sexta-feira, junho 01, 2007



MAÇONARIA, REPÚBLICA E PODER GOVERNATIVO
-A OPINIÃO DO BISPO TITULAR DE AVEIRO


O Jornal Correio do Vouga, semanário da diocese de Aveiro, publicou um artigo de opinião assinado por D. António Marcelino, bispo titular da diocese de Aveiro, onde o prelado mostra-se preocupado com a crescente influência das lojas maçónicas ao nível do Estado, as quais, em seu entender, impõem orientações ao partido socialista.

Para D. António Marcelino “vivemos em regime democrático. Há quem se diga democrata e a quem a democracia incomode. Assim se cai na tentação da promiscuidade, que envenena o ambiente e o espaço que é de todos. Se, no regime em que vivemos, se devem respeitar as opções, ninguém está impedido de falar livremente, sem medo, perante o que se vai vendo, conhecendo, e que pretende influenciar a comunidade de que todos fazemos parte.A democracia não é um fim, nem pode servir de meio para que o poder, qualquer que ele seja, se aproveite dos postos de comando para empobrecer e dominar um povo livre”.

A INFLUÊNCIA MAÇÓNICA NA I REPÚBLICA

Relembrando a história, o prelado, escreve sobre a Maçonaria e o período da I República:
“A maçonaria viveu em Portugal, desde que chegou em princípios do século XVIII, horas difíceis. Foram perseguições de fora e divisões de dentro. Tempo seguido com contradições e projectos, uns conseguidos, outros frustrados. O apoio que então deu à “Carbonária”, motor organizado da queda da Monarquia, e a identificação conseguida, com a jovem República, inspirando ou fazendo seus os ditos “valores republicanos”, deram-lhe impulso para dominar. Isto permitiu-lhe conduzir o processo do início do novo sistema, minando os órgãos fundamentais da soberania, desde a Presidência da República ao Parlamento, destruindo o que não dominava e conquistando uma presença efectiva, bem marcada e visível, nos mais diversos lugares de influência do Estado” .

A RECONQUISTA DO PODER DE INFLUÊNCIA COM O 25 DE ABRIL

D. António Marcelino relembra os tempos de silêncio da Maçonaria no decorrer do Estado Novo e escreve que “a aceitação oficial da Loja deu-se com o 25 de Abril, por razões óbvias, depressa explicadas por motivo de quem ia aparecendo na ribalta política dominante. O novo poder fez-lhe a entrega de bens antes expropriados e pagou-lhe indemnizações. Às claras, recomeçou-se, então, a falar da maçonaria e a dizer da campanha persistente que ela fazia nos corredores da Assembleia da República, junto de gente nova ansiosa por benesses no presente e sonhando com as boas promessas de futuro. Abriram-se portas, antes e sempre fechadas”.

Para o prelado “o ambiente político se tornou propício e a ocasião convidativa, a maçonaria começou a apresentar os seus projectos para o país”.
D. António Marcelino acrescenta que, para a Maçonaria, “há que fechar a Igreja na sacristia, ignorar os valores cristãos, fazer tábua rasa de uma cultura milenária, negar a história pátria e secar as suas raízes vitais, mudar o sentido das instituições que dão consistência à sociedade, fechar o homem, por via da educação nas escolas e meios de comunicação social, à dimensão do transcendente”.

O PS E A MAÇONARIA

D. António Marcelino, nesta fase do seu artigo interroga:
“Será este o programa “político” actualizado do Partido Socialista, agora publicamente de mãos dadas com a maçonaria? Se a perspectiva é de um laicismo redutor, o que restará da democracia? Um povo decapitado. E que será o Partido Socialista? Uma galeria vistosa, com muita gente alienada e encostada. E a maçonaria? A estratégia táctica de servir e de se servir de um poder sem ideologia”.


Na minha opinião é pena que um artigo que levanta tantas questões, e escrito por um alto responsável da Igreja Católica Portuguesa, se resuma a uma publicação num jornal da imprensa regional. Com todo o respeito e admiração pelo trabalho desenvolvido por estes órgãos de informação.
È pena que a Igreja Católica tenha perdido influência nos grandes meios de comunicação, como foi o caso recente da TVI. Perdeu os meios ou foi banida…
A sua voz na imprensa resume-se, agora, aos órgão regionalistas e à “boa vontade” de alguns editores dos grandes órgãos de informação.
A Igreja perdeu uma das suas grandes armas na divulgação da fé e na defesa dos seus princípios.
Começa a ficar amordaçada.
Manuel Abrantes

Comentários:
A maçonaria controla o PS, e quem controla a maçonaria?
 
