sábado, fevereiro 03, 2007


REFERENDO AO ABORTO
PARTIDÁRIOS DO NÃO APRESENTAM ALTERNATIVAS Á ACTUAL LEI


Em caso da vitória do Não, representantes dos movimentos que lutam por essa linha, estudam iniciativas legislativas a apresentar em São Bento, após o dia 11, para afastar as mulheres dos tribunais por prática de aborto.
Defensores do Não admitem recuperar o princípio do "estado de necessidade desculpante", invocado pela primeira vez por Freitas do Amaral, em 2004, num artigo publicado na Visão. De acordo com esta tese, o aborto continuaria a ser criminalizado, mas os tribunais isentariam automaticamente de pena a mulher, com a introdução daquela figura jurídica no artigo 142.º do Código Penal

O deputado social-democrata e defensor do Não, Miguel Frasquilho, afirmou ao Diário e Notícias que a solução, agora apresentada, é “muito razoável”, sendo uma solução moderada que afasta as mulheres das esquadras da polícia e dos bancos dos tribunais sem necessidade de descriminalizar o aborto.
Também o ex-ministro das Finanças e da Segurança Social, Bagão Félix, defendeu ontem que, em caso de vitória do Não no referendo, o aborto deve manter-se como crime, mas todos devem comprometer-se a mudar a moldura penal.
Segundo propôs Bagão Félix, mandatário da "Plataforma Não Obrigada", em caso de aborto ilegal, em vez da pena de prisão, o Código Penal deve prever, por exemplo, trabalho comunitário.
Aqui está uma solução que – também eu – considero (sempre considerei e muito antes do Freitas do Amaral)) como o caminho a trilhar para fazer face à actual situação.
Se a discussão tivesse começado por aqui não seria (?) necessário fazer mais um referendo. Só que, a esquerda não quis porque pretende a liberalização completa. E, a prova disso, reside nas afirmações dos dirigentes socialistas que, se o Sim ganhar mesmo sem a participação de mais de 50 % dos eleitores, farão passar a nova Lei na Assembleia da República.
Só que, muitos dos defensores do Não e que agora apresentam tal proposta, tiveram (e têm) poderes para terem apresentado uma proposta para uma nova Lei e, assim, se ter evitado um novo referendo e calado, de vez, com as vozes abortistas da esquerda. Isto, já, para não falar dos interesses económicos das clínicas privadas que, se o Sim vencer, passarão à legalidade e a receberem clientes (não são doentes) vindos da Segurança Social e pagos, por esta, com o dinheirinho dos nossos descontos. E, depois, queixem-se de que não há dinheiro para as reformas.
Manuel Abrantes

Comentários:
Concordo!
Mas afinal porque é que este bloguer se chama Estado Novo ?
 
o NAO esta-se a aproximar do SIM , e os esquerdalhas estao ja todos cagadinhos !
 
Sr anonimo das 1:13
Porque Novo Estado -por exemplo- não soava bem
 
Não sei se está disponivel para me responder a algumas questões.
Se estiver responda-me agora.
 
Por mera casualidade estou a trabalhar no PC.
Levante lá as questões.
 
Ora ainda bem. Se entender eu posso dar-lhe o meu MSN desde que o apague logo.
Isto se entender que as respostas às minhas questões não devem ser publicas.
Bem. Pode sempre apagar o dialogo
 
Não tenho nada a esconder.
Vamos lá transformar - por momentos- o "Estado Novo" num chat de pergunta-resposta
 
Estou como anónimo mas chamo-me Carlos Manuel
1ª) questão :
Assume-se ou não como salazarista.
Se sim quais os grandes motivos.
 
Salazar não legou nenhuma ideologia política. Por isso, é uma ambiguidade alguém se intitular de “salazarista
 
Mas concorda e defnde as linhas politicas traçadas e praticadas pelo Estado Novo ?
 
Temos de analisar o Estado Novo - como qualquer regime – no espaço e no tempo.
Até ao fim da 2ª Guerra Mundial as linhas do Estado Novo equilibraram o País financeiramente, evitaram a participação na guerra, evitaram a ocupação militar nas ex-províncias ultramarinas e, até, alguma leviandade franquista aglutinadora, especialmente se tivéssemos sido invadidos pelas tropas alemãs
 
E depois da 2ª Guerra ?
 
