sexta-feira, julho 13, 2007


PROJECTO AEROPORTO DE ALCOCHETE
MAIS EMPERRADO DO QUE OS HORÁRIOS DOS AVIÕES NOS PERÍODOS DE PONTA

Já lá vai mais de trinta dias que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, atribuiu ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil -. LNEC a incumbência de realizar o estudo para o novo aeroporto internacional em Alcochete.

Segundo os responsáveis do LNEC – estes - ainda não sabem se vale a pena ou não realizar este estudo. Para isso – e segundo os responsáveis do LNEC – já enviaram duas cartas ao ministério a perguntar se os terrenos estão, na verdade, livres ou não para esse fim. Até ao momento ainda não obtiveram nenhuma resposta.

O LNEC enviou, também, a 29 de Junho, uma outra carta ao ministro da Defesa, Severiano Teixeira, para saber dados sobre a possibilidade de utilizar o campo de tiro para um novo aeroporto. Até porque, no momento, esses terrenos estão ao serviço das Forças Armadas para treino de bombardeamentos pesados.
Dessa carta também não há resposta. Isto, porque, e segundo fonte do ministério da Defesa, o respectivo ministro, Severiano Teixeira, resolveu decidiu pedir informações à Força Aérea e a outros serviços militares.

Claro que não se pode elaborar qualquer estudo sem a respectiva autorização dos utilizadores do espaço. Até porque, é uma zona militar onde se treinam armas ligeiras e pesadas e os capacetes dos engenheiros não são à prova de bala.

Com isto tudo já lá vai mais de um mês e o prazo concedido pelo ministro das Obras Públicas para se elaborar um estudo é de seis meses. E, também, não nos podemos esquecer que estamos em pleno período de férias.

Não quero ser pessimista. Mas, para mim, esta hipótese de estudo não passou dum “calar de boca” sobre os que defendem a procura de alternativas à Ota.
E, os que defendem alternativas à Ota, não o são porque embirraram com esta zona, mas sim, porque defendem transparência num processo que vai entrar nos bolsos de todos os contribuintes.

Isto, dá-me a ideia de que é Ota e nada mais. Tudo o resto é para entreter.
Se aparecer alternativas mais credíveis à Ota, vai ser difícil alguém explicar aos portugueses os porquês das razões para que se construa na Ota e não noutro lugar. E, muito especialmente, será difícil de explicar aos que já investiram em terrenos, considerando o projecto Ota como um facto consumado.
È que os milhões (dinheiro) têm muito peso…
Manuel Abrantes


Comentários:
Nem vale apena fazer os estudos senão acaba-lhes o tacho.
 
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