segunda-feira, junho 18, 2007
EM 2004
CDS-PP COM MAIS DE MILHÃO E MEIO DE DONATIVOS
-Ainda há gente que são uns “mãos-largas”...
Grande celeuma tem sido levantada com os donativos ao CDS-PP, em 2004.
E, perante os factos, parece haver razões para isso.
O CDS-PP angariou, em 2004, uma receita em donativos praticamente igual à soma total dos donativos obtidos em 2001, 2002 e 2003. O que equivale a dizer que, nesse ano (2004), entraram para os cofres do partido democrata-cristão 1.469.272 euros.
Não há dúvida que, em 2004, os apoiantes deste partido político foram uns mãos-largas nas ofertas monetárias ao partido. E, não estávamos em período eleitoral. Mas o CDS estava no Governo.
Tudo indica que a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) achou estranha essa onda de beneméritos e mandou investigar as contas do CDS-PP.
Segundo a comunicação social foram passados cerca de seis mil recibos deste valor muito depois das entregas de dinheiro e tendo chamada a atenção da entidade fiscalizadora um recibo passado em nome de Jacinto Leite Capelo Rego.
O nome não tem nada de especial se não fosse a velha anedota popular que soletra este nome abrindo as vogais dizendo-se assim : Já sinto leite cá pelo rego.
È uma anedota parva, mas que ficou nos anais anedotizados.
Bem! E o que dizem os dirigentes centristas sobre isto, quando se fala “à boca pequena” no caso Portucale que, por coincidência também ocorreu por essas alturas, e que está a ser investigado pelo Ministério Público.
João de Almeida, secretário-geral do CDS, justifica a angariação de mais de um milhão de euros em donativos dizendo que “quando o Durão Barroso saiu do Governo e se percebeu que as condições políticas eram muito instáveis, o partido fez um esforço enorme para angariar fundos e se preparar para a eventualidade de eleições antecipadas.”.
Quanto ao caso do nome – diremos anedotário – o dirigente centrista foi peremptório: “se alguém usou esse nome, foi, obviamente, uma brincadeira de mau gosto”.
Paulo Portas não ficou em silêncio e perante a insistência da comunicação social para falar sobre o assunto disse:
“O que recebemos depositámos, o que depositámos passámos recibos, estamos tranquilos nessa matéria. Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Ora aqui está a grande a grande questão: “Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Todos sabemos, especialmente os que andam nestas andanças dos partidos, que as receitas dos partidos não provém da quotização dos seus militantes. Até porque, a esmagadora maioria dos militantes, nem quotas paga.
Então de onde provém o dinheiro ( aos milhões) para as campanhas eleitorais ?
Não me venham, agora, dizer que é das verbas provenientes do Estado adquiridas pelo número de votos e pela presença na Assembleia da República.
Isso, para além de dar muito dinheiro – pago pelos contribuintes – não dá para manter as máquinas burocráticas partidárias.
Os partidos de maior amplitude no espectro politico Nacional são autenticas empresas – e das grandes – no número de funcionários ao seu serviço.
Mas os milhões que se gastam nas campanhas eleitorais. De onde vem esse dinheiro?
Quem é que sustenta estas máquinas partidárias ?
Se não são os militantes tem de ser outro “alguém”… E a troco de quê?
Não estou a afirmar nada. Só estou a interrogar…
Ou como cidadão não tenho esse direito?
Como cidadão e Zé pagante, que sustenta a chamada “subversão estatal” para os partidos, tenho o direito à interrogação.
Ah pois…
Manuel Abrantes
CDS-PP COM MAIS DE MILHÃO E MEIO DE DONATIVOS
-Ainda há gente que são uns “mãos-largas”...
Grande celeuma tem sido levantada com os donativos ao CDS-PP, em 2004.
E, perante os factos, parece haver razões para isso.
