sábado, abril 14, 2007


COMBATER NA JUVENTUDE
COMBATER NO FIM DA VIDA



A Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra (APVG) decidiu organizar protestos públicos durante a presidência portuguesa da UE, para "mostrar à opinião pública europeia o desprezo dos governantes pelos antigos combatentes", afirmou o seu presidente, Augusto Freitas, ao Diário de Notícias.
Para este veterano de guerra "vamos ter que fazer alguma coisa para os outros países da UE saberem que Portugal é o único que não faz nada pelos ex-combatentes".
Augusto Freitas acrescentou “já estar decidida a realização de cordões humanos, primeiro a nível distrital, depois a nível nacional e, numa terceira fase, junto ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo e em Bruxelas"

Segundo o ex-combatente, em declarações ao matutino lisboeta, a contagem do tempo de tropa para efeitos de reforma é uma das grandes reivindicações dos militares que fizeram a guerra nas ex-províncias ultramarinas, sendo até "mais importante" do que o pagamento dos benefícios financeiros prometidos aos ex-prisioneiros de guerra e aos antigos combatentes pelo ex-ministro da Defesa Paulo Portas e aprovados pelo então primeiro-ministro Durão Barroso. Acresce que os valores dessas compensações são tão baixos - "6,5 euros por mês de serviço em zona de guerra a 100%" - lembrou Augusto Freitas - que vários dos beneficiários se têm recusado a recebê-las, optando por doar a verba a instituições de caridade.

Se isto não é uma vergonha é porque os políticos dominantes não têm vergonha nenhuma.
Desde a imposição do sistema político esquerdista que andamos a tentar esconder o nosso passado. Atiramos para o caixote do lixo milhares de portugueses que se bateram heroicamente ao serviço da Nação.
Queremos “enterrar” todos os sacrifícios de uma geração heróica que soube – LIVREMENTE !!! - honrar a nossa bandeira e os ideais pátrios.
Eu disse “livremente” porque o heroísmo e o sacrifício só se podem cometer por livre e espontânea vontade. O Serviço Militar era obrigatório. É verdade! Mas o heroísmo e o sacrifício do dever – esse - Não!
A dedicação e a luta de toda uma geração, em terras do ultramar, não foram obrigatórias. O heroísmo não se obriga nem se exige: - Cumpre-se de livre e espontânea vontade.
Hoje, os nossos militares deslocados para missões de combate em zonas do globo que nada têm a ver connosco ganham bem - e ainda bem! – e estão totalmente protegidos assim como as suas famílias. Mas, os que combateram pelos ideais pátrios nos territórios ultramarinos foram atirados para o esquecimento.

Querem-te a pagar da história “velho” amigo. Mas, só se esquecem que a história nunca se apaga.
Eu sinto isso porque sou um dos teus e tenho orgulho nisso.
Bem hajas, “velho” herói e camarada de armas.
Manuel Abrantes

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