sábado, abril 21, 2007

QUANDO O DEFENSOR DO STALINE ATACA O DEFENSOR DO HITLER


Perante a prisão da figura mais carismática dos nacionais-socialistas o líder dos comunistas stalinistas, Jerónimo de Sousa, defende que basta fazer uso da lei que proíbe, nomeadamente, os símbolos nazis assim como manifestações de extrema-direita.
O líder comunista, após reunião com o Procurador-Geral da República, afirmou:
«Há uma lei concreta no Parlamento que proíbe desde manifestações a símbolos nazis. As armas, as alavancas, os cacetes que essa gente tinha não era só para fazer folclore».

Tem toda a razão o líder stalinista. Os nacionais-socialistas devem ter aprendido nos manuais e nas acções praticadas pelos comunistas no período do PREC, nas ocupações selvagens e na violência revolucionária instalada nesse período. Devem ter aprendido nos manuais da “ditadura do proletariado” ou nas inscrições murais tais como : “ a arma é o voto do povo” e “Morte ao Fascismo e a quem o Apoiar”. Isto, já para não esquecer as acções terroristas da ARA antes de 1974.


Pois eu sei. Outros tempos… Só que nesse tempo as armas, as alavancas e os cacetes também não foram para fazer folclore. Foram, sim, meios para colocar em risco a segurança do Estado. E, isso, nunca foi escondido pelos próprios revolucionários comunistas – faças-lhes justiça pela sinceridade.
As revoltas e a tentativa de golpe de Estado, como a do sequestro dos deputados na Assembleia da República e a ocupação militar que deu lugar ao contra-golpe do 25 de Novembro, são bem a prova disso. São a prova das inúmeras tentativas de atentados contra a segurança do Estado.

Não tiro razão ao defensor das barbaridades das “liberdades soviéticas”. Só que estas palavras vindas dele, não sei se me causam um ataque de riso ou se me causam náuseas de revolta. Revolta sim! Porque isto é estar a chamar estúpidos a quem as ouve.

Palavras destas vindas de um stalinista só podem soar a charlatanismo barato.
Eu vivi no Estado Novo e nutro por ele respeito histórico mas não deixo, por isso, de o acusar de ter cometido erros. Nem defendo regime semelhante para os nossos dias. Teve a sua função histórica e não passa disso. Não tenho dois pesos e duas medidas, nem quero nenhum regime de partido único seja ele qual for.

Deixem as instâncias policiais os Tribunais e o Procurador-Geral da República actuar se tiverem razões para isso. Não os tentem influenciar.
Já agora : ainda há alguém que se lembre das posições assumidas pelo PCP, e seus camaradas, quando se criou o cargo de Procurador-Geral da República ?

Manuel Abrantes

Comentários:
Faltava esse realmente...faltava.
Um abraço,
 
E o outro é que é o pirata.
 
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