quarta-feira, setembro 19, 2007


MENDES-MENEZES
DO DIZ QUE DISSE ÀS RENÚNCIAS ASSINADAS EM BRANCO


Quem assistiu ontem ( terça-feira), na SIC-Notícias, ao debate entre Marques Mendes e Luís Filipe Menezes só pode retirar uma ideia clara: - No PSD existe, oficialmente, renúncias assinadas em branco aos eleitos para a Assembleia da República e Câmaras Municipais.

Marques Mendes na ânsia de atacar o seu adversário de partido, em dada altura, acusou-o de possuir na Câmara de Gaia renúncias de mandatos, assinadas em branco, de todos os vereadores eleitos pelas listas do PSD.
Luis Filipe Menezes não só confirmou o facto como disse que nunca tinha utilizado, “uma única vez”, essas renúncias assinadas em branco.
Contudo, o candidato à liderança do PSD e presidente da Câmara de Gaia foi peremptório em afirmar que essa “norma” sempre foi usual no PSD e que “há mais de 25 anos” que, todos os deputados eleitos na Assembleia da República, têm de assinar, também, uma renuncia em branco.
Marques Mendes não confirmou nem desmentiu. Calou-se!

Bem, agora começamos a perceber os porquês do silêncio dos contestatários das políticas internas no PSD quando ocupam cargos públicos de eleição.
Resta, agora, saber se os nomeados, quando o PSD é poder, também assinam renúncias em branco.
Talvez (???), por isso, quando o PSD é governo ou detém o poder numa câmara, não são habituais as vozes de protesto dos seus directores-gerais, membros dos Conselhos Directivos, etc, por si nomeados.
Começa a clarificar-se esse unanimismo nas ideias e nas estratégicas. Não foi assim senhor Cavaco Silva, ex-primeiro-ministro de Portugal ?


Esta “gaffe” política de Marques Mendes só veio dar mais uma arma poderosíssima aos seus adversários políticos do exterior. E digo “gaffe” política porque, este “segredo”, foi bem guardado durante – segundo afirmações de Filipe Menezes- mais de 25 anos. Isto, no caso dos deputados na Assembleia da República.
Mendes, na ânsia de destronar o seu opositor de partido “baixou as calças” à democracia interna existente no seu partido.
E assim anda a política partidária neste País. Continuemos ( eu não!) a votar neles que vamos por um bom caminho…

Nota final: Sempre quero ver, sobre o assunto das “renúncias em branco”, o que vão dizer e escrever os analistas políticos da “grande informação”.
Se o silencio for de ouro é porque esta demo-partidarite é de mer…

Manuel Abrantes

Comentários:
Mais do mesmo, que é sempre.
Abraço,
 
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