segunda-feira, março 19, 2007


O PORTUGAL DO DÉFICE

O Centro de Congressos em Lisboa encheu-se de pessoas de vários pontos País deslocadas em camionetas para ouvir o líder socialista, José Sócrates, a fazer um balanço de Governo.
Com toda a pompa e circunstância, ao som de Vangelis, o primeiro-ministro e líder socialista anunciou que, este ano, o défice deverá ficar abaixo da previsão do Governo.
O Executivo previa para 2006, um défice orçamental de 4,6 por cento, mas, no final das contas, pode situar-se nos 4,1 pontos percentuais.
Menos cinco décimas é obra…
Pôr todo o País de tanga para ganhar cinco décimas, não há dúvida sobre a boa gestão do Governo de José Sócrates. Tantos cortes na saúde, no ensino, na função pública na administração do estado e com o aumento na carga contributiva é o resultado da asfixia que o Governo colocou nos bolsos e nas carteiras dos portugueses.

Sócrates, glorificou-se para a plateia socialistas sem deixar de se atirar ao líder da oposição, Marques Mendes, que recentemente desafiou o Governo a baixar impostos, dizendo: “o que é extraordinário é que um líder político, de um País que está a meio da consolidação orçamental, venha agora propor, com total leviandade, uma baixa imediata dos impostos”.

Claro! Tem toda a razão. Só se esqueceu de dizer que a jogada de Marques Mendes não passou da antecipação do que os socialistas se preparam para fazer, mas, só para fim da legislatura e com eleições à vista.
Ou será que ninguém percebeu isto ?

Os nossos (des)governantes não governam para os interesses da Nação. Governam visando, meramente, o acto eleitoralista e a sua perpetuação no poder. Governam para o partido e para os tachos inerentes aos resultados eleitorais.
Não governam. Governam-se!!!
Manuel Abrantes

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