quinta-feira, março 22, 2007


ELES COMEM TUDO



83 por cento das clínicas privadas de saúde não possuem as licenças respectivas. Esta situação é apresentada em estudo divulgado, no início da semana, pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
Segundo publicou o jornal Público, cerca de duas mil clínicas e consultórios dentários que existem em Portugal, não há mesmo um único licenciado, o mesmo acontecendo com os estabelecimentos termais.
Em declarações ao matutino, Álvaro Santos Almeida, presidente da ERS, «o sistema de licenciamento não funciona em Portugal», ressalvando que isto não implica que as unidades de saúde não legalizadas não tenham condições para funcionar, mas sim que este processo é demasiado «complexo e moroso». Contudo, para o presidente «não há garantias» de que estes estabelecimentos tenham condições de funcionamento.
Quando o presidente da Entidade Reguladora desconhece se a maioria das clínicas privadas têm ou não garantias de bom funcionamento e, assume, que a esmagadora maioria nem sequer estão legalizadas, estamos perante o descalabro total.
Quando o ministro da Saúde encerra maternidades e serviços de urgência para abrir caminho à implantação das clínicas privadas e, estas, não estando sequer legalizadas, o descalabro é ainda maior.
Estamos a encerrar as públicas porque não têm condições e deixamos proliferar as privadas sem sequer possuírem as respectivas licenças. Isto, é o completo desnorte das politicas governamentais face ao sistema de saúde.
Por aqui podemos ver uma pequena (???) amostra do que se irá passar, também, com as futuras clínicas abortistas.
Os socialistas não meterem o socialismo na gaveta, trocaram-no pelo mais puro apoio e seguidismo ao capitalismo selvagem e aglutinador.
Hoje sim – sim, hoje!!! – somos governados pela mão da mais terrível selvajaria capitalistas, onde os poderosos do dinheiro fazem o que querem e lhes apetece.
Manuel Abrantes

Comentários:
Caro Abrantes: Não se trata aqui apenas de seguidismo ao capitalismo selvagem neo-liberal por parte dos desgovernantes que temos. Infelizmente, estes energúmenos estão a seguir uma agenda bem precisa: a do desmantelamento acelerado do País, da nossa Pátria, com vista a uma anexação ou fusão ibérica.

Repare: as maternidades, urgências, esquadras, escolas, agora até tribunais, estão a ser fechadas principalmente na raia, ou seja, junto à fronteira com Espanha.

Do mesmo modo, desde 1998 que andam a arrancar linhas de caminho de ferro raianas, sendo construídas outras, paralelas, do outro lado da dita fronteira (atente na antiga linha Valença-Melgaço e compreende de imediato o que lhe digo, de tal forma é evidente aí).

Também, o absurdo da Ota se insere nesta estratégia anti-patriótica. Com efeito, para além do local ser o menos indicado (a antiga base de Monte Redondo - como se chamava - está entre montes e terrenos alagadiços), só pode levar duas pistas, não permitindo ampliações. Ora dizem que a Portela está saturada, e tem TRÊS.
Escapou cá para fora um documento onde está, preto no branco, a finalidade deste disparate: retirar a possibilidade de Lisboa ter um aeroporto internacional, destruindo a Portela, e substituí-lo apenas por um aeroporto secundário, de cidade de província (a Ota), longe e impossível de ampliar, para que o grande aeroporto ibérico passe unicamente a ser o de Madrid.

Ou seja, pretende-se asfixiar a Capital de Portugal como centro decisório e como metrópole.

Por último, há a aberrante proposta de certos «empresários» portugueses (?) de alinhar a nossa hora legal com Espanha «a bem da economia»... Estas alimárias não se querem lembrar que muitos países têm vários fusos horários dentro do seu território (Canadá, Estados Unidos, Rússia, China, etc.) por imperativos naturais. Estes «empresários» querem prejudicar toda uma população para diluir mais uma diferença em relação ao planalto desértico de Castela la Vieja...

Caro Amigo, que Deus nos ajude, e permita que o véu de ignorância e de ignomínia que têm lançado sobre o nosso Povo se rasgue, para que a Pátria seja salva.

Cumprimentos
 
Olha que engraçado, um nacionalista a ir buscar um verso a uma m´+usica do Zeca Afonso.
 
Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]





<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]