sábado, maio 05, 2007


CÂMARA DE LISBOA
AINDA NÃO SAIRAM E JÁ ESTÃO EM CAMPANHA ELEITORAL


Carmona Rodrigues diz num dia que renuncia e diz noutro que não. O ainda presidente sabe que se renunciar ao cargo a Lei 46/2005 não lhe permite recandidatar-se. Esta Lei só se aplica aos cargos de presidente.
Marques Mendes pede ao PS para que os seus vereadores renunciem. O PS pede clarividência aos PSD(s) e não ata nem desata. O Bloco grita que quer eleições mas não se demite. O CDS já não sabe o que fazer. Enfim… Ninguém se entende e todos já começaram a fazer campanha eleitoral.
Os lisboetas e o interesse Nacional, esses, ninguém fala nem são para aqui chamados. Todos dizem que a Câmara não funciona mas demitirem-se é que não. Está tudo à espera uns dos outros.

A “queda” de um órgão autárquico não é tão fácil como a de um Governo ou, até mesmo, a da Assembleia da República. Aqui, o Presidente da República tem a última palavra e a chave da solução.
Num órgão autárquico é necessária a renuncia dos eleitos nos cargos e de todos os nomes que constam na lista que concorreu às eleições, suplentes incluídos. È uma situação complicada porque quem vai renunciar fica sempre desconfiado se o senhor(a) que se segue na lista também o irá fazer ou não. A não ser que se mande "às malvas" a Lei e se passe por cima de tudo isto...

Depois, no caso da Câmara de Lisboa, há todo um compadrio politico entre os trinta ou quarenta assessores em cada gabinete, nomeados pelas cores politicas dominantes. Mas, quem se lixa no meio de tudo isto são os lisboetas e os mais de 10.000 funcionário da Câmara.

Os problemas na Câmara de Lisboa não recaem só sobre os vereadores do PSD. A primeira pedrada no charco começou com o faltoso socialista, Manuel Maria Carrilho, que foram mais as faltas do que as presenças. E, era, o candidato socialista à presidência da edilidade.
Isto, passando pela zanga entre as comadres Maria José Nogueira Pinto ex-vereadora do CDS e Paula Teixeira da Cruz, presidente da Assembleia Municipal e militante social-democrata. Tudo isto, também, sem deixar de acrescentar os ataques indiscriminados do vereador Ricardo Sá Fernandes, eleito pelo Bloco de Esquerda que, a sua única actividade, se resumiu a bloquear todas e quaisquer decisões camarárias. Não foi o papel do Diabo, foi o Diabo a executar, ou a tentar, a politica da terra queimada.
Com um executivo destes não há politicas que se aguentem.

Agora estão todos a prepararem-se para as novas eleições. Umas intercalares que só poderão decorrer entre 40 a 60 dias após se ter destrinçado todo o “embriólogo” das renúncias aos mandatos. E mais: como são intercalares o executivo então eleito governará, apenas, por pouco mais de um ano.
Vão resolver os graves problemas financeiro e de estrutura da Câmara de Lisboa ?
-Claro que não!
Vão, apenas, resolver as questões politico-partidárias. O que não é nenhuma novidade na medida em que, as politicas deste sistema, apenas visam os interesses partidários e as suas clientelas. São os partidos e os seus interesses que governam (desgovernam) o nosso País. Os partidos que mandam nisto tudo não estão ao serviço da Nação nem a servem. Antes pelo contrário: servem-se dela!
È mentira o que acabo de dizer ?
Manuel Abrantes


Comentários:
( Tenho lá um tema em que gostava da sua opinião ).
Boa tarde.
Um abraço.
 
Boa semana, abraço.
E postes K'mrd?
 
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