Especialmente no inicio dos anos 60 o Estado Novo não percebeu as mudanças politicas que se estavam a operar em todo o Mundo. Não percebeu que a defesa das ex-províncias Ultramarinas não residia em fechar-nos em nós próprios, ajudando a criar um clima de hostilidade. Não percebeu que à violência não se responde com mais violência
 
Não me está a dizer que defende que deveriamos ter seguindo para um regime democratico ?
 
Por muito que fique surpreendido é isso mesmo. A abertura do regime às novas politicas.
Tinha-mos, assim, evitado o descalabro do período revolucionários e da descolonização exemplar, após o golpe militar de 1974, e do aproveitamento politico dos comunistas e afins.
 
E o que faziam com Salazar ?
 
Tinha cumprido o seu papel na História do País.
Outros tempos; outras vontades; outras politicas
 
Mas o Manuel é um admirador de Salazar.
 
Sou uma pessoa que nutre grande respeito e admiração pela figura da honestidade e da dedicação do estadista, Professor-Doutor António de Oliveira Salazar, perante a Nação.
Isto não quer dizer que concorde com toda a politica seguida pelo Estado Novo.
Como disse, anteriormente, até não concordo especialmente após o fim da 2ª Guerra Colonial.
 
Então é um democrata na essencia da palavra ?
 
E diz muito bem: “na essência da palavra”. Mas não desta pseudo-democracia onde os valores da família, da honestidade, da honra, do civismo, da defesa da cultura do nosso Povo, da nossas tradições, da nossa história-pátria. Enfim: da nossa NACIONALIDADE E DOS VALORES MAIS ALTOS DA NAÇÃO PORTUGUESA.
Se defender-mos estes princípios podemos ser e defender uma nova democracia baseada nos valores da Nação. È por isso que sou NACIONALISTA
 
Estaria aqui o resto da tarde e falar consigo. Infelizmento tenho de sair.
Obrigado pela honestidade que colocou nas respostas.
Não concordo consigo politicamente. Estou no outro lado. Ou estamos do mesmo lado, mas com uma fraseologia diferente ?
Obrigado por tudo ?
 
De nada, amigo Carlos Manuel (disse o seu nome num post em cima).
Volte sempre.
 
Que bela entrevista inventada. Querem fazer das pessoas burrinhas. Só pode!
 
Burrinho deve ser o anónimo de cima.
Só pode....
 
Abrantes apague este filhos da pu..
que aqui vêm.
Eles têm é medo das posições dos nacionalistas.
 
Abrantes, apague os insultos dos filhos da pu... Seja coerente vá! Apague o comentário de um amigo nazi.
 
Ao anónimo da 8:04
Deixe de ser parvo ou parva.
Eu desafiei o MA para responder às minhas questões no MSN.
Ele é que aceitou responder no blogue e publicamente.
Também não concordo com muito do que por aqui se escreve mas respeito.
Dentro dos princípios democráticos todos têm direito à sua opinião.
Também me dá a perceber que, bem lá no fundo, o senhor(ra) tem as verdadeiras reminiscências nazis.
Mas não faz mal porque todos somos um pouco de fascistas mesmo que lutemos contra eles.

nota: volto a repetir: Sou Carlos Manuel
 
Eu só sou "fascista" contra a ignorância. Contra a sua, por exemplo.
A "entrevista" apenas serviu para o Abrantes mentir, parecer mais tolerante, e parecer até "democrático". Talvez sejam as novas directivas do PNR, ou uma nova directiva pessoal do Abrantes para mudar de rumo na divulgação da sua ideologia. Quer fazer parecer o nacionalismo com algo moderno e até tolerante. Aceitável, portanto. Mas não é.
Se fosse não é um lacaio da FN (ou coisa parecida). E se você não é o próprio Abrantes (o mais provável). Então é tapadinho por vir para aqui fazer perguntas sem qualquer capacidade crítica.
A democracia não é meramente o pleno exercício de liberdade de expressão. É muito mais que isso. Leia a constituição de forma crítica e verá, nos posts mais sinceros e menos politicamente correctos do Abrantes, a quantidade de violações dos princípios mais básicos da nossa lei democrática, e dos nossos princípios sociais mais elementares.
Já agora, veja a carta do seu amigo Abrantes ao "Amigo", e tantos outros escritos, e diga-me alguma coisa. Chame-me a mim de nazi se quiser. Mas burro é que não sou.
 
