sábado, fevereiro 17, 2007


CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO
OUTRA VEZ NA ORDEM DO DIA

A Juventude Socialista vai voltar a apresentar o seu projecto de lei para que o casamento de homossexuais seja legalizado em Portugal.
O líder da organização dos jovens “rosinhas”, Pedro Nuno Santos, disse ao Jornal de Notícias que este "foi um compromisso assumido pela JS" há um ano. Segundo o jovem socialista “foi exactamente a 15 de Fevereiro de 2006, que os deputados e direcção da estrutura socialista se comprometeram a só retomar esta iniciativa depois do referendo ao aborto”.
Para o socialista "a interrupção voluntária da gravidez e o casamento entre pessoas do mesmo sexo são temas diferentes. O único ponto em comum é a resistência de uma parte mais conservadora da sociedade, mas achamos que Portugal tem de avançar nestas matérias".

Mais nada! “Portugal tem de avançar nestas matérias” quer queira ou não. Assim estipula as jovens (???) rosas socialistas.
Isto, ou vai ou racha! O aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo a eutanásia e tudo o mais que vier de forma a desfazer todos os alicerces da sociedade portuguesa tradicional.
Tudo muito depressa, antes que venham por aí esses reaccionários e desmancha - prazeres dos Nacionalistas para estragar os caminhos das “amplas liberdades (???)” e do “politicamente correcto”.
Manuel Abrantes

Comentários:
a seguir ao aborto dos xuxialistas , so faltava os casamento entre eles ou elas para enfeitar o ramalhete ! mas depois dos casamento , o que falta e´ a adopçao de crianças ! essa vai ser a cereja em cima do bolo ! malditos traidores !
 
ainda hoje passei pela "sociedade portuguesa mais tradicional". que linda que é essa sociedade. é tão bom estarmos presos ao passado.
 
Sou um afro-português nacionalista negro e héterosexual, porém sou a favor da aceitação legal do casamento de homossexuais.

MSN: nelson_ngungu@yahoo.com

Cumprimentos
 
Casamento é só entre homem e mulher. No caso do panasquedo chamem-lhe o que quiserem mas casamento não. Lá terá o PNR que promover nova manif contra esse lobby-gay, dasss.
 
Ó imbecilóide, você não tem que ser contra o contrato civil entre pessoas do mesmo sexo para provar a sua masculinidade. Que raio de insegurança sobre si mesmos têm este "nacionalistas"...

Prefere chamar-lhes "kazamento"? Acha que fica melhor?
 
O estudo do fenómeno da homofobia deve ser, à partida, isolado de quaisquer considerações político-ideológicas, ainda que se encontre uma maior incidência entre os sujeitos pertencentes a grupos mais conservadores.
Porquanto a homofobia é uma manifestação, antes de mais do foro clínico (psicológico, neurológico e, não raras vezes, psiquiátrico), tentarei isolar esta minha curta exposição de qualquer factor político, religioso ou sociológico.
Antes de mais, importa salientar que a homofobia, à semelhança de qualquer outra fobia, é um medo irracional de algo que é diferente. A claustrofobia, por exemplo, funciona no mesmo sentido, como qualquer outro medo patológico.
Há uma homofobia inconsciente, não manifesta ou latente, que leva o sujeito a sentir uma aversão primária perante os outros sujeitos – os homossexuais – sem saber porquê e sem o manifestar.
Este sujeito não pretende afirmar a sua masculinidade (pelo menos por enquanto), porque ele ainda não tem consciência do seu medo.
O homofóbico assumido, por outro lado, já tem essa consciência, já reconhece o medo.
Pode fazê-lo apenas em privado, mas na maior parte dos casos gosta de o apregoar a todos, para que todos fiquem a saber que “é muito homem”.
Alguns chegam ao extremo de se auto-intitularem como homofóbicos, com orgulho, não sabendo, porém, que mais não estão a fazer do que a tornar público o seu medo.
E que medo é esse?
Ora, o medo resulta sempre de uma insegurança, não é?
Pois então, o homofóbico – nunca esquecer que fobia significa medo – ao tentar provar a sua masculinidade, nada mais está a fazer do que a revelação desse medo, da sua insegurança, pois não tem a certeza da sua própria masculinidade.
Um indivíduo que tenha a sua sexualidade definida não sente esse medo nem tenta, por todos os meios, desviar-se dos que têm opções diferentes da sua, propalando, para que toda a gente saiba, que não faz parte do grupo “desviante”.
Enfim, não tem medo, não precisa de provar nada a ninguém, convive salutarmente com todos, sem medo do contágio e, muitas vezes, sem o medo de descobrir a sua homossexualidade.
Isto pode ser explicado de várias formas: regressão anal (foi reprimido na infância), experiências mal resolvidas (muito visível entre os futebolistas ou entre os toureiros...), enfim, em muitos casos, pode mesmo ser homossexualidade reprimida ou latente.
Daí que a homofobia, aliada a uma constante preocupação em mostrar masculinidade nada mais seja do que o medo, a insegurança, de ser homossexual. Ou, por outro lado, uma consciência mais ou menos lúcida de uma homossexualidade reprimida.
 
Para ilustar a minha exposição anterior, dou um exemplo.
Não há mal nenhum no facto de uma pessoa assumir as suas fobias. Não é vergonha nenhuma, é honestidade.

O meu caso: sou claustrofóbico.
Quando conduzo, sou incapaz de andar de portas trancadas e vidros fechados. Abro sempre a janela.
O meu medo irracional?
O medo de ficar trancado, de ficar preso, de não respirar.
É um medo irracional.

O caso do homofóbico: é incapaz de "separar as águas".
O medo irracional do homofóbico?
O medo de fazer parte do "grupo", dada a sua insegurança, pelo que já expliquei no comentário anterior.
 
Oh meus meninos ou minhas meninas. Não sei,porque são anónimos…
Ser contra a oficialização do casamento entre pessoas do mesmo sexo não quer dizer que se seja contra – ou, como alguém diz: homofobico – o direito que cada um possui sobre a sua sexualidade.
Cada um exprime a sua sexualidade como o entende. Não tem é o direito de a impor aos outros e de obrigar a sociedade a aberrações tais como o casamento oficial entre pessoas do mesmo sexo.
 
E só mais uma coisa:
Quem defenda tal aberração tem todo o direito de o fazer. Tal como eu tenho o direito de contrariar e de lutar para que isso não se oficialize.
 
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