segunda-feira, junho 25, 2007
TRATADO DE REFORMA” DA UNIÃO EUROPEIA
JÁ GERA POLÉMICA NAS HOSTES DO PSD.
Ainda o intitulado “Tratado de Reforma” não está redigido nas suas alegações finais e já está o “baile armado” nas hostes do PSD.
O líder dos sociais-democratas, Marques Mendes, defende um referendo para a ratificação de um novo Tratado da União Europeia (Tratado de Reforma), cuja elaboração vai estar a cargo da presidência portuguesa no segundo semestre, como uma posição «séria, coerente, responsável e do maior interesse nacional”.
Para Marque Mendes isto significaria “saudar o acordo alcançado, apoiar o governo nos esforços para que Portugal faça uma boa presidência e que se cumpram os compromissos assumidos por todos os partidos, há dois anos, para que se dê a palavra ao povo”.
Mas, o barrosista e deputado, José Matos Correia, antigo chefe de gabinete de José Manuel Durão Barroso no PSD, disse ao Diário de Notícias que “os referendos existem em função de decisões políticas que têm que ser tomadas, mas se chegarmos à conclusão de que não são necessários, se as circunstâncias não o exigirem, podemos passar bem sem eles."
Para o deputado "não se sabe ainda o que vai ser o novo tratado da União Europeia, pelo que não percebo como é que se pode exigir um referendo ao que não existe."
Também o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Durão Barroso, Martins da Cruz, recorda que "a adesão, o Tratado de Maastricht ou a adopção do euro não foram referendados" acrescentando que "estar, desde já, a exigir um referendo sem se saber o que vai ser o tratado é estar a limitar a margem de manobra da presidência portuguesa, que tem que dirigir os trabalhos da Conferência Intergovernamental que vai aprovar o texto”.
SE TIVESSEM PROMOVIDO REFERENDO AO EURO E AO TRATADO DE MAASTRICHT…
O ex-ministro de Durão Barroso é capaz de ter toda a razão. Se tivesse existido referendos em todos os países que, na altura compunham a UE, sobre o Tratado de Maastricht e a adesão ao euro, era capaz destas duas situações não se encontrarem em vigor nos dias de hoje. As populações europeias tinham dado um “grande nega” e não tinham sido necessárias grandes discussões sobre os temas.
Mas não foram chamadas para esse efeito e os políticos resolveram tudo entre eles.
Bem ou mal tinha sido uma decisão das populações. E são elas que compõem a base principal da União Europeia e não a classe política dirigente.
As decisões europeístas são fruto dos dirigentes políticos e não das populações dos respectivos países. E, não é por acaso que, essas mesmas populações, vivem arredadas das políticas Europeias. Podemos constatar esse facto nas baixas participações em actos eleitorais para o Parlamento Europeu.
As populações pagam, e levam com as políticas europeísta, mas são os políticos que põem e dispõem como querem e lhes apetece.
Façam lá o tratado, ou como lhes queiram chamar, mas não obriguem as populações a ter de “chupa” com mais aberrações sem ter sido ouvida.
Respeitem o Povo. Não tenham medo dele.
E não me venham dizer que não o fazem pelos, previsíveis, números elevados de abstenção referendária. È que, se pensarmos assim, também tinha-mos de acabar com os restantes actos eleitorais. E lá se ia a Democracia.
Cabe à classe política mobilizar a participação das populações e não desmobiliza-las.
Manuel Abrantes
JÁ GERA POLÉMICA NAS HOSTES DO PSD.
Ainda o intitulado “Tratado de Reforma” não está redigido nas suas alegações finais e já está o “baile armado” nas hostes do PSD.
O líder dos sociais-democratas, Marques Mendes, defende um referendo para a ratificação de um novo Tratado da União Europeia (Tratado de Reforma), cuja elaboração vai estar a cargo da presidência portuguesa no segundo semestre, como uma posição «séria, coerente, responsável e do maior interesse nacional”.
