sexta-feira, março 02, 2007


VALE MAIS UM DROGADO LADRÃO DO QUE UM FUMADOR COMPULSIVO

O Governo aprovou ontem em Conselho de Ministros a nova legislação sobre o tabaco. A Lei proíbe o fumo em restaurantes, bares e discotecas com menos de cem metros quadrados e dá a possibilidade aos estabelecimentos com uma área superior de criar salas de fumo, desde que não ultrapassem 30% do total.

O projecto, que irá seguir para a Assembleia da República, contempla que depois de aprovado haverá um período de um ano para os estabelecimentos se adaptarem.

Segundo dados da Associação Portuguesa de Restauração e Similares, mais de 90% dos estabelecimentos existentes no País têm menos de cem metros quadrados. Isto, deixa os fumadores apenas com a possibilidade de fumarem em 10 % neste tipo de estabelecimentos e desde que o proprietário faça obras para o espaço dedicado aos fumadores.

Perante a nova Lei o ministro da Saúde, Correia de Campos, face às perguntas dos jornalistas sobre quem fiscalizará a Lei, foi peremptório ao afirmar que seremos todos nós, ou seja, os não fumadores ficarão com a responsabilidade de denunciar as infracções e que "certamente há coimas, mas as sanções serão sociais".

Pronto! Foram-se os “bufos” da pide (que mauzinhos eles eram…) vieram os “bufos” antitabagistas. Toca a denunciar o parceiro que está ao lado a fumar um cigarrito.
Mas, este mesmo ministro e este mesmo governo, são aqueles que querem impor à força as salas de chuto, local onde se pode consumir produtos proibidos com acompanhamento médico. E, como não vão haver médicos que cheguem nem que estejam dispostos a isso, não há problemas: ficam muito bem acompanhados pelos traficantes e fornecedores das drogas.

Como escreveu Vasco Polido Valente há pouco, numa das sua crónicas:
«Imaginem o Estado durante Salazar e Caetano. Existia a PIDE e a censura: e mil tiranetes por aqui e por ali. Não vale a pena repetir o óbvio. Em compensação, o Estado não queria mandar na vida de ninguém. Não proibia que se fumasse. Deixava o trânsito largamente entregue a si próprio. Não andava obcecado com a saúde e a segurança. Não regulava, não fiscalizava, não espremia o imposto até ao último tostão. Um indivíduo, pelo menos da classe média, passava anos sem encontrar o Estado: em Portugal, em Inglaterra, em Itália, na Europa. Acreditam que nunca voltei a sentir o espaço e a liberdade desse tempo?»

Nem vou comentar…
Manuel Abrantes

Comentários:
A classe média era a burguesia. A minoria livre no período do Estado Novo.
É o único reparo faço. O resto é pura nulidade. Não merece a pena.
 
Sr. Abrantes, se o senhor alguma vez fumar ao meu lado, não o denunciarei. Isso não é de homem honrado.

Em vez disso, arranco-lhe o cigarro da boca e espeto-lhe um murro no meio do nariz.


É menos bufo, mais simples, mais directo e menos atentatório das sua liberdade.


Depois disso, o senhor gritará pela boa ordem pública que existia no tempo de Salazar.
 
Não não grito e sabe porque?
Porque nem sequer chegas a dar o tal murro...
 
o nao fumador é tao mau , perigoso , ruim . ladra , ladra mas nao morde !
 
Caro MA
Tem de começar a eliminar alguns comentarios, pois caso contrario estes bloquistas e quejandos pensam que estão em casa deles.
AP
 
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