segunda-feira, fevereiro 19, 2007


IGREJA CATÓLICA
CONSIDERA O RESULTADO DO REFERENDO AO ABORTO COMO UM SINAL DE MUTAÇÃO CULTURAL

A Conferência Episcopal Portuguesa, no final da assembleia plenária extraordinária, classifica o resultado favorável do Sim no Referendo ao Aborto como um “sinal de uma acentuada mutação cultural no povo português”, em resultado de uma “mediatização globalizada”.
Para a Igreja, o “individualismo no uso da liberdade” como maneira de pensar imposta por sucessivas políticas e a critica ao ensino por “lacunas na formação da inteligência”, já que o sistema educativo não prepara os alunos para se interrogarem sobre o sentido da vida e as questões primordiais do ser humano, foram as grande linhas do grito de alerta.
Os bispos lembram, ainda, na nota pastoral, que “o facto de o aborto passar a ser legal, não o torna moralmente legítimo”, acrescentando que o aborto continua a ser um pecado grave”, por não cumprir o mandamento “não matarás”.
Para a Igreja “o debate do referendo esteve centrado na justeza de um projecto de lei que, ao procurar despenalizar, acaba por legalizar o aborto”.
Numa nota dirigida aos médicos e a outros profissionais de saúde os Bispos apelam para “não hesitarem em recorrer ao estatuto de “objectores de consciência” que a lei lhes garante”.
As posições assumidas pela Igreja Católica podem ser o mote para que a questão do aborto não morra com a aprovação de uma lei. Acima de todas as leis do homem está a Lei de DEUS. Este, terá de ser o combate que todos os católicos terão de enfrentar.
O silêncio, o esquecimento e a conivência com o politicamente correcto, não podem ser apanágio de todos aqueles que fazem da Lei de DEUS a sua Lei Suprema.
Manuel Abrantes

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