quinta-feira, agosto 09, 2007

MÉDICOS, ENFERMEIROS E RESTANTE PESSOAL ESPECIALIZADO PARA O OLHO DA RUA.
-Já falta pouco para os 160.000 novos postos de trabalho prometidos pelo Sócrates…
Segundo o “Diário Económico” o Ministério da Saúde vai dispensar 180 médicos e 3.000 enfermeiros.
Esta medida engloba-se no novo diploma sobre a Estatuto do Serviço Nacional de Saúde que entrou em vigor em 1 de Agosto.
Para fazer cumprir esta medida governativa as administrações regionais de saúde já enviaram para os hospitais e centros debaixo da sua tutela a ordem de dispensa dos funcionários contratados a termo. A medida prevê a dispensa de cerca de 10.000 funcionários onde se inclui mais de três mil enfermeiros e 180 médicos.
Segundo transcreve o “Diário Económico” e citando fonte oficial do Ministério da Saúde a medida “serve para cumprir necessidades excepcionais dos serviços e agora vão acabar, porque o Governo pretende reduzir a precariedade no sector”.
Quando não existe hospital nem centro de saúde que não reclame pela falta de funcionários especializados o governo resolve tomar mais uma medida economicistas: pôr no olha da rua tudo o que poder.
Será que, com a redução de pessoal especializado, não estamos a conduzir o serviço público de saúde para uma rotura completa?
E, quando se entra em rotura nos serviços, não estamos a criar as condições para, depois, podermos justificar os respectivos encerramentos ?
E com estes encerramentos não estamos a abrir as portas para a implantação de estabelecimentos de saúde privados nas zonas onde os serviços públicos foram encerrados?
Estas medidas economicistas são meramente para a redução do défice ou representam, também, a pressão e as manobras do sector privado da saúde?
São todas estas questões que urge alguém responder.
Provavelmente não são necessárias respostas porque não é necessário ser muito inteligente, nem ser um entendido na causa politica, para as saber de antemão.
Até porque, a iniciativa privada no sector da saúde, para além dos campos abertos para se instalarem, necessitam de uma procura de emprego dos trabalhadores especializados superior à oferta. Isto, para provocar baixos salários nos enfermeiros, médicos e outros especializados.
E onde é que foram aprender isto?
Com a vizinha Espanha. Pois claro!
Porque é que acham que um grande número de médicos e enfermeiros espanhóis se deslocaram para Portugal?
Não foi pelo clima nem pela simpatia dos portugueses nem, muito menos, por mera filantropia.
Manuel Abrantes
-Já falta pouco para os 160.000 novos postos de trabalho prometidos pelo Sócrates…
Segundo o “Diário Económico” o Ministério da Saúde vai dispensar 180 médicos e 3.000 enfermeiros.
Esta medida engloba-se no novo diploma sobre a Estatuto do Serviço Nacional de Saúde que entrou em vigor em 1 de Agosto.
Para fazer cumprir esta medida governativa as administrações regionais de saúde já enviaram para os hospitais e centros debaixo da sua tutela a ordem de dispensa dos funcionários contratados a termo. A medida prevê a dispensa de cerca de 10.000 funcionários onde se inclui mais de três mil enfermeiros e 180 médicos.
Segundo transcreve o “Diário Económico” e citando fonte oficial do Ministério da Saúde a medida “serve para cumprir necessidades excepcionais dos serviços e agora vão acabar, porque o Governo pretende reduzir a precariedade no sector”.
Quando não existe hospital nem centro de saúde que não reclame pela falta de funcionários especializados o governo resolve tomar mais uma medida economicistas: pôr no olha da rua tudo o que poder.
Será que, com a redução de pessoal especializado, não estamos a conduzir o serviço público de saúde para uma rotura completa?
E, quando se entra em rotura nos serviços, não estamos a criar as condições para, depois, podermos justificar os respectivos encerramentos ?
E com estes encerramentos não estamos a abrir as portas para a implantação de estabelecimentos de saúde privados nas zonas onde os serviços públicos foram encerrados?
Estas medidas economicistas são meramente para a redução do défice ou representam, também, a pressão e as manobras do sector privado da saúde?
São todas estas questões que urge alguém responder.
Provavelmente não são necessárias respostas porque não é necessário ser muito inteligente, nem ser um entendido na causa politica, para as saber de antemão.
Até porque, a iniciativa privada no sector da saúde, para além dos campos abertos para se instalarem, necessitam de uma procura de emprego dos trabalhadores especializados superior à oferta. Isto, para provocar baixos salários nos enfermeiros, médicos e outros especializados.
E onde é que foram aprender isto?
Com a vizinha Espanha. Pois claro!
Porque é que acham que um grande número de médicos e enfermeiros espanhóis se deslocaram para Portugal?
Não foi pelo clima nem pela simpatia dos portugueses nem, muito menos, por mera filantropia.
Manuel Abrantes
Comentários:
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Meu Caro
Manuel Abrantes
Quando esta manhã, ouvi esta notícia, até fiquei banzado.
Então ainda ontem ou antesdontem vi na Televisão, uma notícia em que andavam à procura de médicos num país da América do Sul para virem colmatar as falhas e depois oiço esta de dispensar médicos e enfermeiros, mas está tudo maluco ou eu de vez, já nem sei onde ando?
Todos os dias vem notícias a público a queixarem-se de falta destes profissionais e depois ouvem-se destas, mas a norma agora é substituir os portugueses por estrangeiros, mas o que é que se passa nesta terra, anda tudo na passa ou está tudo bêbado?
Caro Abrantes, eu acho que o melhor é porem os que ainda tem alguma saúde mental, nos manicómios que restam (também não serão precisos muitos), e deixar os malucos à solta, assim é que não se compreende nada.
Parece-me que este país perdeu completamente o rumo, de tanta estupidez cometida nestes 33 anos, acabou por saltar a agulha à bússola.
Estamos tramados.
Cumprimentos.
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Manuel Abrantes
Quando esta manhã, ouvi esta notícia, até fiquei banzado.
Então ainda ontem ou antesdontem vi na Televisão, uma notícia em que andavam à procura de médicos num país da América do Sul para virem colmatar as falhas e depois oiço esta de dispensar médicos e enfermeiros, mas está tudo maluco ou eu de vez, já nem sei onde ando?
Todos os dias vem notícias a público a queixarem-se de falta destes profissionais e depois ouvem-se destas, mas a norma agora é substituir os portugueses por estrangeiros, mas o que é que se passa nesta terra, anda tudo na passa ou está tudo bêbado?
Caro Abrantes, eu acho que o melhor é porem os que ainda tem alguma saúde mental, nos manicómios que restam (também não serão precisos muitos), e deixar os malucos à solta, assim é que não se compreende nada.
Parece-me que este país perdeu completamente o rumo, de tanta estupidez cometida nestes 33 anos, acabou por saltar a agulha à bússola.
Estamos tramados.
Cumprimentos.
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