domingo, junho 24, 2007



RESPOSTA A UM LEITOR


Um leitor com o pseudónimo de “miroma” colocou-me algumas questões nos comentários sobre a entrevista do líder do PNR à TSF.
Pela importância respondo-lhe, aqui, na primeira página (chamemos-lhe assim).


Sr miroma:
Fico feliz por acompanhar a leitura das minhas peças através do Portugal Club.
O que publiquei foi aconselhar todos os leitores do “www.estadonovo.blogspot.com” a ouvirem a entrevista do dirigente do PNR, José Pinto-Coelho, na TSF.
Há duas ilações que retirei desta entrevista: a primeira foi sentir o grande à vontade com que Pinto Coelho se pautou nas respostas e a segunda no facto de ter estado bem documentado.
Pinto Coelho é um político recente no campo mediático mas já demonstram grande maturidade e postura neste sector da actividade política.
Há aspectos na sua entrevista com as quais – pessoalmente - não concordo. Mantenho sérias reservas a uma polícia militarizada e discordo em absoluto com as polícias municipais.
Quanto à questão da imigração –tema que a jornalista focou sistematicamente – acho que o PNR ainda não encontrou uma forma clara de explicar o “como e porquê” das suas posições. E, como tem sido ele (Pinto Coelho) a única cara mediática do PNR, toda a linha programática do Partido fica englobada nesta falta de clarificação. Dizer que é contra, mas que também não está contra, é algo confuso para quem não conheça o PNR. E, o partido e o pensamento Nacionalista, têm de crescer – nem há outra forma … - com a adesão da população. Se esta não entender as mensagens, dificilmente adere às linhas programáticas propostas.

Entendo, também, que definir o pensamento Nacionalista apenas como pessoas que “amam a Nação” e que a “colocam acima de tudo” sejam o suficiente para cativar a população para a causa Nacionalista. Isso, é, também, o que todos os políticos –demagogicamente !!! – dizem.
È necessário explicar o que é ser Nacionalista e o que difere este pensamento político dos restantes. Aliás, é necessário e urgente que os Nacionalistas encontrem, em conjunto e em amplos debates internos, a definição do que é ser Nacionalista e quais as linhas orientadoras deste pensamento político.
Para que o pensamento Nacionalista – refiro-me ao geral e não a um único partido – seja uma realidade e com peso político é necessário que esse peso se espelhe em votos. Para isso, é necessário que uma grande parte da população adira a esse pensamento.

Para que haja esse apoio populacional é necessário que se diga claramente quem somos e o que queremos. E, muito especialmente, dizer o que queremos construir dentro do sistema Democrático para que, de uma vez por todas, não sejamos conotados com pensamentos fascistas ou fascizantes. Ou então, os que seguem tais linhas, que se assumam de uma vez por todas e se apresentem, abertamente, à população como tal.
Eu não concebo o conceito Nacionalista que não seja englobado num sistema Democrático.
Sou a favor – CLARAMENTE !!! - da Democracia. Sou é crítico das políticas que nos têm (des)governado ao logo dos últimos 33 anos.
Manuel Abrantes

Nota: como me têm dito que “falo, falo ” – ou melhor: escrevo, escrevo – mas que nunca dei a cara, então, a partir de agora todos os meus textos que definam linhas pessoais de pensamento, meramente, político-ideológicos, serão acompanhados do respectivo rosto de quem os escreve.
MA



Comentários:
Meu Caro Abrantes
Concordo consigo, o PNR como partido, terá que esclarecer a população quais as directivas e as diferenças em relação aos partidos de pensamento único. Os tempos mudaram, sistemas ditatoriais deixaram de ser validos, o Nacionalismo terá que estar integrado num sistema democrático, só assim se podera atingir os objectivos.

Saudações nacionalistas

Viva a Portugal
Viva ao Nacionalismo Democratico
 
Manuel Abrantes
Continue a defender esta linha.
Abraço de alguem que lhe pede desculpa do anonimato.
O Nacionalismo Democrático não é bem visto por certa especie de gente.
 
