quarta-feira, julho 11, 2007


CLIMA TENSO
ENTRE A IGREJA CATÓLICA E O GOVERNO SOCIALISTA



O clima entre a Igreja Católica e o Governo socialista de José Sócrates vai, lentamente, entrando em ruptura.
A Conferência Episcopal Portuguesa pediu uma audiência ao primeiro-ministro, José Sócrates, o que, até agora, não obteve qualquer resposta.
Os prelados têm criticado as políticas económicas que, segundo eles, têm levado ao aumento do desemprego e ao alastrar da pobreza em diversas zonas do País.
Um dos outros pontos que os Bispos têm levantado reside na regulamentação da Concordata e nas dificuldades que o Governo tem colocada às instituições de solidariedade social, geridas e fundadas pela Igreja Católica Portuguesa.

Um dos pontos mais polémicos reside no facto da Segurança Social, em diversos distritos, ter enviado cartas a padres para que efectuassem pagamento das respectivas contribuições, sem que o assunto esteja devidamente regulamentado no âmbito da Concordata.

D. Jorge Ortiga, da Conferência Episcopal, recusou a existência de um “clima de guerra”, entre a Igreja e o Governo, acrescentando que “a postura da Igreja é sempre a do diálogo e da concórdia”. Mas, não deixou de concluir que “alguns assuntos precisam de ser debatidos”.

A Igreja Católica tem razão na necessidade de debater e de clarificar as regras nas instituições de solidariedade social geridas por si. Até porque são inúmeras e, infelizmente, o avolumar de problemas, devido ao aumento de quem a elas se socorre, traz a necessidade de mais apoios e de novas medidas.
E, quem conhecer a realidade destas instituições constata que, dia a dia, os que delas se socorrem já não são as chamadas classes mais desfavorecidas socialmente, mas sim, um enorme fluxo da chamada classe média, que vê a sua condição baixar de dia para dia.
È uma nova realidade para a qual estas instituições não estavam preparadas.

Contudo, quanto às contribuições dos sacerdotes o assunto deve ser clarificado. Até porque, mesmo eu sendo Católico, entendo que as contribuições devem ser pagas por todos sem excepção. Um sacerdote não deve estar isento do pagamento das suas contribuições. È um cidadão com direitos e deveres como qualquer outro.

São assuntos que nenhum governo se deve furtar. Até porque, se o Estado é laico pela Constituição, o Povo Português, na sua maioria, não o é. E, isto, deve ser respeitado. A Igreja Católica não pode ser encarada como mais uma igual a tantas outras. A Igreja Católica faz parte da história Nacional, dos costumes e da Fé do nosso Povo.
E, isto, por mais que alguns o queiram renegar é um facto que não pode ser contestado.

Tal como afirmou, D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, no final da reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, “a Igreja não é uma instituição qualquer”, acrescentando que “o peso da Igreja na sociedade portuguesa não é o Estado que o define”.

E para aqueles que me vão dizer que as Igrejas estão vazias, desde já lhes repondo que a Fé de um povo – seja ele qual for - não se mede pelas presenças físicas nas Igrejas, Mesquitas ou Sinagogas.
Manuel Abrantes


Comentários:
Caro Amigo Manuel Abrantes, desculpe incomoda-lo. Gostaria que altera-se o endereço do PORTUGAL Noticias. O Correto é www.portugalnoticias.com do geito que está http://portugalnoticias.com abre em PORTUGALCLUB se não for incomodo agradeço. Obrigado Casimiro Rodrigues
 
Já está tudo ok.
Portugal Noticias, on-line apartir do Esrado Novo.
 
Belo post. Os meus parabéns.
Leitor de seu blogue, venho intervir pela 1ª vez.

Também sou católico. Esta questão de termos um Estado laico, tem mais que se lhe diga... Esta "proclamação" de que Portugal é um Estado laico está estabelecida numa Constituição que continua refém dos activistas revolucionários da época do 25Abril.

Quando e onde foi verdadeiramente consultado o Povo Português, para decidir o que queria? Todos sabemos como, "democraticamente", se enganam as pessoas e se vicia o seu sentir e o seu pensar...

O que interessa nesta questão - como em tantas outras, fundamentais da vida em sociedade, maxime, da vida num País - é o que autenticamente pensa e sente o Povo,a maioria profunda da Nação, e não o que, por esse Povo, decidem os arautos arrivistas que se apoderam do aparelho de estado e impõem o seu pensamento através da demagogia e da vil mentira!

Infelizmente, os mecanismos de controlo que os políticos do poder usam tão habilmente, amordaçam os cidadãos e não os deixam expressar livremente a sua opinião.
Não fôra essa mordaça, já muitos vendilhões da Pátria estariam noutros empregos...

Um abraço, in corde Jesu.
M.Trigueiros
 
Concordo com o senhor M. Trigueiros.
Estado Laico ou não, os Portugueses não foram chamados sobre o assunto. Nem neste caso nem na esmagadora maioria de outros.
Elege-se os políticos e depois, eles, que façam como quiserem.
Isto, mesmo que façam tudo ao contrário do que prometeram para serem eleitos.
 
Prof. Dr. António de Oliveira Salazar ele (Ditador) segundo dizem ao pé do do Sr.(Engº) José Socrates é um menino do couro. Após 1969, 37 Anos sem História,Portugal perdido na floresta bem negra.
 
A Igreja têm que tomar uma posição forte,consultar o mundo Católico Português,(referendo).
 
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