Mario Soares Sampaio e outros abutres velhos da politica portuguesa
 
Só se eles forem Ill... Illu...
 
o velho bispo esqueceu-se dos anos em que a igreja oprimiu os pobres e os explorou. não foi a maçonaria que criou a inquisição nem vendeu as bulas.
telhados de vidro!
O Abrantes tambem tem medo de se identificar por isso faço o mesmo.
o fechado
 
Este anónimo das 12:53 não sabe mesmo nada de História... Revela-se um dos muitos produtos desta época acéfala de ignorância elevada a cultura...

É triste.

Mas que fique a saber que a Igreja, apesar da mancha da Inquisição (que teve particular ferocidade em Espanha), nunca oprimiu ou «explorou» os pobres, bem pelo contrário. A Inquisição cometeu crimes hediondos, mas não dessa natureza.

Aliás, foi a Igreja, através dos montepios da Ordem Franciscana, quem dava crédito SEM JUROS a quem precisasse. Considerava a cobrança de juros um pecado (e os bancos actuais deveriam - com razão - estar todos no inferno). E foi também a Igreja quem criou hospitais e lares para pobres e sem-abrigo - gratuítos - desde a Idade Média.

Quanto à Maçonaria, esta também tem bastantes crimes no cartório, nomeadamente os praticados pela Carbonária. De realçar o assassinato de D. Carlos, do Arquiduque Francisco Fernando de Áustria em Sarajevo (dando início à 1ª Guerra Mundial), do presidente Sidónio Pais, e de tantos outros.

Quanto a vender bulas, fê-lo mesmo, embora lhes possamos chamar mais «títulos de protecção». Ou seja, és maçon ou Illuminati e obedeces, ou és «posto na beira do prato».

De realçar que a Revolução Industrial que deu origem ao proletariado e à sua miséria foi directamente obra da Maçonaria Inglesa...

E olhe que o Grande Arquitecto não gosta dessas coisas, pois não são nem justas nem perfeitas... E se praticadas por maçons, ainda pior.
 
Presentemente, o responsável pelo MAI é maçon.
Antes, chefiou o SIS.
(sintomático, não?)...
E foi sempre um defensor acérrimo da justiça ser controlada pelo poder político.
(...)
Quando ouço falar de "inquisição" para atacar a religião católica, contraponho:
-E a PEDOFILIA?... quem se esconde por detrás dela?
Vejam o que aconteceu aos "meninos" do PS no caso Casa Pia.
Quando o Sócrates ganhou as eleições, um amigo (que é PS) disse-me:
-Tenho medo que comece a "aparecer" a "Carbonária"!
Respondi-lhe:
-Você está maluco.
Afinal... o "maluco" é capaz de ter razão.
Todavia, acredito que os "não-carneiros" vão acabar com esta cambada.
É um palpite.
Mas é!!!
 
Fartei-me de rir.
É só ratazanas de sacristia.

Oh Abrantes, hoje já foste ao confessionário?
 
Felizmente que temos cá o Ricardo Zenner para nos ensinar a verdadeira história.

Oh pá, obrigadinho!
 
Sr dito Macon

Não foi ao confessionário porque é local onde não vou.
Mas fui à Igreja. Tal como o faço diáriamente.
O meu amigo dete ter lido a peça ao contrário.
As palavras são do Bispo Titular de Aveiro.
Não são minhas.
Mas concordo com ele. Isso concordo.
Sou capaz é de estar em desacordo com ele sobre a Opus Dei.
 
Penso que Sidónio Pais estava ligado á Maçonaria - á que hoje chamamos maçonaria Regular, naquela altula a ala da maçonaria Conservadora.

Fernando Pessoa apoiava Sidónio Pais. Fernando Pessoa Amava a Maçonaria - a tradição Rosa-Cruz Cristâ e a tradição cavalheiresca e Inciática Europeia (No fundo em uma perspectiva Mitológica - "Arturiana")

Tenho muitas dúvidas que a Verdadeira Maçonaria Tradicional esteja ligada ao hediondo assassinato do Nosso Rei D. Carlos e o do Príncipe seu filho. Nem quero creditar em tal.

havia muitos ramos díspares e contrários, não esqueçam. havia a carbonária e alas da carbonária ligadas às linhas duras republicanas.

É bom que separem o trigo do joio - que aprendam a fazê-lo.
 
Aliás todos Reis Liberais, desde D. Pedro IV, até D. Carlos creio, passando por D. Luis(que pertenceu) estavam todos ligados à Maçonaria Tradicional.

E antes deles, o Duque de Palmela, Saldanha, os Costa cabral, o Bispo de Viseu, um dos Patriarcas de Lisboa etc.
 
Tanta gente falando em maçonaria, qual é a função da maçonaria no Brasil. E que tipo de organização eles são civil ou governamental? O que é que eles fazem? Ouvi falá que são maus...
 
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