sábado, março 31, 2007

MINISTÉRIO DA CULTURA
NÃO APOIA CASA MUSEU
Isabel Pires de Lima, ministra da Cultura, considera como de "não sustentável” " a transformação em museu da casa onde nasceu António de Oliveira Salazar, na aldeia do Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão.
Para a ministra "aquela casa não dispõe de um espólio pessoal que seja atractivo para chamar visitantes", acrescentando já ter recebido em audiência o presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, tendo sido “uma conversa extremamente positiva. O senhor presidente da Câmara expressou-me a sua intenção de musealizar a casa de Oliveira Salazar, mas não dispõe de um projecto arquitectónico nem de conteúdos".
Por seu turno o presidente da edilidade já afirmou que "nada vai travar este projecto", que é essencial para o futuro do concelho. O projecto da autarquia está orçado em cinco milhões de euros.
Face à recusa da ministra o presidente diz que "ninguém lhe pediu dinheiro" e que, se as negociações com o herdeiro de Salazar, o sobrinho-neto Rui Salazar de Lucena, ficarem concluídas em breve, a "construção do museu arrancará ainda este ano, com verbas asseguradas pela câmara, para que em 2008 esteja a funcionar".
Segundo a impressa a ministra terá afirmado que a sua recusa se deve ao facto de que "nem sequer existe uma peça interessante do ponto de vista arquitectónico" na modesta residência térrea, à beira da estrada, onde Salazar nasceu em Abril de 1889.
Pois é senhora ministra! Salazar não possuía palácios nem nasceu em casa com piscina. Nunca teve, nem angariou, fortuna pessoal nem bens. Nasceu pobre financeiramente e morreu tão pobre como nasceu. Ninguém da família dele usufruiu dividendos alguns por ter laços de sangue com o Presidente do Conselho do Estado Novo. Eram pobres e continuaram pobres. E assim sempre foi porque Salazar assim o exigia.
Serve a Nação sem nunca te servires dela.
Um exemplo de humildade, honestidade e, acima de tudo, do dever para com o cargo público que ocupou durante mais de 40 anos.
Um museu para recordar este homem?
Não! Porque os portugueses, especialmente as novas gerações, podem começar a fazer comparações.
Manuel Abrantes
NÃO APOIA CASA MUSEU
Isabel Pires de Lima, ministra da Cultura, considera como de "não sustentável” " a transformação em museu da casa onde nasceu António de Oliveira Salazar, na aldeia do Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão.
Para a ministra "aquela casa não dispõe de um espólio pessoal que seja atractivo para chamar visitantes", acrescentando já ter recebido em audiência o presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, tendo sido “uma conversa extremamente positiva. O senhor presidente da Câmara expressou-me a sua intenção de musealizar a casa de Oliveira Salazar, mas não dispõe de um projecto arquitectónico nem de conteúdos".
Por seu turno o presidente da edilidade já afirmou que "nada vai travar este projecto", que é essencial para o futuro do concelho. O projecto da autarquia está orçado em cinco milhões de euros.
Face à recusa da ministra o presidente diz que "ninguém lhe pediu dinheiro" e que, se as negociações com o herdeiro de Salazar, o sobrinho-neto Rui Salazar de Lucena, ficarem concluídas em breve, a "construção do museu arrancará ainda este ano, com verbas asseguradas pela câmara, para que em 2008 esteja a funcionar".
Segundo a impressa a ministra terá afirmado que a sua recusa se deve ao facto de que "nem sequer existe uma peça interessante do ponto de vista arquitectónico" na modesta residência térrea, à beira da estrada, onde Salazar nasceu em Abril de 1889.
Pois é senhora ministra! Salazar não possuía palácios nem nasceu em casa com piscina. Nunca teve, nem angariou, fortuna pessoal nem bens. Nasceu pobre financeiramente e morreu tão pobre como nasceu. Ninguém da família dele usufruiu dividendos alguns por ter laços de sangue com o Presidente do Conselho do Estado Novo. Eram pobres e continuaram pobres. E assim sempre foi porque Salazar assim o exigia.
Serve a Nação sem nunca te servires dela.
Um exemplo de humildade, honestidade e, acima de tudo, do dever para com o cargo público que ocupou durante mais de 40 anos.
Um museu para recordar este homem?
Não! Porque os portugueses, especialmente as novas gerações, podem começar a fazer comparações.
Manuel Abrantes
Comentários:
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Obviamente que, se se trata, como afinal parece, de um altar para adoração ao Salazar tal não poderá ser viabilizado com dinheiros públicos. Onde é que já se viu, num estado democrático, fazer a apologia de ditadores. Deve-se, isso sim, criar um museu, (ou vários?) sobre o Estado Novo e sobre a realidade desse tempo obscuro. Desta forma, se for feito um trabalho histórico científico e sério, permite-se que as gerações novas saibam realmente o que se passou nessa altura e, aí sim, podem fazer comparações e tirar conclusões. Perdeu-se uma boa oportunidade com as instalações da PIDE. Tanto que se podia aprender...
ao anonimo de cima . queria antes um museu para o urso branco que quis vender portugal aos russos comunistas ? esse sim foi e ainda é um traidor .