Para Marque Mendes isto significaria “saudar o acordo alcançado, apoiar o governo nos esforços para que Portugal faça uma boa presidência e que se cumpram os compromissos assumidos por todos os partidos, há dois anos, para que se dê a palavra ao povo”.
Mas, o barrosista e deputado, José Matos Correia, antigo chefe de gabinete de José Manuel Durão Barroso no PSD, disse ao Diário de Notícias que “os referendos existem em função de decisões políticas que têm que ser tomadas, mas se chegarmos à conclusão de que não são necessários, se as circunstâncias não o exigirem, podemos passar bem sem eles."
Para o deputado "não se sabe ainda o que vai ser o novo tratado da União Europeia, pelo que não percebo como é que se pode exigir um referendo ao que não existe."
Também o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Durão Barroso, Martins da Cruz, recorda que "a adesão, o Tratado de Maastricht ou a adopção do euro não foram referendados" acrescentando que "estar, desde já, a exigir um referendo sem se saber o que vai ser o tratado é estar a limitar a margem de manobra da presidência portuguesa, que tem que dirigir os trabalhos da Conferência Intergovernamental que vai aprovar o texto”.
SE TIVESSEM PROMOVIDO REFERENDO AO EURO E AO TRATADO DE MAASTRICHT…
O ex-ministro de Durão Barroso é capaz de ter toda a razão. Se tivesse existido referendos em todos os países que, na altura compunham a UE, sobre o Tratado de Maastricht e a adesão ao euro, era capaz destas duas situações não se encontrarem em vigor nos dias de hoje. As populações europeias tinham dado um “grande nega” e não tinham sido necessárias grandes discussões sobre os temas.
Mas não foram chamadas para esse efeito e os políticos resolveram tudo entre eles.
Bem ou mal tinha sido uma decisão das populações. E são elas que compõem a base principal da União Europeia e não a classe política dirigente.
As decisões europeístas são fruto dos dirigentes políticos e não das populações dos respectivos países. E, não é por acaso que, essas mesmas populações, vivem arredadas das políticas Europeias. Podemos constatar esse facto nas baixas participações em actos eleitorais para o Parlamento Europeu.
As populações pagam, e levam com as políticas europeísta, mas são os políticos que põem e dispõem como querem e lhes apetece.
Façam lá o tratado, ou como lhes queiram chamar, mas não obriguem as populações a ter de “chupa” com mais aberrações sem ter sido ouvida.
Respeitem o Povo. Não tenham medo dele.
E não me venham dizer que não o fazem pelos, previsíveis, números elevados de abstenção referendária. È que, se pensarmos assim, também tinha-mos de acabar com os restantes actos eleitorais. E lá se ia a Democracia.
Cabe à classe política mobilizar a participação das populações e não desmobiliza-las.
Manuel Abrantes
Comentários:
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A classe política (sem «classe» nenhuma) não tem quaisquer intenções democráticas, nem nunca as teve.
Neste momento, da esquerda à dita «direita» não-nacionalista, não passa de uma correia de transmissão dos Bilderbergers e de executantes da sua agenda de uma «nova ordem mundial».
Portugal, infelizmente, tem sido cobaia destes energúmenos desde o tristíssimo 25/4 (também por eles idealizado).
Assim, é de prever que não façam qualquer referendo que não possam controlar ou manipular por completo.
Polónia, as nossas orações estão contigo...
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Neste momento, da esquerda à dita «direita» não-nacionalista, não passa de uma correia de transmissão dos Bilderbergers e de executantes da sua agenda de uma «nova ordem mundial».
Portugal, infelizmente, tem sido cobaia destes energúmenos desde o tristíssimo 25/4 (também por eles idealizado).
Assim, é de prever que não façam qualquer referendo que não possam controlar ou manipular por completo.
Polónia, as nossas orações estão contigo...
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