quinta-feira, fevereiro 22, 2007


ENCERRAMENTO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIAS
PROTESTO DE NORTE A SUL

O ministro da Saúde, Correia de Campos e o Governo, parecem estar completamente cegos, surdos e mudos aos protestos das populações de Valença, Chaves, Alto Tâmega e das cidades de Vendas Novas e na ribeirinha Montijo, contra o encerramento das unidades da rede de urgências.
São, já, milhares os que protestam encerrando pontes e estradas contra a prepotência do ministro e do Governo.
A rede de urgências não deveria ser anunciada sem haver respostas alternativas no terreno. Esta é que é a verdade !
As populações não possuem meios de transportes para se deslocarem de urgência para distâncias de dezenas de quilómetros.
O ministro e o Governo nem sequer equacionaram o problema. Foi encerrar, e as populações que se desenrasquem como quiserem. Nem equacionaram a hipótese de uma rede de transportes de emergência adequada e cuidados primários reorganizados e articulados com os hospitalares. Nada!!!
-Quero, posso e mando!
Como dizia um dos cartazes de protesto em Chaves: “Senhores ministros, tirem-nos tudo e venham morar para este paraíso". O próprio presidente da Câmara de Chaves salientou, em dado momento, que “a população de algumas localidades já fica actualmente a mais de 45 minutos de distância da urgência e que a que separa esta cidade de Vila Real é superior a 70 quilómetros", mesmo depois da abertura da auto-estrada”.
Como disse um dos manifestantes de Chaves "Se tiver de morrer a caminho do hospital morro em Verín (Espanha), que é aqui mais perto".
È assim mesmo sr. Ministro. Já que mandamos os portugueses nascer em Espanha (Badajoz) também podem morrer em Verín no país vizinho.
Manuel Abrantes

Comentários:
1931

O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;

1932

Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;

1934, 18 de Janeiro

Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal

1935

Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);

1936

Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;

1937

Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;

1938

António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;

1939

Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;

1940

Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;

1941

Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;

1942

Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;

1943

Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;

1944

General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.

1945

Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;

1946

Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;

1947

José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;

1948

António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;

1950

Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;

1951

Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;

1954

Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;

1957

Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;

1958

José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;

1961

Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;

1962

António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;

1963

Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;

1964

Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;

1965

General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;

1967

Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;

1968

Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;

1969

Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;

1972

José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na "fuga-libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;

1973

Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;

1974, 25 de Abril

Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.

A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.
 
Sr Anónimo de cima:
Se estava à espera que eu fosse apagar o seu post. Enganou-se!!
Não apago!
Não sei o que é que isto tem a ver com o encerramento das urgências hospitalares do actual ministro da Saúde. Ou será que tem ?
Já reparou que começou em 1931 e acabou em 1974 ?
Olhe que desde há 30 anos para cá é capaz de já terem falecido muitos mais…
Enganou-se na porta.
Eu não defendo as aberrações de prepotência barata e até assassina - em muitos dos casos - quer da PVDE/PIDE ou DGS.
E já agora só mais uma pergunta:
-Quando, e logo após o 25 de Abril, (quando a comunaria era dona e senhora absoluta do poder politico) porque é que não julgaram os pides?
Até os tinham presos em Caxias e Alcoentre?
Tiveram medo de que?
Que as vossas verdades não fossem, assim, tão verdades ?
Já passaram 32 anos. Porque não julgam os pides que ainda estão vivos?
Têm medo de quê?
Porque é que não os julgaram ?
Esta é uma das grandes interrogações que ficará para o história politica.
Manuel Abrantes
 
o anonimo nao sabe , alias , nao quer saber quantas pessoas ja foram e ainda sao mortas por regimes comunistas ditadores ?
 
Não podia! - senhor anónimo de cima.
O blogger não conseguiria suportar tamanho ficheiro....
 
Será que há legitimidade para desculpar as mortes de um regime autoritário com as de outro regime igual ou pior? Não há.

Comecem a tomar pílulas para o cérebro senhores de cima.
 
Quem tem de tomar pílulas para o cérebro - como diz - é o senhor(a.
Não foi o senhor(a) que denunciou as atrocidades da pide no post de cima?
Para ser coerente também tinha de publicar os assassinatos e as atrocidades cometidas pelo KGB e restantes.
Os nomes (nem sei se são falsos) colocados pelos que foram "massacrados" pela pide - como o diz - eram, e são, os mesmos que acharam ( e acham) revolucinários os crimes praticados pelos regimes comunistas e afins.
Pela coerência se exige coêrencia.
Eu condeno todos!!!
Mas todos!!!
 