Se não o fez, aconselho-o a ler realmente o que eu escrevi e deixe de fazer leituras absurdas e abusivas.
O senhor tem de deixar de ver o mundo a preto e branco(ou será melhor dizer a preto, branco e vermelho?)
È claro que se deve preservar a memória nacional; o que de bom e mau aconteceu. E de entre as coisas más inclui-se esse organização desprezível que teve, entre outros, o nome de PIDE.
Agora, criar um local de adoração e culto a um ditador? Jamais. Se o senhor não consegue viver com essa realidade, emigre. E até lhe dou o conselho do seu correligionáro. 'Faça boa viagem'.
E já agora, não justifique as suas convicções, nem branqueie um regime que foi nocivo ao país com um que seria tão mau como o seu.
O senhor tem de deixar de ver o mundo a preto e branco(ou será melhor dizer a preto, branco e vermelho?)
È claro que se deve preservar a memória nacional; o que de bom e mau aconteceu. E de entre as coisas más inclui-se esse organização desprezível que teve, entre outros, o nome de PIDE.
Agora, criar um local de adoração e culto a um ditador? Jamais. Se o senhor não consegue viver com essa realidade, emigre. E até lhe dou o conselho do seu correligionáro. 'Faça boa viagem'.
E já agora, não justifique as suas convicções, nem branqueie um regime que foi nocivo ao país com um que seria tão mau como o seu.
Mas estes anónimos «democratas» são parvos ou quê? Com que direito se julgam detentores da verdade absoluta e da vontade de todo um povo, para quererem impôr um «pensamento único», serôdio e gasto, que faria empalidecer qualquer ditador que não os vermelhos? Já viram que estão a cometer a mesma afronta que muitas ditaduras que dizem combater?
E acham que «agora é que é bom», é? Pois eu vivi os dois períodos (pré e pós 25/4), e nunca a opressão totalitária se fez sentir tanto como agora.
É claro que temos «amplas liberdades»: as de concordarmos com o sistema, e apenas essas! E de entrarmos num viciadíssimo jogo político de «eleições» que mais não visa senão legitimar um poder arbitrário, apátrida e ganancioso. Melhor seria se não se perdesse tempo com essas palhaçadas!
E que raio de «democracia» é esta (Matthieu Baumier chama-lhe, muito a propósito, «Democracia Totalitária») em que se proibem correntes de pensamento e investigação histórica? E que impõe a república como único sistema admitido?
Portugal foi fundado e erguido a pulso à mais alta glória histórica por monarcas. Depois, a «respública» levou menos de um século a reduzir-nos a este triste estado. E, se não fosse Salazar, já estaríamos na miséria mais abjecta há muito tempo.
Se querem parecer democratas, ajam como tal, e não como sequazes do Dr. Goebbels ou do ainda mais sinistro Beria (chefe da NKVD de Estaline).
Aos outros, ao Miguel Abrantes em particular, saudações monárquicas e nacionalistas (quem é monárquico é, inerentemente, nacionalista).
E acham que «agora é que é bom», é? Pois eu vivi os dois períodos (pré e pós 25/4), e nunca a opressão totalitária se fez sentir tanto como agora.
É claro que temos «amplas liberdades»: as de concordarmos com o sistema, e apenas essas! E de entrarmos num viciadíssimo jogo político de «eleições» que mais não visa senão legitimar um poder arbitrário, apátrida e ganancioso. Melhor seria se não se perdesse tempo com essas palhaçadas!
E que raio de «democracia» é esta (Matthieu Baumier chama-lhe, muito a propósito, «Democracia Totalitária») em que se proibem correntes de pensamento e investigação histórica? E que impõe a república como único sistema admitido?
Portugal foi fundado e erguido a pulso à mais alta glória histórica por monarcas. Depois, a «respública» levou menos de um século a reduzir-nos a este triste estado. E, se não fosse Salazar, já estaríamos na miséria mais abjecta há muito tempo.
Se querem parecer democratas, ajam como tal, e não como sequazes do Dr. Goebbels ou do ainda mais sinistro Beria (chefe da NKVD de Estaline).
Aos outros, ao Miguel Abrantes em particular, saudações monárquicas e nacionalistas (quem é monárquico é, inerentemente, nacionalista).
Antes de mais Sr Ricardo Zenner, não sou democrata entre aspas. Sou-o de corpo inteiro. E a avaliar pelo seu discurso, não lhe reconheço qualquer tipo de legitimidade e de autoridade para fazer juízos sobre essa matéria.
Se o senhor viveu no tempo da ditadura e gostou, apenas a si lhe diz respeito. Não sou eu que o vou convencer do contrário.
