sexta-feira, abril 20, 2007

O SUSSURO DO MEU GRITO


Os últimos acontecimentos, relacionados com a detenção para interrogatório de elementos ligados à FN, veio imiscuir o PNR em toda esta problemática. O partido viu-se assim, e mais uma vez, envolvido em temas que lhes deviam ser alheios.
Que os senhores e donos deste sistema queiram a todo o custo impedir o crescimento do partido – isso – já todos nós o sabemos. Contudo, o envolvimento do partido provocado por acções ou linhas de pensamento que nada têm a ver com os seus princípios programáticos distorce a verdadeira mensagem que o partido deveria ter perante os portugueses.


O PNR não tem, nem deve, seguir tudo aquilo que os detentores do poder político chamam de “politicamente correcto”. O PNR deve-se pautar pela diferença e definir linhas claras para uma nova política e uma nova forma de estar e de fazer política. O PNR deve abrir novos caminhos políticos e apresentar soluções que se imponham – claramente ! – à actual falta de verdade dos políticos e dos partidos que detêm as rédeas do poder.
O PNR deve-se apresentar aos portugueses pela coerência e, acima de tudo, pela honestidade e respeito dos seus representantes.



Os últimos acontecimentos – sejamos realistas – não abonam em nada a verdade do partido e as suas linhas programáticas. O PNR nada tem a ver com ideologias fascistas, fascizantes, discriminatórias ou que ponham em causa as Leis do País. O PNR tem de se pautar pela diferença e apresentar ao Povo Português alternativas credíveis às políticas actuais. O PNR tem de explicar o que é ser Nacionalista e difundir as suas linhas programáticas.
As forças detractoras do pensamento Nacionalista aproveitam tudo e todos para denegrir os reais princípios Nacionalista. O PNR não pode – não deve – deixar-se cair nas teias dos seus detractores. Tem de possuir o discernimento político necessário para não se deixar enredar em manobras que possam destruir os seus verdadeiros princípios programáticos.
Contudo, devemos ter em conta que os detractores do PNR mais não fazem do que aproveitarem-se de acções e de pessoas que, pela forma como expõem os seus pensamentos, lhas dão as pedras para o arremesso. E, o Partido, será sempre apanhado pelo ricochetear das pedradas. Essa é que é a verdade.
O Partido não deve marginalizar quem queira militar nele. Deve é saber impor regras e condutas que não colidam com as suas linhas programáticas.


Todos são inocentes até se apurar a sua culpabilidade. Nesta fase, não deixo de deixar a minha compreensão pelos envolvidos neste ultimo caso. Mas não deixo, também, de mostrar a minha preocupação pelos factos. Uma preocupação que em nada tem a ver com o futuro politico do PNR. Confio plenamente nas capacidades políticas dos seus dirigentes e muito especialmente do seu Presidente José Pinto-Coelho.
Manuel Abrantes

Comentários:
É hilariante como o seu discurso é uma mistura do pensamento retrógado salazarista, com o populismo demagógico que impera desde o 25 de Abril. Este palavreado é uma cópia fraca do discurso-cheio-de-ideias-feitas-anti-politicamente-correcto-blablabla a que estamos sujeitos com a democracia.
Parabéns Abrantes, você é um «às de espadas» naquilo que mais critica nos outros.
 
Hilariante só se for o seu comentário.
Sou acusado por ter cão e acusado por não ter cão.
Ok. Como diz um velho ditado popular : "os cães ladram e a caravana passa".
 
Mais uma...
Abrantes: o dicionário de lugares-comuns.
 
Boa noite, abraço.
 
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