Por acaso não fui eu que publiquei o post lá de cima. Só por acaso.
O anónimo colocou um post sobre os homicídios praticados pelas forças policiais do Estado Novo, num blogue que por acaso que chama Estado Novo, e que por acaso tem ligações à extrema direita portuguesa (esse pote de ideologias e pseudoideologias). Só por acaso.

Quando se fala das vítimas de um regime como o salazarista, não tem de se ir buscar imediatamente as vítimas de um regime do outro lado do mundo, que se convencionou ser o extremo oposto. Pode-se, e deve-se, falar deles em separado. As comparações resultam sempre numa balança que pesa os mortos para se ver para qual dos lados ela pende. Quem tiver menos mortos ganha.

Neste caso, e visto que estamos a falar do nosso país, não consta que tenha havido um regime comunista em Portugal (que muito jeito teria feito aos senhores extremistas). Por isso, vamos lá ter coerência. Coerência a sério.
Em Portugal, foi o Estado Novo que aniquilou tudo o que lhe fazia frente.
Bastam dois dedos de testa para se perceber a nulidade do argumento "ah, mas os regimes comunistas mataram mais". É difícil, eu sei, esse é o único argumento que vos resta.
 
Sr anónimo (são sempre anónimos..)
Não fui eu que "puxei" este tipo de diálogo.
O que publiquei foram os protestos populares contra o encerramento das urgências.
Condeno todo o tipo de extremismos, sejam eles de que lado o forem.
Não coloque rotulos de exterma direita ou esquerda.
Sou Nacionalistas. Repudio toda essa colagem.
Ah! E já agora.
Diga-me lá onde leu aqui, uma defesa intrangigente sobre as politicas do Estado Novo?
Volto a repetir o que já disse inúmera vezes.
"Novo Estado" não soava bem!
Mas, que tenho respeito por muito o que se praticou no período do Estado Novo. Isso- pode ter a certeza que tenho.
O que não quer dizer que tenha concordado com tudo.
Manuel Abrantes
 
O problema reside nos pseudo-democratas se julgarem donos e senhores da democracia.
Quem não for por eles leva logo com a ripa de extrema-direita.
Se nós - os Nacionalistas – somos assim tão má gente o Povo Português não nos irá aceitar. Nunca!!!
Ou será que é aqui que reside o vosso medo –já para não dizer : terror.
È que somos gente honesta, com ideias e ideais próprios. Somos gente que quer, e vai – devagar mas vai – expondo as suas ideias e princípios. Somos gente que não concordando com muitas da leis imposta por Vª Ex, as respeitamos mais do que vocês.
E, Vª Senhorias sabem muito bem que, já, dificilmente conseguirão travar essa voz. Calma e lentamente o Povo Português vai ouvindo outras correntes de opinião contrárias à bagunça do “politicamente correcto”.
È como o caso dos pides – salve qualquer comparação connosco ( os Nacionalistas). Não os julgaram pelo simples motivo de Vª Senhorias nunca tiveram interesse que eles dissessem de sua justiça e sua defesa e contassem tudo o que sabiam.
Dou outro exemplo:
Defender a imagem de Salazar é crime. Dizer mal é democrático e “politicamente correcto”.
È lutando contra estes conceitos de pseudo-democracia que os Nacionalistas se batem.
E – quer queiram ou não – os “ventos” estão mudando. E quem os faz mudar é a bagunça praticada por Vª Ex.
Foram Vª Ex que fizeram - e fazem – o favor de mudar os ventos.
Os Nacionalistas agradecem.
Manuel Abrantes
 
se nao temos que ir buscar imediatamente as vitimas de um regime de outro lado do mundo , porque sera que nos chamam nazis ? p.s. quando falo em "nos" , falo dos nacionalistas do pnr !
 