Pessoalmente não gosto que pensem por mim, não gosto de andar em fila e com palas nos olhos.
As amplas liberdades, sobre as quais o senhor mostra o maior desdém permitem-nos estar aqui a discutir matérias que, se as teses e as figuras que o senhor defende alguma vez vingarem, como infelizmente vingaram, deixam de ser discutidas.
Essa de se proibirem 'correntes de pensamento' e de haver um 'viciadíssimo jogo político de «eleições»' tem um historial bem mais longo do que o senhor diz.
Saudações democráticas.
Se o senhor viveu no tempo da ditadura e gostou, apenas a si lhe diz respeito. Não sou eu que o vou convencer do contrário.
Pessoalmente não gosto que pensem por mim, não gosto de andar em fila e com palas nos olhos.
As amplas liberdades, sobre as quais o senhor mostra o maior desdém permitem-nos estar aqui a discutir matérias que, se as teses e as figuras que o senhor defende alguma vez vingarem, como infelizmente vingaram, deixam de ser discutidas.
Essa de se proibirem 'correntes de pensamento' e de haver um 'viciadíssimo jogo político de «eleições»' tem um historial bem mais longo do que o senhor diz.
Saudações democráticas.
Caro senhor Anónimo:
«E a avaliar pelo seu discurso, não lhe reconheço qualquer tipo de legitimidade e de autoridade para fazer juízos sobre essa matéria.»
«Pessoalmente não gosto que pensem por mim, não gosto de andar em fila e com palas nos olhos.»
Pois é, digo-lhe EXACTAMENTE o mesmo.
Quanto a «democracias», estas parecem-me tão totalitárias ou mais do que os regimes corporativistas do Estado Novo. De bom grado trocava o «excelso direito» de discorrer aqui sobre o que me apetece (parece que é o único que tenho, neste «País das Maravilhas Democráticas») por um País governado por pessoas com sentido de Estado e de Pátria, que se dedicassem a essa causa, e não por burlões democráticos como o Sr. Pinto de Sousa e quejandos.
Aliás, a nova PIDE, o SIS (mas é «democrático», não é?) anda a gastar o seu tempo a tentar saber quem realmente sou. Gostam de vigiar e classificar as pessoas que não engolem os disparates do sistema.
E, sinceramente, a PIDE era chata, mas agora temos câmaras de vigilância por tudo quanto é sítio - sem que haja decréscimo de assaltos -, milhões de telefones sob escuta (sistema Echelon), sujeitos de óculos escuros e auriculares a vigiarem, por exemplo, até a saída e a entrada de juízes no Palácio da Justiça de Lisboa, a murmurarem para o microfone «Fulano acabou de sair...», um sistema policial e fiscal que visa principalmente a extorsão do cidadão e uma censura férrea aos órgãos de comunicação social, com métodos que fariam empalidecer os homens do «lápis azul».
Se isto é democracia, se isto é liberdade, meu caro, então estamos no «Reino do Espelho», do Lewis Carroll. Só gostaria de saber até onde vai a toca do coelho...
Saudações nacionalistas
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«E a avaliar pelo seu discurso, não lhe reconheço qualquer tipo de legitimidade e de autoridade para fazer juízos sobre essa matéria.»
«Pessoalmente não gosto que pensem por mim, não gosto de andar em fila e com palas nos olhos.»
Pois é, digo-lhe EXACTAMENTE o mesmo.
Quanto a «democracias», estas parecem-me tão totalitárias ou mais do que os regimes corporativistas do Estado Novo. De bom grado trocava o «excelso direito» de discorrer aqui sobre o que me apetece (parece que é o único que tenho, neste «País das Maravilhas Democráticas») por um País governado por pessoas com sentido de Estado e de Pátria, que se dedicassem a essa causa, e não por burlões democráticos como o Sr. Pinto de Sousa e quejandos.
Aliás, a nova PIDE, o SIS (mas é «democrático», não é?) anda a gastar o seu tempo a tentar saber quem realmente sou. Gostam de vigiar e classificar as pessoas que não engolem os disparates do sistema.
E, sinceramente, a PIDE era chata, mas agora temos câmaras de vigilância por tudo quanto é sítio - sem que haja decréscimo de assaltos -, milhões de telefones sob escuta (sistema Echelon), sujeitos de óculos escuros e auriculares a vigiarem, por exemplo, até a saída e a entrada de juízes no Palácio da Justiça de Lisboa, a murmurarem para o microfone «Fulano acabou de sair...», um sistema policial e fiscal que visa principalmente a extorsão do cidadão e uma censura férrea aos órgãos de comunicação social, com métodos que fariam empalidecer os homens do «lápis azul».
Se isto é democracia, se isto é liberdade, meu caro, então estamos no «Reino do Espelho», do Lewis Carroll. Só gostaria de saber até onde vai a toca do coelho...
Saudações nacionalistas
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