Meus senhores(as)
As estratégias políticas têm de se situar no espaço e no tempo.
Portugal, hoje, está completamente inserido nas políticas europeias. Por isso, qualquer estratégia política tem de passar nesse sentido.
A Democracia, como sistema político, faz parte do tempo actual. È dentro deste princípio que o Nacionalismo se tem de implantar.
O Nacionalismo tem de se implantar como uma alternativa de futuro para que possa vir a ser, ele próprio, o futuro.
Por isso – caros amigos – não há, actualmente, outro tipo de Nacionalismo que não seja o Democrático.
O que o Nacionalismo e os nacionalistas têm como “combate” é o de apresentarem alternativas credíveis à actual bagunça política deste sistema.
Os sistemas políticos são feitos e conduzidos pelo homem. Nenhum sistema político se criou por ele mesmo.
O sistema Democrático em Portugal não tem culpa das políticas erradas, feitas por quem o tem dominado.
Se o sistema está corrupto, foram os políticos que o corromperam.
A Democracia não tem culpa das barbaridades e das incompetências de quem a tem governado.
Os Nacionalistas só têm de provar que governariam melhor a Democracia em Portugal do que tem sido feito até aqui.
E não é necessário afirmar o Nacionalismo Democrático. No espaço onde nos inserimos, e no tempo presente, não há outra forma de fazer política.
Quem pensar o contrário, apenas anda a pregar utopias balofas que não fazem qualquer sentido nos tempos que correm.
Manuel Abrantes
 
Caro Abrantes. Bom Domingo.
Precisa retificar se possivel é www.portugalnoticias.com no caso de http://portugalnoticias.com estou indo de novo ao Portugalclub.
Desculpe o incomodo. Casimiro
 
Sr Abrantes essa foto tem pelo menos 15 anos!
Um abraço
 
hehehe , quando os argumentos faltam , o amigo abrantes é culpado por ter cao e por nao o ter ! força camarada abrantes !
 
Caro Abrantes, parabéns pelo blogue que é lúcido e inteligente. Concordo com quase tudo aquilo que defende mas neste momento sinto-me apoiante total do sr. Pinto Coelho, bem como o senhor é.
Eu não vejo o que está por clarificar na imigração? Aqui não posso concordar nada consigo, porque o P. Coelho já foi imigrante e está farto de explicar que nada tem contra os imigrantes em si ou contra o facto de haver imigração, mas que está contra a invasão de imigrantes provocada por políticas irresponsáveis de portas abertas. Acho que é clara a distinção entre encarar a imigração moderada como normal e opor-se à invasão imigrante ou ao excesso dela.
No assunto dos polícias eu não concordo nem discordo porque não percebo nada disso mas admiro a sua coragem de propor soluções com muita ousadia na tentativa de garantir a segurança dos portugueses que afinal é a preocupação nossa.
Eu sei que não podemos todos concorar com tudo mas sei que concordamos com aquilo que é principal, mas neste caso, como leitora sua não pude deixar de intervir quando disse que não está clara a posição do PNR em face à imigração. Afinal é o único partido que tem coragem de apresentar um cartaz e uma cara a combater a invasão que nos está a destruir.
Atentamente,
Cláudia
 
Cláudia:
Que o PNR tem tido a coragem de dizer o que muitos milhões de Portugueses pensam é uma verdade.
Pessoalmente, entendo que o PNR deve apresentar – tem juristas suficientes para isso – um alternativa à actual Lei da Imigração ou propor as alterações que achar necessárias.
Não pode dizer que é contra e pronto!
Tem de apresentar alternativas.
Assim os Portugueses saberão, de uma vez por todas, quais as linhas do partido para a problemática da imigração.
 
Definam claramente o que é Democracia e o que é Nacionalismo.

É preciso clarificar para não criar confusões.

Não misturar alhos com bogalhos!

A colagem que é feita ao PNR é sempre a da ideologia nazi. Basta ler e ouvir as reportagens jornaleiras para se encontrar titulos tipo "a extrema-direita neo-nazi, os cabeças rapadas ..." e é isto que retrai o povo a participar nas iniciativas do PNR.

É desta carga que o PNR se tem de livrar, pois caso contrario não vai a lado algum.

Todos sabemos que o povo na sua maioria concorda com o pensamento nacionalista.
Seja em que circunstâncias for os portugueses têm de estar primeiro.

8% do mercado de trabalho é ocupado por imigrantes. Preocupante.

Há também que definir claramente o que se entende por ser Português.

Uma criança filha de um Português e uma Angolana, é Português ou Angolano?

O que pensa o PNR de todos aqueles que vieram das ex-colonias, pretos, brancos, amarelos, mestiços, etc, nacionais e naturais desses paises, que devido aos abrileiros fugiram para cá. São imigrantes? Terão estatuto especial? São Portugueses?

Parece-me claro que é preciso polícia na rua, agora se é municipal ou não ...

"Portugal, hoje, está completamente inserido nas políticas europeias. Por isso, qualquer estratégia política tem de passar nesse sentido."

Qual sentido? O do mercado global? O de ficarmos sem nada?

Portugal sempre.
AP
 
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