O Abrantes perde-se sempre nos mesmos lugares comuns.
As vozes "nacionalistas" são as da demagogia e do populismo. Basta estudar um pouco o Estado Novo para perceber que mais do que a falta de liberdade, e a perseguição política que lhe é apontada, esse regime em nada se preocupou com os cidadãos. O status quo era essencial. Manter e reproduzir a ordem social sempre foi o almejo salazarista. Refiro-me à ordem económica, cultural, das ideias políticas, dos costumes.
Um Portugal de miséria a todos os níveis foi o que conseguiu o Estado Novo.
Entre o socialismo e o liberalismo, deixando de lado qualquer perspectiva de social democracia, assim foi o período do Estado Novo. Um apontar para o vazio. Nada mais.

Pode até achar que este discurso é fruto da lavagem cerebral do sistema( como gostam de dizer... não fizessem vocês as vossas próprias lavagens).
É um pouco difícil. Li muitos decretos lei deste período político. Fui à fonte. E as interpretações várias, mesmo que enviesadas ideologicamente, não andam longe da verdade.

O facto de eu vos ter chamado de extrema direita não é um rótulo. É a verdade. São um pote de várias correntes, que como o aborto, são de vão-de-escada.
A vossa bandeira, e excluo o Abrantes onde não lhe servir realmente a carapuça, é a do ódio aos pretos e imigrantes, que mascaram de orgulho branco ou de nacionalismo, é a do ódio aos homossexuais, é a da instauração duma ordem social imaginada à medida do vosso pequeno mundo.
Isto é o principal, mesmo que esteja o estrategicamente adormecido. O resto são nulidades e trivialidades.

Já reparei que agora é sempre carnaval para alguns "nacionalistas". Andam mascarados de democratas. Bem, a democracia é mais do que um método. É mais do que o mero sufrágio quase universal. Por isso, não sei como o ódio à liberdade económica e social, e à igualdade de direitos, se coaduna com o pensamento da democracia.

Ao último anónimo: Vocês são chamados de nazis porque muitos de vocês se autoproclamam de nazis. O que poderemos chamar a alguém que tem uma suástica tatuada no corpo?

Vocês precisam de mais do que eufemismos para convecer seja quem for. Convencem os ignorantes, os ressabiados, e os loucos. Esperemos que a democracia nõa fabrique muitos desses.

Uma última nota. O pnr é um partido oficial. O seu blogue é livre. Até o fórum nacional é livre. Já jogam o jogo. Aguentem-se com as consequências de ser um partido ultraminoritário.
 
Na última linha: ser*, deve ser serem*.
 
Já agora, e como são tão unidos, podem-me explicar como é que um "líder" moral como Mário Machadinho pede aos seus discíplos para "ajudarem" com «notinhas de euro» para meter ilegais brasileiras no país, com as desculpa de serem nacionalistas, nacional sociolistas, ou lá o que vocês se chamam. Se as "senhoras" fossem para a clandestinidade (lol) que é ter de andar a colocar cartazes de propangada nas paredes ainda vá lá. O Machadez é um "revolucionário (da treta, mas é). Mas parece-me que o negócio era outro. Tirar a roupa por dinheiro, vulgo strip... ou algo mais...

Cheira-me a crime. Mas como é dos nacionalistas não faz mal.
 
Sr anónimo
Repare no teor dos seus comentários.
Quando fala em ódio deve estar e referir-se ao teor e à forma como comenta.
Eu, quando não aceito um sistema, não necessito de o denegrir, enxovalhando-o. O ódio é apanágio de quem não possuiu argumentação contrapondo as suas razões às razões de outros.
Acredito que tenha lido muito sobre o Estado Novo. Mas, provavelmente ainda não leu a sua Constituição. Uma Constituição aprovada pelo Plebiscito Nacional de 19 de Março de 1933 e com poucas alterações até 1971, a última a 16 de Agosto.
Para se analisar qualquer que seja o regime temos – sempre!!! – de o situar no espaço e no tempo.
Daqui a muitos anos alguém irá analisar o actual sistema e dizer que foi um erro a entrada na CEE (antiga) e a adesão à moeda única. Mas, para quem viveu o momento, só pode perguntar se teria existido outra alternativa ?
Que alternativa nos restariam neste contexto socio-político europeu ?
Era entrar no comboio ou ficar parado e isolado no espaço e no tempo.
O que não quer dizer que nós – os Nacionalistas – não apresentaremos alternativas à actual situação. Apresentamo-las e temo-las!!!
È por isso que digo que devemos analisar as acções no espaço e no tempo.
Manuel Abrantes
 
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