O CDS-PP angariou, em 2004, uma receita em donativos praticamente igual à soma total dos donativos obtidos em 2001, 2002 e 2003. O que equivale a dizer que, nesse ano (2004), entraram para os cofres do partido democrata-cristão 1.469.272 euros.
Não há dúvida que, em 2004, os apoiantes deste partido político foram uns mãos-largas nas ofertas monetárias ao partido. E, não estávamos em período eleitoral. Mas o CDS estava no Governo.
Tudo indica que a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) achou estranha essa onda de beneméritos e mandou investigar as contas do CDS-PP.
Segundo a comunicação social foram passados cerca de seis mil recibos deste valor muito depois das entregas de dinheiro e tendo chamada a atenção da entidade fiscalizadora um recibo passado em nome de Jacinto Leite Capelo Rego.
O nome não tem nada de especial se não fosse a velha anedota popular que soletra este nome abrindo as vogais dizendo-se assim : Já sinto leite cá pelo rego.
È uma anedota parva, mas que ficou nos anais anedotizados.
Bem! E o que dizem os dirigentes centristas sobre isto, quando se fala “à boca pequena” no caso Portucale que, por coincidência também ocorreu por essas alturas, e que está a ser investigado pelo Ministério Público.
João de Almeida, secretário-geral do CDS, justifica a angariação de mais de um milhão de euros em donativos dizendo que “quando o Durão Barroso saiu do Governo e se percebeu que as condições políticas eram muito instáveis, o partido fez um esforço enorme para angariar fundos e se preparar para a eventualidade de eleições antecipadas.”.
Quanto ao caso do nome – diremos anedotário – o dirigente centrista foi peremptório: “se alguém usou esse nome, foi, obviamente, uma brincadeira de mau gosto”.
Paulo Portas não ficou em silêncio e perante a insistência da comunicação social para falar sobre o assunto disse:
“O que recebemos depositámos, o que depositámos passámos recibos, estamos tranquilos nessa matéria. Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Ora aqui está a grande a grande questão: “Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Todos sabemos, especialmente os que andam nestas andanças dos partidos, que as receitas dos partidos não provém da quotização dos seus militantes. Até porque, a esmagadora maioria dos militantes, nem quotas paga.
Então de onde provém o dinheiro ( aos milhões) para as campanhas eleitorais ?
Não me venham, agora, dizer que é das verbas provenientes do Estado adquiridas pelo número de votos e pela presença na Assembleia da República.
Isso, para além de dar muito dinheiro – pago pelos contribuintes – não dá para manter as máquinas burocráticas partidárias.
Os partidos de maior amplitude no espectro politico Nacional são autenticas empresas – e das grandes – no número de funcionários ao seu serviço.
Mas os milhões que se gastam nas campanhas eleitorais. De onde vem esse dinheiro?
Quem é que sustenta estas máquinas partidárias ?
Se não são os militantes tem de ser outro “alguém”… E a troco de quê?
Não estou a afirmar nada. Só estou a interrogar…
Ou como cidadão não tenho esse direito?
Como cidadão e Zé pagante, que sustenta a chamada “subversão estatal” para os partidos, tenho o direito à interrogação.
Ah pois…
Manuel Abrantes
Comentários:
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De certeza absoluta que não é proveniente do trabalho, pois é coisa que eles não sabem o que é.
É a democracia no seu pleno.
Como todos eles gostam.
Já ouviram algum dos outros partidos do sistema a pronunciar-se sobre este assunto?
Abram os olhos.
Portugal sempre.
AP
É a democracia no seu pleno.
Como todos eles gostam.
Já ouviram algum dos outros partidos do sistema a pronunciar-se sobre este assunto?
Abram os olhos.
Portugal sempre.
AP
os partidos do sistema estao muito bem protegidos , mas quando chegar a hora de vasculhar as contas do pnr , ate caes policia la poe á procura nao sei de quê ! ja agora , amigo e camarada abrantes , podia por no seu blog o anuncio ao blog do candidato a camara de lisboa mais discriminado : http://pnrlisboa.blogspot.com/
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