terça-feira, março 20, 2007


A DITA DIREITA NA SENDA DA VIOLÊNCIA

O Conselho Nacional do CDS/PP, em Óbidos, acabou à porrada.
Maria José Nogueira Pinto, presidente da mesa do Conselho Nacional, em directo para os canais televisivos confirmou que “o senhor deputado Hélder do Amaral lançou-se pelas minhas costas e, efectivamente, magoou-me nas costas e no ombro. Vi nele duas coisas: um conselheiro e um deputado a agredir a presidente e uma mulher que merece consideração e respeito.”
Maria José acusou também Paulo Portas pelos incidentes e de querer “assaltar o poder” no CDS-PP e de instigar os incidentes, num clima de “coacção psicológica e física”. Para a Presidente da mesa do Conselho Nacional “se se confirmar que o partido é um território onde alguns assaltam o poder, aqui não sirvo nada nem ninguém” acrescentando que nunca assistiu a um “espectáculo tão degradante”.

Quando o ex-cds Manuel Monteiro realizou os “Estado Gerais de Direita”, na tentativa de encontrar um caminho para os que se intitulam assim, deve ser este o caminho encontrado.
Segundo publicou o Diário de Noticias no início da semana, Pedro Santana Lopes está a pensar seriamente em fundar um novo partido e tem comunicado esta intenção a alguns dos militantes sociais-democratas que lhe são próximos. É um projecto antigo do ex-presidente do PSD – segundo o DN - que tem vindo a ganhar forma mais recentemente, desde que Marques Mendes assumiu a liderança do partido.”
Agora é Maria José Nogueira Pinto, que por enquanto ainda não é ex de nada, a dizer que “se se confirmar que o partido é um território onde alguns assaltam o poder, aqui não sirvo nada nem ninguém”, então, esta dita direita vai ser uma amalgama de ex-disto e ex-daquilo.

Temos uma “esquerda caviar” tipo Bloco, uma esquerda socialista que meteu o socialismo na gaveta, uns comunistas que perdem os seus princípios quando se apanham em maioria nas câmaras, uns sociais-democratas onde uns se auto-intitulam de direita e outros de centro-esquerda ou de centro-direita e uma direita tipo caceteira, que já não sabe se é do centro ou de onde é, isto – meus amigos – é o cantar do cisne de um sistema que rebentou pelas costuras.
Ninguém se entende e já ninguém entende.
Direitas esquerdas ou esquerdas direitas é um autêntico ziguezaguear político. È o desnorte total desta gente.
Bem! Para mim tanto faz. Não sou de direita nem de esquerda, nem aceito tais nomenclaturas. Sou, simplesmente, Nacionalista.
Manuel Abrantes

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