uma "solução" bizarra adiantada por quem já esgoutou os argumentos (os poucos que tinha foram desmontados em tempo útil).

O respeito pela Democracia e pelo resultado do referendo não se discute.
Isto só pode dar um de dois resultados - não há volta a dar.
Se "sim", muda-se. Se "não" fica na mesma, porque é preciso RESPEITAR o resultado da participação dos eleitores.

É simples: ou deixa de ser crime, o aborto até às dez semanas, por opção da mulher, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado. Ou então, não.

Como é possível dar a volta a isto?

Claro que os partidários do "não", em desespero, tentam tirar um último coelho da cartola no "sprint final".

Não é possível despenalizar, continua a ser crime, se o "não" ganhar.
É preciso informar os mais distraídos deste facto.
Tudo o que se disser para justificar isto é tentar tornear habilidosamente o problema.

Meus amigos: é SIM ou NÃO!
Não há "talvez" nem "nim".
Não adianta tentar provar a bondade de uma ideia sem futuro.

Além disto tudo, e o mais grave, é que se, hipoteticamente fosse possivel despenalizar mantendo o crime (que absurdo...), o aborto clandestino continuaria a ser um excelente negócio.
As mulheres continuariam a abortar sem segurança, sem higiene e sem aconselhamento especializado.

Mas eu entendo a tentativa. Por um lado, apelando aos que se sentem indecisos, e que não querem ver as mulheres presas, mas condenam moralmente o aborto. Por outro, os que sabem que esta "solução" não leva a nada, mas já constataram que não é com "nossas senhoras a chorar" nem com "cartas de fetos à mâe" que se ganham referendos.

Os primeiros são ingénuos, os segundos agem de má-fé.
É desonesto e éticamente reprovável criar expectativas nas pessoas, tentando fazer passar a ideia de que se vota "não" e depois se muda a lei, sabendo que ISSO NÃO SERÁ POSSÍVEL!

QUEM SE PREOCUPA COM A SAÚDE E A DIGNIDADE DAS MULHERES, QUEM QUER COMBATER O ABORTO CLANDESTINO LIBERALIZADO E QUEM NÃO AS QUER VER JULGADAS, EXPOSTAS COMO TROFÉUS E PRESAS, SÓ PODE VOTAR SIM!
 
Aos dois anónimos:
“(…)E desde quando é que depois de um referendo um governo pode mudar uma lei?”

Sr anónimo
O Referendo serve para isso mesmo. Se o Sim vencer a Lei actual é para alterar. Não é isso que vocês querem ?

(…)O respeito pela Democracia e pelo resultado do referendo não se discute. O respeito pela Democracia e pelo resultado do referendo não se discute”

Sr anónimo
Se não existir mais de 50 % de participação eleitoral e se o sim ganhar, a actual Lei é para ficar ou para mudar ?
Esqueceu-se que já houve um Referendo e que não foi vinculativo por não ter mais de 50 % de participação.

(…)Além disto tudo, e o mais grave, é que se, hipoteticamente fosse possivel despenalizar mantendo o crime (que absurdo...), o aborto clandestino continuaria a ser um excelente negócio.”

Sr anónimo
Grande negócio vai ser com a legalização. È ver as clínicas privadas a abrirem e a receberem da Segurança Social. Tal como o Ministro da Saúde o afirmou.
 
“(…)E desde quando é que depois de um referendo um governo pode mudar uma lei?”

"Sr anónimo
O Referendo serve para isso mesmo. Se o Sim vencer a Lei actual é para alterar. Não é isso que vocês querem ?"

Óbvio que me referia ao caso de o não ganhar. Toda a gente sabe que se o sim ganhar a lei é para mudar. Não seja assim. Leia também o implícito.
 
E se for o Não a ganhar?
Qual a razão porque não pode mudar a Lei ?
A pergunta no Referendo não é sobre a Lei.
Para mim o que está implicito se o Sim ganhar é o Estado reconhecer à mãe, durante as dez semanas iniciais e num local fixo, ser o senhorio absoluto sobre a vida do filho, mesmo de um filho saudável, até ao ponto de ela poder pedir a sua morte, comprometendo-se o Estado a executar esse pedido
implícito.
è mentira o que estou a dizer ?
 