Levei algum tempo a responder ao Anónimo de cima.
Esperei que, outro alguém, lhe desse a merecida resposta.
Como não aconteceu…

Claro que o senhor (se for senhora corrija-me) não pode ser burro.
Com um “democrata” como Vª Ex., pobre dos burros, agora que estão em vias de extinção…

Quanto à Constituição da República, mesmo no que diz respeito ao artigo 164º no nº 2 e artigo 169º da Lei 64/78 de 6 de Outubro, queira Vª Ex me ajudar – por favor - a encontrar aqui, neste espaço, algo em contrário.
Corrija-me,se for caso disso. È que eu não sendo um defensor de grande parte do conteúdo, actual, da Constituição Portuguesa, defendo o seu cumprimento e o respeito que nos merece a TODOS ( a TODOS- Repito).
È que os fora-da-lei não se inserem no meu grupo de companheiros e muito menos naquilo que escrevo e publico. Os fora-da-lei estão nos que provocam encontros e conferências contra a ordem estabelecida; defendem a ditadura do proletariado e vão a manifestações internacionais provocatórias.
Esses não escrevem neste blogue. Escrevem noutros…

Quanto à Carta Aberta a Mário Machado (julgo que por diversas vezes já fez menção a isso) há-de me dizer onde se inserem, na sua óptica “democrática”, os conselhos que dou ao Mário Machado - que mal conheço...-, para o “não à violência” e o respeito pelas leis vigentes
Eu relembro-o:
“(…)Repudia qualquer tipo de acção violenta. Até a violência verbal. Não deixas de ser quem és por isso.”
E mais:
(…)Pensa em cada palavra que digas; cada gesto que faças, cada atitude que tomes. Mas pensa…”
E mais ainda:
(…)Aprende as regras desse xadrez (politico). Joga-o com toda a tua inteligência e sentido de responsabilidade. Joga-o ! Mas joga-o com a consciência de quem lhe colocaram nas mãos a responsabilidade de entrar nesse jogo”

Este é o seu problema: - Neste blogue não há apelos à violência nem à desordem pública nem – e muito menos – às Leis deste País.
È esse o seu problema. A arruaça não mora aqui!

Nota final: - Também o seu post poderia ter sido escrito por mim. Como vê, até tinha –segundo a sua óptica – todo o interesse nisso…
Acabei, mais uma vez, de apelar ao bom senso
A Democracia – meu amigo. Repito: meu amigo! – não é um jogo de pedradas. È (devia ser) um jogo de tolerância. E – longe de mim – lhe querer dar lições de democracia.
Manuel Abrantes
 
Meu "amigo", você até podia aconselhar o outro "amigo" a apanhar flores. Coloca-se ao lado de um nazi, aconselhando-o. Coloca-se ao lado de um partido antidemocrático, com uma extensa falange de nazis odiosos.
É vocÊ que está ao lado deles. É você que defende a segregação de "minorias" e a imposição de um modelo cultural arcaica a toda uma sociedade. Não sou eu.
 
"(..)É vocÊ que está ao lado deles. É você que defende a segregação de "minorias" e a imposição de um modelo cultural arcaica a toda uma sociedade (..)"

Eu ???
Veja lá bem quem é que está a fazer segregação e a impor um modelo cultural a toda uma sociedade.
Eu não sou. De certeza...
 
anti democraticos sao os partidos do sistema que nao querem que os portugueses saibam que existe o PNR ! anti democraticos sao aqueles que permitem a extrema esquerda e nao querem ver o que ai vem , a extrema direita ! segregaçao racial ?! que eu saiba vivemos sem essa segregaçao . mas se um dia isso existir em portugal , pergunto-vos porque nos tornamos segregadores . porque tantos portugueses se tornaram ? nos no nascemos segregadores racias , nos tornamo-nos ! e essa resposta deve ser dada por quem apoiou e apoia as minorias a serem barbaras contra nos !
 
Sr anónimo de cima.
O PNR não se intitula nem de extrema-direita nem de extrema-esquerda.
Não às esquerdas e direitas e muito menos ao extremismo.
Somos, e apenas: NACIONALISTAS.
E lutamos para que nunca - mas nunca - seja possivel o segracionismo. Por isso denunciamos o que temos a denunciar.
 
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