sábado, março 17, 2007


NA CEIA DOS “CARDEAIS”
PEDRO SANTANA LOPES QUER ESTAR PRESENTE COMO PARTIDO


Segundo reza o Diário de Noticias de hoje, Pedro Santana Lopes está a pensar seriamente em fundar um novo partido e tem comunicado esta intenção a alguns dos militantes sociais-democratas que lhe são próximos. É um projecto antigo do ex-presidente do PSD – segundo o DN - que tem vindo a ganhar forma mais recentemente, desde que Marques Mendes assumiu a liderança do partido.
Segundo o matutino, um dos mais directos colaboradores de Santana disse ao DN que "existe neste momento um grande descontentamento. O PSD vive à volta de um aparelho cada vez mais fechado. Os militantes vêem-se impedidos de participar na vida interna do partido. Ou se consegue mudar isto por dentro ou o melhor é sairmos para formar um novo partido".
Nos últimos dias, o ex-primeiro-ministro tem-se multiplicado em declarações sobre a possível criação de um novo partido, que "fracture" a direita à semelhança do que o BE provocou há cerca de uma década na esquerda "Nada vai ficar na mesma", vaticinou Santana em declarações ao DN e reiteradas nos Estados Gerais da Direita.
Isto, segundo o Diário de Notícias.

Na realidade, Pedro Santana Lopes nas suas intervenções nos intitulados “Estados Gerais da Direita”, deu o mote para isso. Resta saber se quer ocupar o espaço político do Paulo Portas ou do Manuel Monteiro. Se é que algum deles tem espaço político…

Pelos visto a chamada direita quer ser mais de direita do que o parceiro do lado. Ou isto pegou moda ou os democratas da direita politicamente correcta, andam às aranhas sem saber onde se posicionam no campo político.
“Campo politico”! Aqui é que reside o problema. Se é que existe algum problema…
Tentar encontrar espaço neste espectro político é o mesmo que procurar uma agulha no palheiro. Isto, na medida em que os partidos do poder tudo farão para tapar as brechas por ocupar na farta mesa do repasto do sistema. È que a comida já não chega para os que estão quanto mais para os que possam, ainda, vir.
Para nós – os Nacionalistas – isto não nos aquece nem arrefece por um simples motivo:
-Respeitamos o sistema mas não alinhamos com ele. Somos, abertamente, contra este tipo de políticas e da forma vergonhosa como se governa, e se tem governado, os destinos da Nação.
Não queremos sentar-nos à mesa com esta gente. Não comemos do mesmo prato.
Aliás, nem sequer queremos comer. Queremos apenas criar as condições necessárias para que todos nos possamos sentar-nos na mesma mesa – Todos !!! – e comermos o que houver, seja muito ou pouco; seja bom ou menos bom.
Manuel Abrantes

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