Só mais uma coisinha sr anónimo :

Se reparar, até ao anúncio dos partidários do Não que estariam dispostos a alterar a Lei evitando à mulher a pena de prisão, eu nunca apoiei qualquer iniciativa dos partidos partidos políticos e movimentos pelo Não. Nem o PNR.
Por isso não me viu em campanha.

Sou contra a legalização do aborto. Mas, também, sou contra a pena de prisão para as mulheres.
Isto será um NIM ? Talvez…
Mas, desde o momento que os partidários do Não publicamente se comprometem a alterar a actual Lei, não tenho mais dúvidas: Votarei Não!
 
Sim, é verdade. É uma visão tipo funil, mas é verdade. Principalmente se quiser chamar "filho" a uma gravidez onde o feto não é desejado, ou não é viável o seu nascimento por dificuldades múltiplas.

Também é verdade que o aborto está "liberalizado" há muito tempo, em modalidades diferentes consoante o capital económico disponível.
Também é verdade que o aborto não é um crime, e a própria informalidade da vida social o prova, já que ninguém com bom senso (excluamos os radicais) condena o aborto a ponto de o considerar um crime, e ninguém com bom senso se mete na vida alheia e na decisão pessoal de fazer um aborto.
A lei não se deve adaptar à sociedade? Consta que sim.
Também é verdade que as 10 semanas são um limite muito aceitável para regular o aborto, e assim ele não é liberalizado, como é retórica do não. Apenas se alarga a possibilidade à escolha da mulher, mas não se dá um tempo ilimitado, nem se permite que seja feito em qualquer lugar, nem sequer que a mulher seja independente de aconselhamento. E muitos mais argumentos podia equacionar.
No entanto, os meus estudos são outros, e tomara que isto passe, para que se referendem outras matérias.
 
Só mais uma coisa. Hoje num zapping matinal parei no habitué da praça da alegria, em que os idosos do nosso país vão celebrar a sua espantosa natalidade (e a dos seus filhos) e receber uns trocados por cabeça.
Qual não é o meu espanto quando a senhora idosa, no meio do arraial de filhos e netos, diz que fez 2 (ou 3) abortos.
Bem, vamos lá julgá-la, ou dar-lhe um sermão qualquer.
Não, não vamos. Nas caras de todas aquelas pessoas (apresentadores inclusivé), em que muitas irão votar não, e outras sim, não se viu sinais de reprovação, mas sim de constrangimento. Quem tem coragem de dizer aquela senhora que o que fez foi errado?
 
Não lhe retiro alguma pertinências nas suas palavras
 
um circo montado. Por favor!!!! se o não ganhar vamos ficar quantos anos mais há espera? E já agora, a despenalização será eventualemnte estudada e apoiada pelos devidos meios!!´nao vamos fazer disto um circo porque já se torna cansativo. Nao é nao e sim é sim. Se for não, não há escolha, se for sim, a consciencia de cada um e a saber compartilhado, terão a possibilidade de opção
 
Os partidários do «não» ainda não se aperceberam (os tais ingénuos úteis) que estão a fazer o jogo sujo de um poderoso lobby internacional neo-liberal, que gere as clínicas de aborto, como empresas de lucro rápido.
São tão esquerdistas e estão a fazer o jogo dos neo-liberais globalistas (e capitalistas!)...

Quanto a mim, sou nacionalista e é com toda a convicção que votarei NÃO a mais esta anormalidade (por todas as razões e mais a que enunciei acima).

Força, Abrantes! Bem-haja pelo seu esforço na luta para preservar o pouco de dignidade e civilização que resta a esta pobre Pátria!
 
Eu acho que se devia era esterelizar todos os partidários do sim: homens e mulheres, assim podendo continuar a "sexuar" à vontade sem correrem o risco de serem flagelados pelo "castigo" de uma gravidez indesejada.
Têem educação sexual na escola, preservativos e pílulas à borla,a pílula do dia seguinte,etc, etc e ainda ainda engravidam??? É preciso ter azar,pá!!!
 
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