sexta-feira, fevereiro 02, 2007


CARDEAL PATRIARCA DIZ “DE SUA JUSTIÇA” SOBRE CASTIDADE E O EXERCÍCIO DA LIBERDADE


Segundo a imprensa desta semana o Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, no quarto de cinco textos que está a publicar semanalmente a propósito do referendo sobre o aborto, considera que a educação sexual "é bem-vinda e necessária", mas para ser "verdadeira" tem que ser feita na "perspectiva da castidade”.
D. José Policarpo diz ainda que, tanto "em termos religiosos como culturais" a castidade surge como uma "vivência generosa e responsável da própria sexualidade".
D. Policarpo critica ainda o "exercício da liberdade num perspectiva individualista", onde "cada um pode fazer tudo o que quer e lhe apetece". Trata-se de "uma liberdade individual sem responsabilidade", que o cardeal diz encontrar "nos acidentes de viação, nas agressões contra o ambiente, no abandono e abuso de crianças, no aborto".
Para o Cardeal Patriarca o exercício individualista da liberdade origina uma sociedade permissiva. O Estado gasta uma parte significativa das suas capacidades e energias a corrigir abusos de liberdade"

Nesta última parte, o Cardeal Patriarca não deixa de ter razão, o Estado gasta uma parte significativa das suas capacidades e energias a corrigir abusos de liberdade. Energias e custos financeiros sustentados pelos contribuintes.
Não deixa de ter, também, razão quando critica o "exercício da liberdade num perspectiva individualista", onde "cada um pode fazer tudo o que quer e lhe apetece”.
Contudo, esse conceito de liberdade é fruto da libertinagem dos princípios esquerdistas defendidos e impostos pelos defensores das “amplas liberdades”.
Só é pena que a Igreja só se lembre disso quando está em causa questões como o aborto ou a procriação medicamente assistida ou, até, casamento entre pessoas do mesmo sexo.
No resto do tempo é o silencio e alguma complacência perante algumas atrocidades “revolucionárias” (agora a esquerda já não aplica este termo. Mas…).
Em muitos casos o termo “complacência” não é o mais adequado. O mais adequado seria: conivência.
Como católico que sou – e não apenas por meras questões de tradição – custa-me assistir a algum silêncio e, até, compadrio, perante tal situação.

Quanto à questão da castidade.
Que D. José Policarpo defenda que a educação sexual "é bem-vinda e necessária”, esta correcto - na minha opinião. Mas que, para ser "verdadeira", tem que ser feita na "perspectiva da castidade”. Das duas uma: ou a comunicação social desvirtuou o que o Cardeal quis dizer - até ao momento não foi desmentida – ou então o pensamento do Cardeal deve estar noutro sitio ou noutro planeta.
Não vamos querer impor, ou defender, o sexo como tabu. Assim não é pregar nem para os peixes nem para ninguém. È, meramente, provocar um sorriso, especialmente, nas camadas mais jovens. Até a mim me provoca e a minha juventude “já se foi” há muito…
Manuel Abrantes

Comentários:
Se deixa-se de ser nazi eu até concordaria contigo
 
Não posso deixar de ser aquilo que nunca fui, nem sou.
 
O Abrantes é híbrido, como foi o Estado Novo. É meio nazi, meio comunista. Meio Salazarista, meio democrata.
Não é como o girassol. É mais como o malmequer.
 
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