quinta-feira, fevereiro 15, 2007


A DISPARIDADE DOS NÚMEROS…

Num encontro promovido pelo Club Financeiro de Vigo (Galiza), que contou com a presença de empresários portugueses e galegos, foi focado que o custo de mão-de-obra operário do norte do País é inferior em 45 % em relação à Galiza.
Para além dos custos de mão-de-obra o preço dos terrenos industriais é três vezes inferior ao praticado naquela região espanhola.Perante este números o jornal galego, La Voz de Galicia, acrescenta numa das suas edições que existem 40 mil portugueses a trabalhar diariamente na comunidade galega, sendo que 20 mil são já residentes. O periódico galego não se fica por aqui ao acrescentar que são já cerca de 300 as empresas galegas a operar no Norte e, em contrapartida, só existem 60 empresas lusitanas com presença naquele mercado.
Para os “iberistas confessos” estes números são-lhe como “mel na sopa”. Para quem nada tem contra os espanhóis, mas que assume o orgulho nacional, estes números só podem deixar preocupações. Preocupações e não só. Quando a nossa economia apresenta caminhos de total dependência estrangeira é ficarmos atados de pés e mãos aos interesses de gente que nada tem a ver os reais interesse nacionais.
A total dependência da nossa economia ao capitalismo globalizante e as sucessivas políticas de sujeição aos interesses dos “donos e senhores do mundo”, conduziram-nos a uma dependência exterior
Não somos - os Nacionalistas – partidários do “orgulhosamente sós”. Mas, somos partidários do “orgulhosamente”. O orgulho em poder olhar para tudo e para todos, não por cima, mas de olhos nos olhos e de igual para igual.
Somos retrógrados por isso ? Se isso é ser retrógrado…
Manuel Abrantes

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